A situação sociolinguística e de letramento em língua nheengatu dos professores e alunos das escolas indígenas do município de Manaus, Amazonas

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSousa, Rosineide Magalhães de-
Autor(es): dc.creatorLima, Ademar dos Santos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:02:53Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:02:53Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-12-18-
Data de envio: dc.date.issued2023-12-18-
Data de envio: dc.date.issued2023-12-18-
Data de envio: dc.date.issued2022-12-04-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47041-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/872931-
Descrição: dc.descriptionDissertação (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2023.-
Descrição: dc.descriptionA Tese “A situação sociolinguística e de letramento em língua Nheengatu dos professores e alunos das escolas indígenas do município de Manaus, Amazonas” resulta de uma pesquisa com os Baré, povo indígena que habita no Baixo Rio Negro, Manaus, no estado do Amazonas, falantes bilíngues de português brasileiro e língua indígena Nheengatu pertencente ao Tronco Tupí da Família Linguística Tupí-Guarani subconjunto III. A população do grupo Baré do Baixo Rio Negro é composta de 728 pessoas, distribuídas por 3 comunidades Aru Waimí, Kunyatá Putira e Pisasú Sarusawa. O objetivo geral é conhecer a situação sociolinguística e de letramento em língua Nheengatu dos professores e alunos indígenas, os fenômenos sociolinguísticos e de letramento social entre esse grupo de falantes, as competências e habilidades linguísticas da oralidade, da compreensão, da leitura e da escrita em Nheengatu aprendidas por meio da modalidade de educação escolar indígena oferecida pelas escolas indígenas existentes nas comunidades bilíngues do Baixo rio Negro, Manaus. A pesquisa é de cunho qualitativo, mastambém é constituída de dados qualiquantitativos, e tem como base os estudos de Calvet (2002), Labov (2008), Tarallo (2003) e Paiva (2019). Também, apresenta uma etnografia participante e colaborativa, abordagem comunicativa de Dell Hymes (1972), Hanks (2008) e Cabalzar (1998). Os dados foram gerados qualitativa e quantitativamente a partir de observações, entrevistas e aplicação de questionários sociolinguísticos, com a finalidade de averiguar a situação sociolinguística e de letramento a partir de reflexões dos estudos de Bortoni-Ricardo (2004), Leffa (1988), Kleiman (1995), Soares (2003), Street, (2014) e Sousa (2021). O corpus investigado é composto de levantamento sociolinguístico e de letramento realizados com professores e estudantes Baré das escolas indígenas municipais Aru Waimí, Kunyatá Putira e Puranga Pisasú. Destaco para análise da Sociolinguística teóricos como Calvet (2002); Bagno (2017); Labov (1972; 2008); Bortoni-Ricardo, (2005; 2011; 2014); Hamel (1988; 1989; 1991); Sousa (2006; 2013; 2014; 2021); Fishman (1967); Gumperz (1962); Crystal (1998); Gonçalves (2018. Para bilinguismo RCNEI (1998); Ferreira (2008) e Hamel (1981). Sobre Educação Escolar Indígena: Cabalzar (1998); Grupioni (2002, 2003; 2006); acerca dos Baré Curt Nimuendajú (1983); Cruz (2011); Herrero e Fernandes (2015). Letramento: Brian Street (2007, 2014), Roxane Rojo (2009), Kleiman (1995), Soares (2003) e Sousa (2021), dentre outros. Constata-se que a situação sociolinguística dos colaboradores pesquisados é de bilinguismo equilibrado entre falantes de 28 a 56 anos, de bilinguismo intermediário entre falantes de 14 a 27 anos, e de bilinguismo incipiente entre falantes de 6 a 13 anos. A prática de letramento no contexto escolar e fora dele é de ecossocioletramento que ocorre através da interação socioecológica. Constata-se também a ocorrência dos fenômenos de deslocamento sociolinguístico e de alternância de códigos entre os falantes bilíngues das três comunidades. Os resultados permitem afirmar que a Sociolinguística e o Letramento têm importantes contribuições para construção e viabilização de um Currículo Escolar Indígena que venha atender aos anseios e necessidades do povo Baré do Baixo Rio Negro, assim como de elucidar os fenômenos sociolinguísticos e de ecossocioletramento que ocorrem nessas comunidades bilíngues, desde que os indígenas, professores e alunos sejam os principais mentores da proposta curricular da educação escolar indígena e acompanhem o processo de letramento e sua realização no contexto da realidade da educação escolar local.-
