Fabular um povo por vir: alianças afetivas multiespécies tecidas pela Rede Nacional de Pontos de Cultura e Memória Rurais

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSampaio, Shaula Maíra Vicentini de-
Autor(es): dc.contributorMorel, Ana Paula Massadar-
Autor(es): dc.contributorCarvalho, Daniela Franco-
Autor(es): dc.contributorKasper, Kátia Maria-
Autor(es): dc.contributorCavalieri, Lúcia-
Autor(es): dc.contributorLeite, Amanda Mauricio Pereira-
Autor(es): dc.creatorPereira, Laís de Paula-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:48:22Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:48:22Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-02-26-
Data de envio: dc.date.issued2024-02-26-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/32386-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/777973-
Descrição: dc.descriptionEssa pesquisa forja caminhos que nos levam a pensar natureza cultura desde a insurreição micropolítica, a instauração cosmopolítica, a noção de comum e a decolonização da nossa imaginação conceitual e do nosso inconsciente. Na busca reiterada de três sustentáculos - um tônus atencional, a cartografia enquanto política cognitiva corporificada e as convocações ao presente e ao acontecimento -, esta tese esboça enunciados a respeito das questões ambientais e do Antropoceno, colocando-os sob suspeita e abrindo brechas para pensarmos uma quase-educação-ambiental que nasce por entre as ruínas de uma política da aceleração e do desencantamento. Nesta direção, a incursão em estudos decoloniais e multiespécies possibilitam-nos regar e adubar formas heterogêneas de relação com o mundo e seu caráter contingente, o que nos aproxima de uma ética aberta à co-criação de mundos. Assim, tomamos as cosmopráxis e as poéticas públicas de encantamento tecidas no contexto do Programa Cultura Viva e da Rede Nacional de Pontos de Cultura e Memória Rurais (RNPCMR) e pensamos a diversidade cultural doravante a margem do debate em torno de outras formas de envolvimento e radicalização de uma cosmopolítica nos pontos de cultura, de modo a fazer sobrevir o comum, a articulação em redes e o Bem Viver. A partir de algumas fabulações entrecruzadas com histórias contadas nas rodas de conversa Como é ser um Ponto de Cultura Rural: Comunidade e territórios afetivos, realizadas virtualmente em março de 2021 pelo Sobrado Cultural Rural, localizado no distrito de Barra Alegre, Bom Jardim (RJ), perscruto a mudança da cultura política de modo a ativar conexões e composições - às vezes impensadas -, bem como diferenças e comparações na relação com as palavras humanas e não-humanas. Compomos, portanto, um caminho metodológico que fabula um povo por vir a partir da força fabulosa dos corpos, da racionalidade corpórea e das alianças afetivas multiespécies que sobrevêm entre-falas. Defendemos que a rede e o seu movimento rizomático de articulação tem contribuído para a consolidação de uma Cosmopolítica e para a construção de uma rede multiespécies autônoma e democrática. Essa movimentação é, também, uma experimentação de uma quase-educação-ambiental que levanta questões sobre o feitio das nossas ativações, dos nossos afetos, das buscas por um comum e das relações multiespécies tecidas nesses territórios. O ato de fabular, criar e inventar paisagens nestes territórios subverte discursos dados a respeito do que vem a ser cultura, natureza e as relações que daí emergem. Ambicionamos, assim, ir de encontro às socialidades mais que humanas que têm sido produzidas nas paisagens co-criadas pela rede, com ou apesar de intenções humanas, e evocar uma certa radicalidade que engendre alianças afetivas multiespécies.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
Descrição: dc.descriptionThis research forges paths that lead us to think about nature and culture from the micropolitical insurrection, the cosmopolitical establishment, the notion of the common and the decolonization of our conceptual imagination and our unconscious. In the repeated search for three pillars - an attentional tone, cartography as an embodied cognitive policy and the calls to the present and the event -, this thesis outlines statements regarding environmental issues and the Anthropocene, placing them under suspicion and opening gaps for us to think a quasi-environmental-education that is born amidst the ruins of a politics of acceleration and disenchantment. In this direction, the foray into decolonial and multispecies studies allows us to water and fertilize heterogeneous forms of relationship with the world and its contingent character, which brings us closer to an ethics open to the co-creation of worlds. Thus, we take the cosmopraxis and public poetics of enchantment woven in the context of the Programa Cultura Viva and the Rede Nacional de Pontos de Cultura e Memória Rurais (RNPCMR) and we think about cultural diversity from now on at the margin of the debate around other forms of involvement and radicalization of a cosmopolitics at points of culture, in order to bring about the common, the articulation in networks and Good Living. Based on some fables intertwined with stories told in conversation circles What it's like to be a Rural Culture Point: Community and affective territories, held virtually in March 2021 by Sobrado Cultural Rural, located in the district of Barra Alegre, Bom Jardim (RJ) , I examine the change in political culture in order to activate connections and compositions - sometimes thoughtless - as well as differences and comparisons in the relationship with human and non-human words. We therefore compose a methodological path that fables a people to come based on the fabulous strength of bodies, corporeal rationality and multispecies affective alliances that occur between speeches. We argue that the network and its rhizomatic movement of articulation have contributed to the consolidation of a Cosmopolitics and to the construction of an autonomous and democratic multispecies network. This movement is also an experiment in a quasi-environmental education that raises questions about the nature of our activations, our affections, the search for a common ground and the multispecies relationships woven in these territories. The act of fabulating, creating and inventing landscapes in these territories subverts existing discourses regarding what constitutes culture, nature and the relationships that emerge from them. We thus aim to meet the more-than-human socialities that have been produced in the landscapes co-created by the network, with or despite human intentions, and evoke a certain radicality that engenders multispecies affective alliances.-
Descrição: dc.description183 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectPonto de Cultura Rural-
Palavras-chave: dc.subjectEducação Ambiental-
Palavras-chave: dc.subjectAlianças afetivas multiespécies-
Palavras-chave: dc.subjectFabulação-
Palavras-chave: dc.subjectCosmopolítica-
Palavras-chave: dc.subjectEducação ambiental-
Palavras-chave: dc.subjectNatureza-
Palavras-chave: dc.subjectRural Culture Point-
Palavras-chave: dc.subjectEnvironmental education-
Palavras-chave: dc.subjectMultispecies affective alliances-
Palavras-chave: dc.subjectFabulation-
Palavras-chave: dc.subjectCosmopolitics-
Título: dc.titleFabular um povo por vir: alianças afetivas multiespécies tecidas pela Rede Nacional de Pontos de Cultura e Memória Rurais-
Tipo de arquivo: dc.typeTese-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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