Do tempo da terra comum ao espremimento : estudo sobre a lógica e o saber camponês na baixada cuiabana

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Autor(es): dc.contributorWoortmann, Ellen Fensterseifer-
Autor(es): dc.creatorAlmeida, Roberto Alves de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:05:06Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:05:06Z-
Data de envio: dc.date.issued2014-01-31-
Data de envio: dc.date.issued2014-01-31-
Data de envio: dc.date.issued2014-01-31-
Data de envio: dc.date.issued2005-04-18-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/15063-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/873868-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Gradução em Antropologia Social, 2005.-
Descrição: dc.descriptionEste trabalho se propõe a realizar uma interpretação antropológica de uma comunidade camponesa formada por herdeiros de várias sesmarias vizinhas, situada na Baixada Cuiabana, estado de Mato Grosso. A partir do recurso à memória coletiva descortinamos o processo histórico deste grupo, desde sua origem no fim do século XIX até os dias de hoje. Isto revelou a trajetória de um grupo que a partir de uma situação inicial de abundância de terras usufruídas de comum pelo grupo de parentes, aliado à proximidade do mercado, conseguem realizar por quase um século um modo de vida que denominam de „tempo da terra comum‟ ou „tempo de fartura‟. Com a entrada da fazenda criadora de gado na década de 1970 tem início um período de conflitos e perda de território, o „espremimento‟, que conduz a dissolução do antigo modo de vida e de sua prática produtiva, originando um atual „tempo de penúria‟. Com base nisto, buscamos compreender como a matriz cognitiva geral que informa todas as práticas cotidianas conseguiu acompanhar este processo de mudança. Nossa etnografia veio demonstrar um grupo que, ao contrário do que afirma a sociedade envolvente, mantêm e valoriza o seu saber ao mesmo tempo em que busca incorporar novidades que condizem com a lógica interna e que venham a trazer uma melhora na sua prática produtiva. Temos assim uma comunidade camponesa que apesar das inúmeras perdas sofridas é capaz de manter a tradição, agregando à mesma vários elementos da modernidade. Buscamos assim demonstrar que foi exatamente esta capacidade de adaptação que permitiu ao grupo se manter até hoje na terra de seus ancestrais. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionThis work aims to make an anthropological interpretation of a peasant community formed by the heirs of many neighbouring “sesmarias”, located in the outskirts of Cuiabá, in the state of Mato Grosso. With the recourse to collective memory we set light on the historical process of this group, from its origin in the late 19th century until nowadays. This has revealed the trajectory of a group whose initial situation of richness in the dispposal of land commonly shared by the kindred, allied to the proximity of the market, allowed them to have, for nearly a century, a mode of life they nominate “age of common land” or “age of abundance”. With the introduction of the cattle farm in the 1970´s a period of conflict and loss of land began, leading to the “squeezing” that caused the dissolution of the old mode of life and its productive practices, originating a present “age of penury”. Based on this, we seek to understand how the general cognitive matrix that informs all daily practices managed to follow this process of change. The ethnography describes a group that, contrary to what the encompassing society states, keeps and values its own knowledge, while it also seeks to incorporate novelties that come both to correspond to its internal logics and to improve its productive practice. Thus we are faced with a peasant community that, despite the great losses, is capable of keeping the tradition, while adding various modern elements to it. We try to show that it was exactly this capacity of adaptation that allowed the group to remain in the land of its ancestors until nowadays.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsAutorização concedida ao Repositório da Universidade de Brasília (RIUnB) pelo editor, em 10 de janeiro de 2014, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 3.0, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.-
Palavras-chave: dc.subjectCamponeses-
Palavras-chave: dc.subjectTradição oral-
Palavras-chave: dc.subjectAntropologia cultural-
Título: dc.titleDo tempo da terra comum ao espremimento : estudo sobre a lógica e o saber camponês na baixada cuiabana-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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