Trajetórias, reconhecimento e discursos sobre gênero e raça na arte contemporânea: uma análise das artistas brasileiras Jota Mombaça, Musa Michelle Mattiuzzi e Pêdra Costa

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorDaflon, Verônica Toste-
Autor(es): dc.contributorBarre, Jorge de La-
Autor(es): dc.contributorSantos, Guilherme Marcondes dos-
Autor(es): dc.creatorTavares, Bruna Raposo-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-22T13:55:56Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-22T13:55:56Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-07-18-
Data de envio: dc.date.issued2024-07-18-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/33419-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/823216-
Descrição: dc.descriptionA arte contemporânea está passando por uma mudança e uma crescente politização, representada por alguns pesquisadores como uma "virada decolonial". Em vista dessa mudança, o objetivo desta pesquisa é examinar como os valores e regras do mundo da arte se relacionam com as trajetórias e os discursos de três artistas brasileiras contemporâneas: Jota Mombaça, Musa Michelle Mattiuzzi e Pêdra Costa. As três se identificam como pessoas racializadas, dissidentes de gênero e estão em ascensão no campo artístico. Elas compartilham o uso de teorias decoloniais em suas práticas artísticas, introduzindo inovação em um cenário dominado por homens brancos da Europa e dos Estados Unidos. A metodologia da pesquisa consiste na reconstrução das trajetórias das artistas no site Timewebs, abastecido com dados de plataformas virtuais, e na análise de discurso com o apoio do software QDA Miner 6, que auxiliou na codificação dos textos produzidos pelas três artistas. Além disso, a pesquisa analisa algumas de suas obras com base em categorias ligadas aos valores da arte contemporânea. A análise dos dados mostrou que as artistas estão em sintonia com os valores da arte contemporânea e têm alcançado sucesso ao se adaptarem e também desafiarem criativamente as regras do mundo da arte. Elas atendem aos requisitos formais e institucionais para a construção da carreira de artista contemporâneo e em seus discursos são evidentes as conexões que fazem com as regras e os valores desse mundo. As três artistas combinam política e arte, fundamentando suas declarações e escolhas estéticas nas teorias decolonial e queer. Elas demonstram consciência dos paradoxos que envolvem o interesse da arte pela sua marginalidade e reagem a esse interesse em seus textos e performances. A tensão entre inclusão e exclusão acaba por modelar suas práticas artísticas, a forma como questionam frequentemente as próprias autoridades artísticas e acadêmicas e suas estratégias para deixar o nicho em que foram alocadas.-
Descrição: dc.descriptionContemporary art is undergoing a shift and increasing politicization, which some scholars have described as a “decolonial turn.” In light of this change, the aim of this research is to examine how the values and rules of the art world relate to the trajectories and discourses of three contemporary Brazilian artists: Jota Mombaça, Musa Michelle Mattiuzzi, and Pêdra Costa. The three identify themselves as racialized individuals, gender dissidents, and are emerging in the artistic field. They share the use of decolonial theories in their artistic practices, introducing innovation in a scene dominated by white men from Europe and the United States. The research methodology consists of reconstructing the artists’ trajectories on the Timewebs website, using data from virtual platforms, and conducting discourse analysis supported by QDA Miner 6 software, which helped in coding the texts produced by the three artists. Additionally, the research analyzes some of their works based on categories linked to contemporary art values. The data analysis showed that the artists are in tune with contemporary art values and have achieved success by adapting to and creatively challenging the rules of the art world. They meet the formal and institutional requirements for building a career as contemporary artists, and their discourses demonstrate clear connections to the rules and values of this world. The three artists combine politics and art, grounding their statements and aesthetic choices in decolonial and queer theories. They demonstrate awareness of the paradoxes surrounding the art world’s interest in their marginality and respond to this interest in their texts and performances. The tension between inclusion and exclusion ultimately shapes their artistic practice, how they frequently question artistic and academic authorities, and their strategies for breaking out of the niche in which they have been placed.-
Descrição: dc.description172 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectArte contemporânea-
Palavras-chave: dc.subjectVirada decolonial-
Palavras-chave: dc.subjectTrajetória artística-
Palavras-chave: dc.subjectDiscurso-
Palavras-chave: dc.subjectConsagração-
Palavras-chave: dc.subjectArte contemporânea-
Palavras-chave: dc.subjectDiscurso-
Palavras-chave: dc.subjectContemporary art-
Palavras-chave: dc.subjectDecolonial turn-
Palavras-chave: dc.subjectArtistic trajectory-
Palavras-chave: dc.subjectDiscourse-
Palavras-chave: dc.subjectConsecration-
Título: dc.titleTrajetórias, reconhecimento e discursos sobre gênero e raça na arte contemporânea: uma análise das artistas brasileiras Jota Mombaça, Musa Michelle Mattiuzzi e Pêdra Costa-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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