A política externa brasileira e a internacionalização das empresas de engenharia e construção na América do Sul, a partir de 2002

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorVaz, Alcides Costa-
Autor(es): dc.creatorVasconcellos, Patrícia Mara Cabral de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:04:36Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:04:36Z-
Data de envio: dc.date.issued2015-05-27-
Data de envio: dc.date.issued2015-05-27-
Data de envio: dc.date.issued2015-05-27-
Data de envio: dc.date.issued2015-03-03-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/18283-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.26512/2015.03.T.18283-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/873651-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2015.-
Descrição: dc.descriptionEsta tese analisa a atuação e a expansão das empresas de engenharia brasileiras na América do Sul, em especial, após 2002 e seu vínculo com a política externa brasileira. Neste sentido, o processo de internacionalização das empresas não se caracteriza somente por objetivos empresariais, na medida em que estas empresas podem ser intermediárias dos interesses nacionais e dos objetivos do governo. No Brasil, do início da internacionalização das empresas brasileiras à atualidade, as transnacionais despiram-se do caráter oligárquico e pejorativo (ao menos teoricamente) e passaram a compor uma aliança com o Estado para promover o desenvolvimento nacional e regional. O novo paradigma da Política Externa Brasileira, neodesenvolvimentista, conjuga-se a esta visão e revela as diretrizes da aliança Estado-Mercado para projetar o país no sistema internacional. Dessa forma, durante o governo Lula, o apoio ao processo de internacionalização foi enfatizado. Contudo, a relação de interesses entre o Estado e as construtoras brasileiras não é uma estratégia declarada. Assim, não há uma estratégia oficial, mas há elementos suficientemente claros, como os instrumentos de apoio financeiro e diplomáticos, para que se possa perceber a eleição do setor como estratégico (construção pesada) às proposições da política externa brasileira na região sul-americana. O setor de engenharia e construção incorporada ao projeto de integração regional é uma forma de estreitamento das relações bilaterais que viabilizam interesses brasileiros na região, tais como liderança no processo de integração regional, fortalecimento do capital político e expansão econômica. A metodologia da análise é baseada em pesquisa qualitativa e bibliográfica, em entrevistas e em pesquisa nos arquivos do Itamaraty. De modo geral, nota-se que o Estado brasileiro possui barreiras internas que prejudicam a eficácia dos mecanismos de apoio à internacionalização das empresas brasileiras e, consequentemente, dificultam a estratégia Empresa-Estado como a burocracia inoperante e a falta de transparência na relação público-privada. No âmbito externo, a internacionalização das construtoras apresenta aspectos positivos e negativos. É vertente de aproximação e de afastamento nas relações bilaterais. Da visão do processo, sobressai-se na América do Sul, a projeção de uma imagem negativa do Brasil caracterizada como país imperialista, expansionista e com um projeto de desenvolvimento que fere normas ambientais e desrespeita populações tradicionais. A credibilidade do Brasil e de suas empresas é afetada. Há falácias e desvios que devem ser corrigidos. De toda forma, nota-se que as construtoras brasileiras representam uma maneira de exercer a força econômica e os interesses do Estado Brasileiro na América do Sul.-
Descrição: dc.descriptionThis thesis analyzes the acting and the expansion of Brazilian engineering companies in South America - particularly after 2002 - as well as its bond with the Brazilian foreign policy. In this sense, the internationalization of the companies does not characterize itself as enterprise purpose, considering that these companies may be mediators for the national interests and the government goals. In Brazil, from the beginning of the internationalization of the Brazilian companies to the present, the transnational corporations have given up their oligarchical and pejorative precepts (at least in theory) and have started to arrange an alliance with the state to promote national and regional development. The new paradigm of the Brazilian Foreign Policy, which is new-developmentalist, conjugates itself to this vision and unveils the directions of the state-market alliance in order to project the country into the international system. This way, during Lula’s government, the support of the process of internationalization has been emphasized. However, the relationship of interests between the state and the Brazilian construction companies is not a declared strategy. As a result, there is not an official strategy but there are sufficiently clear elements that characterize this partnership - for instance the instruments of financial and diplomatic support. Therefore, it is possible to perceive the election of the heavy construction sector as strategic to the propositions of the Brazilian Foreign Policy in the South American region. Incorporating the engineering and construction sector in the regional integration project is a way of encouraging the bilateral relations that enable Brazilian interests in the region, such as leadership in the process of regional integration, the strengthening of political capital and economic expansion. The methodology of analysis is based on qualitative research, interviews and research in the Itamaraty archives. In a general way, it has been noted that the Brazilian state has internal barriers, which damage the efficacy of the mechanisms that support the internationalization of the Brazilian companies. Consequently, this raises difficulties in the company-state strategy - like inoperative bureaucracy and the lack of transparency in the public-private relation. Externally, the internationalization of the construction companies presents positive and negative aspects. It is a point of approximation and separation in the bilateral relations. From an overview of the process, stands out in South America a negative projection of Brazil, characterized as an imperialist and expansionist country with a development project that harms environmental laws and disrespects traditional populations. Brazil’s credibility and that of its companies is affected. There are misconceptions and diversions that need to be corrected. Anyhow, it has been noted that the Brazilian construction companies represent a way of exercising the economic power and the interests of the Brazilian state in South America.-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Relações Internacionais (IREL)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Relações Internacionais-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectEmpresas multinacionais-
Palavras-chave: dc.subjectBrasil - relações exteriores - América do Sul-
Palavras-chave: dc.subjectPolítica externa - Brasil-
Título: dc.titleA política externa brasileira e a internacionalização das empresas de engenharia e construção na América do Sul, a partir de 2002-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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