O conhecimento paga bem? Habilidades cognitivas e rendimentos do trabalho no Brasil (e no Chile)

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorRamos, Carlos Alberto-
Autor(es): dc.creatorSoares, Sergei Suarez Dillon-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-22T13:16:28Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-22T13:16:28Z-
Data de envio: dc.date.issued2012-09-17-
Data de envio: dc.date.issued2012-09-17-
Data de envio: dc.date.issued2012-09-17-
Data de envio: dc.date.issued2011-04-10-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/11189-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/821822-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia e Administração, Programa de Pós-Graduação em Economia, 2011.-
Descrição: dc.descriptionEsta tese investiga em que medida as habilidades cognitivas são responsáveis pelo conteúdo econômico da educação no Brasil. A inexistência de conjuntos de dados com informações sobre cognição e rendimentos para os mesmos indivíduos tem inviabilizado este esforço no Brasil até hoje. Para lidar com esta dificuldade, seguiram-se três abordagens. A primeira é a investigação desta relação no Chile, um país que conta com os dados adequados em uma única pesquisa e no qual a relação entre escolaridade e rendimentos se assemelha muito ao que se verifica no Brasil. Os principais resultados são que as habilidades cognitivas explicam boa parte dos modestos rendimentos à educação básica, mas pouco dos elevados rendimentos à educação superior. A segunda abordagem é parear dados individuais do Censo Demográfico de migrantes jovens para a Região Metropolitana de São Paulo com notas médias do Exame Nacional de Cursos (ENEM) e Provão dos municípios onde estes migrantes residiam cinco anos antes. Os principais resultados são que as habilidades cognitivas explicam metade ou mais dos rendimentos ao ensino básico, mas aparentemente pouco dos rendimentos à educação superior. Estes resultados se mantêm quando se controla por diversos tipos de viés de seleção. A terceira e última abordagem faz o pareamento individual das habilidades cognitivas, medidas pelo ENEM, de jovens no último ano do ensino médio com seus rendimentos um ano depois, já no mercado de trabalho, medidos pela Pesquisa Mensal de Emprego. A chave de pareamento é construída a partir da data de aniversário de cada pessoa. O rendimento à cognição é mais baixo que na segunda abordagem, mas em geral observamos os jovens no primeiro ano de seus empregos, quando os empregadores ainda não puderam observar plenamente sua produtividade. A conclusão é que a aquisição de capital cultural, a montagem de redes sociais ou até puro credencialismo podem ser parte da história dos retornos à educação, mas não são a história toda. Os conteúdos cognitivos aprendidos na escola têm, de fato, conteúdo econômico. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT-
Descrição: dc.descriptionThis dissertation examines whether and in what degree cognitive ability accounts for the economic returns of education. The dearth of work on the issue in Brazil is due to the lack of data on cognition and earnings for the same individuals. Three approaches were used to circumvent this difficulty. The first is to look into the cognitive ability-earnings relation in Chile, a country for which the appropriate data exist and where the schooling-earnings relationship is very close to that observed in Brazil. The main findings are that cognitive abilities explain most of the modest returns to basic education but little of the elevated returns to higher education. The second approach is to match individual Census earnings data for young migrants to the São Paulo Metropolitan Area with Exame Nacional de Cursos (ENEM) and Provão municipal averages for the municipalities in which they resided five years earlier. Cognitive abilities explain at least half of the returns to basic education but, although significant, appear not to explain much of the generous returns to higher learning. These results still hold after controls for various types of selection bias are applied. The final approach was to match individual cognitive abilities, as measured by ENEM, for students in the last year of high school with their incomes one year later, measured by the Pesquisa Mensal de Emprego. The match was possible due to a code built using birth dates. Returns to cognitive ability are lower than those estimated using the migrants, but most of these individuals were observed in their first year of employment, before their employers were able to adequately gauge their productivity. This dissertation’s findings are clear: the economic content of education is not limited to social networks, cultural capital or pure credentialism. These may account for some of the returns to education, but not all. Cognitive contents learned at school have substantive and significant economic returns.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Palavras-chave: dc.subjectForça de trabalho - efeito da educação-
Palavras-chave: dc.subjectCapacidades cognitivas-
Palavras-chave: dc.subjectCompetência profissional-
Palavras-chave: dc.subjectSalários e produtividade do trabalho-
Título: dc.titleO conhecimento paga bem? Habilidades cognitivas e rendimentos do trabalho no Brasil (e no Chile)-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

Não existem arquivos associados a este item.