Enquadramentos e Advocacy sobre o genocídio de jovens negros : análise da cobertura da Folha de S. Paulo

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Autor(es): dc.contributorMoura, Dione Oliveira-
Autor(es): dc.creatorQuirino, Kelly Tatiane Martins-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T15:01:02Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T15:01:02Z-
Data de envio: dc.date.issued2018-05-18-
Data de envio: dc.date.issued2018-05-18-
Data de envio: dc.date.issued2018-05-18-
Data de envio: dc.date.issued2017-12-08-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/31914-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/872192-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de pós-graduação em Comunicação, 2017.-
Descrição: dc.descriptionTexto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo restrito: Capítulos 4, 5 e 6.-
Descrição: dc.descriptionA presente pesquisa faz uma análise de enquadramento dos autos de resistência no jornal Folha de S. Paulo para verificar se há interseccionalidade de gênero, raça e classe nas notícias que citam os autos de resistência. Este estudo parte da hipótese de que o enquadramento da Folha de S. Paulo não relaciona as notícias sobre os autos de resistência com a alta letalidade de jovens negros que aparecem nos dados do Mapa da Violência (2016), inclusão essa que permitiria entender de forma contextualizada o fenômeno do genocídio da juventude negra na cobertura jornalística. Foi realizada uma análise de conteúdo de notícias no período de janeiro de 2003 a julho de 2017. No total foram coletadas 133 notícias, dentre as quais 132 citaram os autos de resistência, 17 apenas citaram a raça, e apenas 5,3% das notícias citou a questão de classe. Nenhuma das notícias da Folha de S. Paulo sobre os autos de resistência relacionou esta questão com o fenômeno do genocídio da juventude negra. As CPIs da Câmara dos Deputados (2015) e do Senado (2016), que investigaram a alta letalidade dos jovens negros no Brasil, também não foram citadas. Também não houve nenhuma notícia que relacionou os autos de resistência com a redução da maioridade penal. A conclusão é que a Folha de S. Paulo faz um enquadramento episódico da cobertura: dentre 99 notícias, apenas 35 apresentam um enquadramento temático, ou seja, a cobertura não relaciona os autos de resistência com o genocídio dos jovens negros e os temas correlatos. A pesquisa também analisa dois episódios relacionados ao genocídio da juventude negra: a morte de Michael Brown em Ferguson, Missouri, Estados Unidos, e a Chacina de Cabula, Salvador, Bahia, Brasil, que são analisados por meio de análise de enquadramento dos jornais The New York Times e Folha de S. Paulo. Na cobertura da Folha, os dois fatos foram tratados em um enquadramento episódico e não dentro de um processo amplo, complexo e consequente do racismo. Já o The New York Times faz um enquadramento temático sobre a morte de Michael Brown. Também entrevistamos atores sociais que possuem vínculo com o tema, e explicamos como as práticas de advocacy, responsiveness e accountability estão relacionados aos temas correlatos sobre o fenômeno do genocídio dos jovens negros.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).-
Descrição: dc.descriptionThis study analyzes the framework of Autos de Resistência in the Folha de S. Paulo newspaper, in order to verify if there is an intersectionality of gender, race and class in news reports that cite autos de resistência. The research starts from the hypothesis that the framework of the Folha de S. Paulo does not relate news about autos de resistência to the high death rate of young black men, which is reported in the data of the Map of Violence (2016). This inclusion would permit a contextualized understanding of the phenomenon of the genocide of the black youth population in journalistic coverage. An analysis of the content of news reports was carried out in the period of January 2003 to July 2017. In total, 133 news reports were collected, among which 132 cited resistance to authority, only 17 cited race, and only 5, 3% cited the question of class. None of the news reports of the Folha de S. Paulo about autos de resistênica related this question to the phenomenon of the genocide of the black youth population. The parliamentary committees of inquiry of the Chamber of Deputies (2015) and of the Senate (2016), which investigated the high death rate