Trabalho doméstico não remunerado, invisibilidade cotidiana entre a vida e o digital: análise da (não) midiatização nas redes digitais de movimentos sociais em defesa das mulheres

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorFelix , Carla Baiense-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/2716034436852580-
Autor(es): dc.contributorBarros , Chalini Torquato Gonçalves de-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/2809165635300769-
Autor(es): dc.contributorAlves , Walcéa Barreto-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/1637516633982361-
Autor(es): dc.contributorLima , Cláudia do Carmo Nonato-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/4975622041237653-
Autor(es): dc.contributorBragaglia , Ana Paula-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/2542584687169854-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/5382006870846911-
Autor(es): dc.creatorSamara Sanches, Brochado-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-22T13:56:06Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-22T13:56:06Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-07-19-
Data de envio: dc.date.issued2024-07-19-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/33436-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/823267-
Descrição: dc.descriptionEsta é uma tese que visa identificar o processo de produção de narrativa sobre os trabalhos domésticos não remunerados em movimentos sociais em prol das mulheres. A divisão de trabalhos a partir do gênero fez com que as atividades em prol da (re)produção de pessoas ficassem relegadas basicamente às mulheres. Mesmo com a conquista de espaços para além das atividades domésticas, as mulheres nunca deixaram de exercer este papel. Ao mesmo tempo, as mulheres negras sempre estiveram tanto nos trabalhos de reprodução social como na produção de mercadorias. Para alcançar demandas em prol de justiça social, coletivos e movimentos sociais são criados na busca por transformações sociais, através do debate político. É nele que esta tese se fundamenta. Aqui, o objetivo principal é analisar o processo de midiatização que movimentos sociais realizam nos seus próprios canais de comunicação, nomeadamente a rede social Facebook das ONGs Geledés e Think Olga. Há uma preocupação com a identificação da narrativa adotada acerca destes trabalhos de reprodução social, mais especificamente os trabalhos domésticos não remunerados, ou seja, toda e qualquer atividade estabelecida no espaço privado das residências das pessoas e que não são remuneradas. Busca-se, portanto, estabelecer qual é a postura de protagonismo e a narrativa dada às temáticas que envolvem os trabalhos domésticos não remunerados. A base teórica primordial das análises está fundamentada no feminismo marxista de perspectiva unitária da Teoria da Reprodução Social e em um olhar brasileiro sobre o entendimento do processo de midiatização. A pesquisa foi dividida em três etapas distintas. Primeiramente, identificou-se a visibilidade dada à temática do trabalho doméstico nas revistas mais conceituadas da área da Comunicação Social. Já a segunda consistiu na análise de conteúdo categorial das publicações na rede social Facebook, durante o período pandêmico. Por fim, foram feitas entrevistas em profundidade com as responsáveis pela comunicação das redes sociais das referidas ONGs. Verificaram-se distintas decisões entre Geledés e Think Olga no trato com a temática de interesse desta tese. Defendemos que Geledés invisibiliza o trabalho doméstico não remunerado como um ato potente e solidário, perpassando uma prática de aquilombamento com sua base. O que vimos em Think Olga, por outro lado, é que a ONG debate o tema a partir de um olhar dissociado da reflexão da branquitude e ausente de uma narrativa crítica e anticapitalista.-
Descrição: dc.descriptionFundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro-
Descrição: dc.descriptionThis dissertation seeks to identify the narrative production process regarding unpaid domestic work in women’s social movements. The division of labor based on gender meant that activities in favor of the (re)production of people were relegated to women. Even with the conquest of spaces beyond domestic activities, women never stopped playing this role. At the same time, black women have always been involved in social reproduction and commodity production. As a way of achieving demands for social justice, collectives and social movements are created in the search for social transformations, through political debate. This is what this dissertation is based on. The main objective is to analyze the mediatization process that social movements carry out in their communication channels, namely the Facebook social networks of the NGOs Geledés and Think Olga. There is a concern with identifying the narrative adopted regarding these works of social reproduction, more specifically unpaid domestic work, that is, any activities that are established in the private space of the household and that are not paid. The aim, therefore, is to establish what is the leading stance and narrative given to issues involving unpaid domestic work. The primary theoretical basis of the analysis is based on Marxist feminist theory with a unitary perspective of the Theory of Social Reproduction and a Brazilian perspective on understanding the mediatization process. The research was divided into three distinct stages. The first identified the visibility given to the theme of domestic work in the most respected magazines in Social Communication. The second consisted of analyzing the categorical content of publications on the social network Facebook, during the pandemic period. Finally, in-depth interviews were carried out with those responsible for communicating the social networks of the aforementioned NGOs. Different decisions were verified between Geledés and Think Olga when dealing with the topic of interest in this thesis. We argue that Geledés makes unpaid domestic work invisible as a powerful and supportive act, permeating a practice of “aquilombamento” at its base. Whereas what we saw in Think Olga is that the NGO debates the topic from a perspective dissociated from the reflection of whiteness and absent a critical and anti-capitalist narrative.-
Descrição: dc.description250 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectMídia e cotidiano-
Palavras-chave: dc.subjectRedes sociais-
Palavras-chave: dc.subjectTrabalho doméstico não remunerado-
Palavras-chave: dc.subjectTeoria da reprodução social-
Palavras-chave: dc.subjectMídia-
Palavras-chave: dc.subjectCotidiano-
Palavras-chave: dc.subjectMarxismo-
Palavras-chave: dc.subjectFeminismo-
Palavras-chave: dc.subjectMedia and everyday life-
Palavras-chave: dc.subjectMarxism feminism-
Palavras-chave: dc.subjectSocial reproduction-
Palavras-chave: dc.subjectLife making-
Título: dc.titleTrabalho doméstico não remunerado, invisibilidade cotidiana entre a vida e o digital: análise da (não) midiatização nas redes digitais de movimentos sociais em defesa das mulheres-
Tipo de arquivo: dc.typeTese-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

Não existem arquivos associados a este item.