Vejo freaks, o abjeto me estranha : um ensaio feminista da abjeção diante do unheimlich freudiano nas fotografias de Diane Arbus

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorChatelard, Daniela Scheinkman-
Autor(es): dc.creatorGuerra, Mariah Neves-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-08-05T20:48:30Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-08-05T20:48:30Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-07-25-
Data de envio: dc.date.issued2024-07-25-
Data de envio: dc.date.issued2024-07-25-
Data de envio: dc.date.issued2023-01-22-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49174-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/868512-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2023.-
Descrição: dc.descriptionNesta pesquisa, busco traçar novos desdobramentos da noção freudiana de unheimlich a partir do conceito de abjeção de Judith Butler, escrevendo um ensaio fronteiriço entre a psicanálise, o feminismo e a arte. Através da minha experiência com as freaks, personagens da obra fotográfica de Diane Arbus, convoco a psicanálise para pensar os tensionamentos que a abjeção pode provocar ao conceito freudiano de infamiliar/incômodo (traduções de unheimlich). A questão central da pesquisa é: como a abjeção – compreendida a partir de corpos colocados fora da inteligibilidade – pode contribuir para novas leituras do conceito freudiano de infamiliar/incômodo? Para tanto, desenvolvo um ensaio contra-hegemônico afetado pela obra fotográfica de Arbus para discutir a relevância da noção de abjeção de Butler; e, a partir do encontro e dos tensionamentos que o conceito de abjeção provoca no conceito freudiano de unheimlich, historicizo o conceito de infamiliar, questionando as noções universais que o circundam. A experiência com Arbus torna o abjeto infamiliar – incômodo – ao enquadrá-lo nas fotografias, assim como torna incômodo o que antes era familiar. O abjeto retratado como infamiliar faz, portanto, margem à norma, constituindo-a de fora por expulsão e, ao mesmo tempo, desestabilizando-a em nós, leitoras. Assim, proponho que o infamiliar – agora atravessado pela precariedade que o abjeto explicita – seja pensado a partir de sua constituição pelo desamparo, e não mais pela castração, tensionando as raízes patriarcais e burguesas de Freud, e recolocando o infamiliar de frente ao desamparo que o constitui.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).-
Descrição: dc.descriptionIn this research, I aim to trace new developments of the Freudian notion of unheimlich from Judith Butler's concept of abjection, writing an essay in the borders between psychoanalysis, feminism and art. Through my experience with the freaks, characters in the photographic work of Diane Arbus, I draw on psychoanalysis to think about the tensions that abjection can provoke to the Freudian concept of uncanny/uncomfortable (translations of unheimlich). The central question of the research is: how can abjection – understood from bodies placed outside intelligibility – contribute to new readings of the Freudian concept of uncanny/uncomfortable? To this end, I develop a counter-hegemonic essay affected by Arbus's photographic work to discuss the relevance of Butler's notion of abjection; and, based on the encounter and tensions that the concept of abjection provokes in the Freudian concept of the unheimlich, I historicize the concept of the uncanny, questioning the universal assumptions that surround it. The experience with Arbus makes the abject become uncanny – uncomfortable – when framing it in photographs, and turns what was previously familiar into something uncomfortable. The abject portrayed as uncanny, therefore, borders the norm, constituting it from the outside by expulsion and, at the same time, destabilizing it to the readers. Thus, I propose that the uncanny – now crossed by the uncertainty that the abject makes explicit – must be understood by the notion of helplessness, and no longer by castration, tensioning Freud's patriarchal and bourgeois roots, and replacing the uncanny in the face of the helplessness that constitutes it.-
Descrição: dc.descriptionDepartamento de Psicologia Clínica (IP PCL)-
Descrição: dc.descriptionInstituto de Psicologia (IP)-
Descrição: dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.-
Palavras-chave: dc.subjectPsicanálise e arte-
Palavras-chave: dc.subjectFreud, Sigmund, 1856-1939-
Palavras-chave: dc.subjectFotografia-
Palavras-chave: dc.subjectFeminismo-
Título: dc.titleVejo freaks, o abjeto me estranha : um ensaio feminista da abjeção diante do unheimlich freudiano nas fotografias de Diane Arbus-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

Não existem arquivos associados a este item.