Olhar contra-vigilante : choque de poderes em vídeos amadores de violência urbana

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Autor(es): dc.creatorPolydoro, Felipe da Silva-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-22T12:24:49Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-22T12:24:49Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-01-15-
Data de envio: dc.date.issued2024-01-15-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47279-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/803122-
Descrição: dc.descriptionFruto de uma investigação sobre a dimensão política dos vídeos amadores iniciada em 2011, este trabalho visa a dar conta, no caso brasileiro, do choque entre diferentes formas de poder expressas em registros visuais de violência urbana por cidadãos comuns. Toma-se aqui como base a ideia foucaultiana de que a modernização das sociedades caminha para uma docilização do exercício de poder (FOUCAULT, 1987), processo contemporaneamente expresso na disseminação de tecnologias de controle e vigilância. Enfocamos aqui flagrantes de violência policial tomados sobretudo por moradores de periferia, violência direcionada principalmente a jovens negros. Efetivos como mecanismo de resistência e proteção civil em casos localizados, tais flagrantes de abusos policiais propiciam um empoderamento associado à multiplicação e suposta “democratização” de dispositivos de vigilância - como os smartphones - e ao contexto de “naturalização da vigilância como modo de olhar e prestar atenção na cultura contemporânea” (BRUNO, 2008: 49). Em contrapartida, tais imagens expressam a persistência e intensificação de uma violência repressiva voltada ao controle social, calcada na violência física, tortura e homicídio, com raízes pré-modernas e coloniais (CALDEIRA, 2000). Resultado de um “regime de exceção paralelo” que atravessa todo o período republicano brasileiro “independentemente das garantias constitucionais”, esse poder repressivo baseado na violência possui caráter “dissimulado” (PINHEIRO, 1991, p. 48). No entanto, ganha crescente visibilidade com a onipresença de câmeras, cujo sentido social e político também envolve a vigilância das populações.-
Descrição: dc.descriptionFaculdade de Comunicação (FAC)-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherRede Lavits-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rights(CC BY) Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Fonte: https://lavits.org/pesquisa/anais-do-vi-simposio-internacional-lavits-assimetrias-e-invisibilidades-vigilancia-genero-e-raca/. Acesso em: 16 jan. 2024.-
Palavras-chave: dc.subjectVigilância-
Palavras-chave: dc.subjectViolência urbana-
Palavras-chave: dc.subjectAnálise de imagens-
Título: dc.titleOlhar contra-vigilante : choque de poderes em vídeos amadores de violência urbana-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional – UNB

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