of young black men in Brazil, were not cited also. In addition, there were not any news reports that related the resistance to authority to the reduction of criminal liability. The conclusion is that the Folha de S. Paulo presents an episodic framework of the coverage: among 99 news reports, only 35 present a thematic framework. In other words, the coverage does not relate resistance to authority with the genocide of young black men and related themes. The research also analyzes two episodes related to the genocide of the black youth population: the death of Michael Brown in Ferguson, Missouri, the United States, and the slaughter in Cabula, Salvador, Bahia, Brazil, which are analyzed based on the framework analysis of the The New York Times and the Folha de S. Paulo newspapers. In the coverage of the Folha, both facts were treated in an episodic framework and not as being part of a complex extensive process, which is a consequence of racism. In contrast, The New York Times constructs a thematic framework regarding the death of Michael Brown. We also interviewed social agents who are associated with the theme, and we explain how the practices of advocacy, responsiveness and accountability are related to other themes connected to the phenomenon of the genocide of young black men.-
Descrição: dc.descriptionLa recherche présent fait un analyse de l’approche des les Autos de Resistência (Actes de Résistance) dans le journal Folha de S. Paulo pour vérifier s’il existe quelque intersectionnalité de sexe, race et classe dans les nouvelles qui mentionnent ces registres. Cette étude part de l'hypothèse que l’approche de Folha de S. Paulo ne fait aucune corrélation entre les nouvelles sur les registres de les Autos de Resistência avec la létalité élevée des jeunes noirs qui apparaissent dans les données cartographiques de la violence (2016); cette inclusion permettrait quelqu’un de comprendre le phénomène du génocide de la jeunesse noire dans la couverture journalistique, d’une maniéré contextualisé. Une analyse du contenu des nouvelles a été effectuée de janvier 2003 à juillet 2017. Au total, 133 articles de presse ont été recueillis, parmi lesquels 132 ont cité les registres de la résistance à l'autorité, desquels 17 ont cité la race, et seulement 5,3% ont cité la question de classe. Aucun des reportages de Folha de S. Paulo sur les registres de la résistance à l'autorité n'a lié cette question au phénomène du génocide de la jeunesse noire. Les Commissions d'Enquête Parlementaire de la Chambre des Députés (2015) et du Sénat (2016), qui ont enquêté sur la létalité élevée de la jeunesse noire au Brésil, n'ont pas été mentionnés non plus. Il n'y avait pas de nouvelles qui reliaient les registres de la résistance à l'autorité à la réduction de la majorité pénale, non plus. La conclusion est que Folha de S. Paulo a fait une approche épisodique de la couverture: de 99 nouvelles, seulement 35 ont un approche thématique, ce qui signifie la couverture ne fait pas corrélation des registres de la résistance à l'autorité avec le génocide des jeunes noirs et des sujets connexes. La recherche analyse également deux épisodes liés au génocide des jeunes noirs: la mort de Michael Brown à Ferguson, Missouri, États-Unis, et l'abattage de Cabula, à Salvador, Bahia, Brésil; qui sont analysées à l'aide de l'analyse de l’approche des journaux The New York Times et Folha de S. Paulo. Dans la couverture de Folha, les deux faits ont été traités dans une approche épisodique et non dans un processus large, complexe et conséquent de racisme. The New York Times, en revanche, fait une approche thématique sur la mort de Michael Brown. Nous avons également interrogé les acteurs sociaux qui ont des liaisons avec le sujet et expliqué comment les pratiques de advocacy, responsiveness et accountability sont liées à des sujets connexes sur le phénomène du génocide de la jeunesse noire.-
Descrição: dc.descriptionFaculdade de Comunicação (FAC)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Comunicação-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectJornalismo-
Palavras-chave: dc.subjectRacismo-
Palavras-chave: dc.subjectGenocídio-
Palavras-chave: dc.subjectAdvocacy-
Título: dc.titleEnquadramentos e Advocacy sobre o genocídio de jovens negros : análise da cobertura da Folha de S. Paulo-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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