Envolvimento com a justiça por uso de drogas : da obrigação à reflexão, no contexto de intervenção psicossocial

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Autor(es): dc.contributorSudbrack, Maria Fátima Olivier-
Autor(es): dc.creatorSócrates, Adriana Barbosa-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T14:58:48Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T14:58:48Z-
Data de envio: dc.date.issued2016-07-23-
Data de envio: dc.date.issued2016-07-23-
Data de envio: dc.date.issued2016-07-23-
Data de envio: dc.date.issued2016-05-23-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/20954-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.26512/2016.05.T.20954-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/871296-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Psicologia Clínica e Cultura, 2016.-
Descrição: dc.descriptionA presente pesquisa tem como objetivo apresentar a contribuição teórico-metodológica da proposta de Grupo de Intervenção Psicossocial (GIP) para sujeitos que se envolveram com a Justiça por uso de drogas e discutir os alcances e limites do GIP enquanto dispositivo reflexivo no contexto da obrigação judicial imposta pelo Inciso III ‘comparecimento a grupo educativo’ do Artigo 28 da Lei 11.343/2006 como alternativa ao proibicionismo. Partimos da discussão teórica sobre as drogas em uma perspectiva multidisciplinar com a intenção de situar o sujeito do grupo na sua relação com as drogas no contexto da Justiça. O referencial teórico utilizado é a psicanálise que compreende o sujeito para além de seus atos e percebe o uso de drogas como atuação do uso da função das drogas no circuito pulsional, diante da ausência e ou insuficiência do pensar os pensamentos e aprender com as experiências. A partir da experiência de realização de vinte e seis GIPs como campo de pesquisa e trabalho de campo, definimos o recorte empírico de três destes GIPs e seus dezesseis participantes para análise hermenêutica neste estudo. Utilizamos como método investigativo de pesquisa qualitativa o arco/círculo hermenêutico (explicação, compreensão e interpretação) e a interpretação psicanalítica. Os resultados são apresentados em dois eixos de análise: 1) sistematização da experiência de realização dos grupos pelo roteiro de retratação e aplicabilidade do GIP e 2) discussão dos alcances e limites do GIP como dispositivo reflexivo e clínico. Apresentamos estes eixos por meio de quatro momentos do processo de intervenção à pesquisa: 1) a participação no Grupo de Intervenção Psicossocial; 2) os níveis interacionais e relacionais dos participantes com as drogas nos contextos; 3) a composição funcional mental do GIP enquanto dispositivo reflexivo e 4) o GIP como metabolizador da função da Justiça. Obtivemos como resultado: 1) a proposta metodológica do GIP: espaço e objeto intermediário como diferencial, 2) a relação dos participantes com as drogas nos contextos sociofamiliar e institucional da Justiça a partir da trilogia de Claude Olievenstein, 3) grupo como espaço intermediário e dispositivo clínico que revelou: 3.1) a composição do funcionamento mental dos GIPs e 3.2) o processo reflexivo possível entre a obrigação e a demanda e, 4) o GIP como metabolizador da função da Justiça pela (re)significação da intervenção grupal no contexto da Justiça convocando a Justiça Restaurativa em lugar da Justiça Retributiva. Concluímos que a Justiça exerce importante papel frente ao uso de drogas quando oferece o comparecimento ao grupo como possibilidade reflexiva que oportuniza o pensar, o elaborar, o aprender com a experiência e atribuição de novos sentidos ontológicos, como alternativa ao proibicionismo. Em relação às drogas, o GIP atuou como espaço intermediário e promoveu o deslocamento do uso da função do efeito à consciência do fluxo pulsional intermediado pelo pensamento em lugar da ação de usar drogas, compondo a melodia do GIP pelo funcionamento psíquico e emocional observados nos grupos.-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Psicologia (IP)-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de Psicologia Clínica (IP PCL)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectIntervenção psicossocial-
Palavras-chave: dc.subjectPsicanálise-
Palavras-chave: dc.subjectUso de drogas-
Palavras-chave: dc.subjectDrogas - abuso - psicologia-
Título: dc.titleEnvolvimento com a justiça por uso de drogas : da obrigação à reflexão, no contexto de intervenção psicossocial-
Título: dc.titleEngagement with justice for drug use : the obligation to reflection on intervention context psychosocial-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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