Avaliação da inteligibilidade da fala do professor disfônico por estudantes do quarto ano do ensino fundamental

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSampaio, André Luiz Lopes-
Autor(es): dc.contributorGranjeiro, Ronaldo Campos-
Autor(es): dc.creatorOliveira, Glauce Mara Gomes Ferreira-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-10-23T14:57:46Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-10-23T14:57:46Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-12-06-
Data de envio: dc.date.issued2021-12-06-
Data de envio: dc.date.issued2021-12-06-
Data de envio: dc.date.issued2021-09-16-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/42545-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/870860-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2021.-
Descrição: dc.descriptionIntrodução: Dentre os profissionais que utilizam a voz como instrumento de trabalho, os professores são os que mais vivenciam mudanças ao longo de sua carreira. Objetivo: Verificar se a disfonia em três graus diferentes pode comprometer a inteligibilidade de fala de professores em sala de aula. Método: Ao todo, 39 alunos, idade média de 10 anos, selecionados aleatoriamente em uma escola pública do Distrito Federal, realizaram em uma sala de aula, uma tarefa de transcrição de 20 sentenças faladas por quatro vozes femininas distintas, sendo uma com voz controle (normal), outra com disfonia leve, uma com disfonia moderada e outra com disfonia severa. Nenhuma delas apresentava alteração de fluência ou articulação nem alterações neurológicas. As sentenças foram gravadas previamente em cabine tratada acusticamente, com um microfone em pedestal a 5 cm de distância da boca do emissor. Para a gravação das vozes testadas, a fonoaudióloga responsável pelo experimento falava a sentença para em seguida ser repetida pelo falante conforme o modelo dado. Esse processo visou manter um padrão mais parecido de fala das vozes testadas. Cada voz gravou 5 sentenças diferentes, balanceadas foneticamente e com número de palavras equivalentes. Os estudantes incluídos no estudo apresentaram testes audiométricos normais e passaram em testes processamento auditivo, teste de memória sequencial para sons verbais normal e não apresentavam alterações neurológicas ou motoras nem distúrbios de aprendizagem, de fala ou linguagem. Também foi levado em conta o sucesso acadêmico. Para o experimento, um alto- falante foi posicionado a frente da sala de aula, a 1 m da parede e a 1 m do chão, e os estudantes foram distribuídos aleatoriamente pelos assentos da sala de aula. Em seguida após ouvir cada sentença era dado um tempo para a transcrição da mesma por cada estudante. Resultados: A ocorrência de erros foi maior nas vozes com disfonia modera e severa onde foi encontrada diferença significativa (p≤0,003), mostrando que as vozes com disfonia moderada e severa foram menos inteligíveis do que a voz normal (voz controle). Não foi encontrada diferença entre a voz normal e a voz disfônica leve. A análise de regressão logística binária também mostrou que os alunos tiveram 2,55 vezes chance de errar com voz disfônica moderada (p≤0,011), e que essa chance foi 3,06 vezes maior para voz disfônica grave (p≤0,002) quando comparada à voz normal (voz de controle). Conclusão: A disfonia moderada e severa nas vozes de professores interfere na inteligibilidade dos estudantes, e quanto maior o grau da disfonia do professor, maior a chance do estudante cometer erros de inteligibilidade.-
Descrição: dc.descriptionIntroduction: Among the most common occupations, schooteacher are the ones who experience the most changes throughout their career. Object:The present study aims to verify whether dysphonia in three different degrees may compromise the speech intelligibility of schoolteachers in the classroom. Method: Overall, 39 students, average age 10 years, randomly selected from a public school in the Federal District, Brazil, performed a transcription task of 20 sentences spoken by four distinct female voices in a classroom, one with a control voice (normal), another with mild dysphonia, one with moderate dysphonia and another with severe dysphonia. None of the voices in the study presented changes, neither in fluency nor articulation nor neurological changes. The sentences were previously recorded in an acoustically treated booth, with a microphone on a pedestal 5 cm away from the speaker's mouth. For each sentence to be recorded, the speech model was provided by the speech therapist and then repeated by the speaker according to the model. Each voice recorded 5 different sentences, phonetically balanced and with equivalent number of words. The students included in the study underwent auditory, auditory processing, sequential memory for verbal sounds and sound source location tests, fulfilling the normality criteria. They also did not have neurological or motor disorders or learning, speech or language disorders. Academic success was also taken into account. For the experiment, a speaker was placed in front of the classroom, 1 m from the wall and 1 m from the floor, and students were randomly assigned to the classroom seats. After listening to each sentence, some time was assigned for its transcription by each student. Results: The occurrence of errors was higher in voices with moderate and severe dysphonia, in which a significant difference was found (p≤0.003) showing that voices with moderate and severe dysphonia were less intelligible than the normal voice (control voice). No difference was found between the normal voice and the mild dysphonic voice. Binary logistic regression analysis also showed that students had a 2.55 times higher chance of making mistakes with moderate dysphonic voice (p≤0.011), and that this chance was 3.06 times greater for severe dysphonic voice (p≤0.002) when compared to the normal voice (control voice). Conclusion: Moderate and severe dysphonia in the voices of schoolteachers interferes with the intelligibility of students, and the greater the degree of dysphonia of the teacher, the greater the chance that the student will make intelligibility errors.”-
Descrição: dc.descriptionFaculdade de Medicina (FMD)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectVoz-
Palavras-chave: dc.subjectQualidade vocal-
Palavras-chave: dc.subjectDisfonia-
Palavras-chave: dc.subjectProfessores de música-
Palavras-chave: dc.subjectInteligibilidade-
Título: dc.titleAvaliação da inteligibilidade da fala do professor disfônico por estudantes do quarto ano do ensino fundamental-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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