“Não seja bichinha” : a construção da imagem de corpos transgressores em peças publicitárias de perspectivas antagônicas

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Autor(es): dc.contributorCañas Chávez, Fidel Armando-
Autor(es): dc.creatorRamos, Pedro Henrique Medeiros-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:08:06Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:08:06Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-09-20-
Data de envio: dc.date.issued2023-09-20-
Data de envio: dc.date.issued2023-09-20-
Data de envio: dc.date.issued2022-12-14-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46518-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/875242-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada, 2022.-
Descrição: dc.description"Não seja bichinha", "Homem não chora", "Seja homem", "Não deixe que te desrespeite" e "Isso é coisa de mulherzinha", são algumas frases que indivíduos designados como homens ao nascer escutaram pelo menos uma vez em sua vida. Estes discursos, ouvidos desde a infância, têm o poder de provocar, estimular e moldar determinados comportamentos construindo uma personalidade baseada em um ideal de masculinidade estruturada em uma sociedade patriarcal e misógina. Partindo desse incômodo, o presente estudo tem como objetivo levantar reflexões sobre a construção da imagem de corpos transgressores, especialmente corpos LGBTQIA+ em peças publicitárias. Assim, analisa-se como as práticas discursivas, as imagens e estereótipos criados em peças publicitárias, incluindo suas representações e definições de papéis de gênero, são criadas para reforçar ideologias e discursos que mantêm um sistema desigual se tratando de gênero e sexualidade. À vista disso, foi selecionada duas amostras publicitárias, antagônicas em suas abordagens, ao tratar do tema gênero e sexualidade. Para o processo analítico, vincula-se à Análise de Discurso Crítica (FAIRCLOUGH, 2001) mobilizando os conceitos-chave da teoria: discurso, poder e ideologia. Ainda, como aporte teórico para as reflexões, foi levantado estudos sociais, teoria queer e estudos de gênero. Durante as análises, há atravessamentos nos conceitos de narrativização, falácias, deslegitimação e naturalização, processos esses que fortalecem uma ideologia de um pequeno grupo social dominante. Por fim, por meio desta pesquisa, é possível concluir que a mídia e o gênero publicitário têm uma grande responsabilidade ao fazer o uso de discursos para se comunicar com a sociedade. Desse modo, mediante os moldes de gênero, há uma toxicidade que está ligada à identidade masculina. Essa, por sua vez, pode ser tóxica para quem a valida, reforçando em outros indivíduos, e tóxica quando aplicada em si mesmo.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).-
Descrição: dc.description"Don't be a sissy," "Men don't cry," "Be a man," "Don't let them disrespect you," and "That's girl stuff," are some phrases that individuals designated as male at birth have heard at least once in their lives. These discourses, heard since childhood, have the power to provoke, stimulate, and shape certain behaviors, constructing a personality based on an ideal of masculinity structured in a patriarchal and misogynistic society. Starting from this discomfort, the present study aims to raise reflections on the construction of the image of transgressive bodies, especially LGBTQIA+ bodies in advertising pieces. Thus, we analyze how the discursive practices, images, and stereotypes created in advertising pieces, including their representations and definitions of gender roles, are created to reinforce ideologies and discourses that maintain an unequal system regarding gender and sexuality. In view of this, two advertising samples were selected, antagonistic in their approaches, in addressing the theme of gender and sexuality. For the analytical process, we link to Critical Discourse Analysis (FAIRCLOUGH, 2001) mobilizing the key concepts of the theory: discourse, power, and ideology. Additionally, as theoretical support for reflections, social studies, queer theory, and gender studies were raised. During the analyses, there are correlations with the concepts of narrativization, fallacies, delegitimization, and naturalization, processes that strengthen an ideology of a small dominant social group. Finally, through this research, it is possible to conclude that the media and the advertising genre have a great responsibility in using discourses to communicate with society. In this way, based on the gender patterns, there is a toxicity that is linked to male identity. This, in turn, can be toxic for those who validate it, reinforcing in other individuals, and toxic when applied to oneself.-
Descrição: dc.description"¡No seas una marica!", "¡Los hombres no lloran!", "¡Sé un hombre!", “No dejes que te desrespeten" y "¡Eso es de niñas!", son algunas frases que individuos designados como hombres al nacer escuchan al menos una vez en su vida. Estos discursos, escuchados desde la infancia, tienen el poder de provocar, estimular y moldear ciertos comportamientos construyendo una personalidad basada en un ideal de masculinidad estructurado en una sociedad patriarcal y misógina. Partiendo de este incómodo, el presente estudio tiene como objetivo levantar reflexiones sobre la construcción de la imagen de cuerpos transgresores, especialmente cuerpos LGBTQIA+ en piezas publicitarias. Así, se analiza cómo las prácticas discursivas, las imágenes y estereotipos creados en piezas publicitarias, incluyendo sus representaciones y definiciones de roles de género, son creadas para reforzar ideologías y discursos que mantienen un sistema desigual en cuanto al género y la sexualidad. A la vista de esto, se seleccionaron dos muestras publicitarias, antagónicas en sus abordajes, al tratar el tema de género y sexualidad. Para el proceso analítico, se vincula a la Análisis de Discurso Crítica (FAIRCLOUGH, 2001) movilizando los conceptos clave de la teoría: discurso, poder e ideología. Además, como aporte teórico para las reflexiones, se levantaron estudios sociales, teoría queer y estudios de género. Durante los análisis, se traspasa por los conceptos de narrativización, falacias, deslegitimación y naturalización, procesos estos que fortalecen una ideología de un pequeño grupo social dominante. Finalmente, a través de esta investigación, es posible concluir que los medios de comunicación y el género publicitario tienen una gran responsabilidad al hacer uso de discursos para comunicarse con la sociedad. De este modo, debido a los moldes de género, hay una toxicidad que está ligada a la identidad masculina. Esta, a su vez, puede ser tóxica para quienes la validan, reforzando en otros individuos, y tóxica cuando se aplica a sí misma.-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Letras (IL)-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (IL LET)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Linguística Aplicada-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectLGBTQIA+-
Palavras-chave: dc.subjectAnálise de discurso crítica-
Palavras-chave: dc.subjectPublicidade e propaganda-
Palavras-chave: dc.subjectGênero e sexualidade-
Título: dc.title“Não seja bichinha” : a construção da imagem de corpos transgressores em peças publicitárias de perspectivas antagônicas-
Título: dc.title“No seas maricón” : la construcción de la imagen de cuerpos transgresores en piezas publicitarias de perspectivas antagónicas-
Título: dc.title“Don’t be a sissy” : the construction of the image of transgressive bodies in advertising pieces from opposing perspectives-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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