Descrição: dc.descriptionThe thesis “The sociolinguistic and literacy situation in the Nheengatu language of teachers and students of indigenous schools in the municipality of Manaus, Amazonas” resulted from a research with the Baré, indigenous people who live in Rio Negro Lower, Manaus, in the state of Amazonas, bilingual speakers of Brazilian Portuguese and Nheengatu indigenous language belonging to the Tupi Trunk Tupi-Guarani Linguistic Family subset III. The population of the Baré group of Baixo Rio Negro is 728 people distributed among 3 communities Aru Waimí, Kunyatá Putira and Pisasú Sarusawa. The general objective was to know the sociolinguistic and literacy situation in the Nheengatu language of indigenous teachers and students, the sociolinguistic and social literacy phenomena among this group of speakers, the competences and linguistic abilities of orality, comprehension, reading and writing in Nheengatu learned through the indigenous school education modality offered by indigenous schools in the bilingual communities of Baixo Rio Negro, Manaus. The research is qualitative in nature, but also consists of quantitative and quantitative data, based on studies by Calvet (2002), Labov (2008), Tarallo (2003) and Paiva (2019). It also presents a participatory and collaborative ethnography based on the communicative approach of Dell Hymes (1972), Hanks (2008) and Cabalzar (1998). Data were generated qualitatively and quantitatively from observations, interviews and application of sociolinguistic questionnaires, which aimed at a sociolinguistic and literacy study and was adapted from reflections from studies by Bordoni-Ricardo (2004), Leffa (1988), Kleiman (1995), Soares (2003), Street, (2014) and Sousa (2021). The investigated corpus is composed of a sociolinguistic and literacy survey carried out with Baré teachers and students, from the indigenous municipal schools Aru Waimí, Kunyatá Putira and Puranga Pisasú. I highlight for the analysis of Sociolinguistics theorists such as Calvet (2002); Bagno (2017); Labov (1972; 2008); Bortoni-Ricardo, (2005; 2011; 2014); Hamel (1988; 1989; 1991); Sousa (2006; 2013; 2014; 2021); Fishman (1972); Gumperz (1962); Crystal (1998); Gonçalves (2018. For bilingualism RCNEI (1998); Ferreira (2008) and Hamel (1981). On Indigenous School Education: Cabalzar (1998); Grupioni (2002, 2003; 2006); about the Baré Curt Nimuendajú (1983); Cruz (2011); Herrero and Fernandes (2015). Literacy: Brian Street (2007, 2014), Roxane Rojo (2009), Kleiman (1995), Soares (2003) and Sousa (2021), among others. It appears that the sociolinguistic situation of the surveyed collaborators is one of balanced bilingualism among speakers aged 28 to 56 years, intermediate bilingualism among speakers aged 14 to 27 years, and incipient bilingualism among speakers aged 6 to 13 years. The practice of literacy in the school context and outside it is eco-socioliteracy that occurs through socio-ecological interaction. It is also noted the occurrence of sociolinguistic displacement phenomena and code switching among the bilingual speakers of the three communities. The results allow us to affirm that Sociolinguistics and Literacy have important contributions to the construction and feasibility of an Indigenous School Curriculum that will meet the desires and needs of the Baré people of Baixo Rio Negro, as well as to elucidate the sociolinguistic and eco-socioliteracy phenomena that occur in these bilingual communities, provided that Indigenous people, teachers and students are the main mentors of the curriculum proposal for indigenous school education and accompany the literacy process and its realization in the context of the reality of local school education.-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Letras (IL)-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (IL LIP)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Linguística-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectSociolinguística - Amazonas-
Palavras-chave: dc.subjectIndígenas - educação-
Palavras-chave: dc.subjectLetramento - aspectos sociais-
Palavras-chave: dc.subjectLínguas indígenas-
Título: dc.titleA situação sociolinguística e de letramento em língua nheengatu dos professores e alunos das escolas indígenas do município de Manaus, Amazonas-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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