Da prostituição masculina às economias sexuais digitais: o percurso dicotômico entre o controle do Direito sobre as dinâmicas sexuais e a emancipação das práticas econômico-sexuais no Brasil

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorMonica, Eder Fernandes-
Autor(es): dc.contributorCastro, Carla Appollinario de-
Autor(es): dc.contributorSouza, David Emmanuel da Silva-
Autor(es): dc.creatorCosta, Ramon Silva-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:46:39Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:46:39Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-09-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-09-
Data de envio: dc.date.issued2017-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/10819-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/777353-
Descrição: dc.descriptionAs economias sexuais masculinas consistem em todas as práticas econômico-sexuais exercidas pelos homens ao longo dos tempos. Atualmente a esfera econômico-sexual expandiu-se de forma exorbitante, depreendendo as mais diversas práticas, sujeitos, sociabilidades, masculinidades e formas de exercício do sexo econômico. No entanto, no Brasil, a prostituição efetiva-se como a economia sexual mais reconhecida socialmente, por meio do trabalho dos profissionais do sexo nomeados comumente como ―michês‖, porém a prostituição ainda é alinhada a aspectos de marginalidade e exclusão social. O ordenamento jurídico não condena a prostituição, mas, ao criminalizar práticas inerentes à sua esfera de realização, por meio, por exemplo, da tipificação penal da casa de prostituição e do rufianismo, acaba por interferir na liberdade sexual de muitos brasileiros adultos e capazes que exercem a atividade de forma livre. Assim, torna-se necessário analisar que a economia sexual não se restringe à tradicional prostituição, englobando também outras práticas como o recente uso de sites e aplicativos na busca por encontros, contatos sexuais e relações afetivas, o agenciamento de acompanhantes de luxo para clientes ricos e até mesmo o casamento. Nesse sentido, nota-se que a economia sexual, nada mais é que uma esfera social vinculada aos indivíduos que buscam a inserção no sistema socioeconômico por meio de práticas relacionadas ao sexo e outros elementos de sociabilidade como o afeto e o reconhecimento social. Sendo assim, resta o questionamento acerca do percurso de emancipação das práticas econômico-sexuais no Brasil, por meio da neutralidade ética e moral do Estado, na busca daliberdade sexual e efetivação dos direitos sexuais dos brasileiros.-
Descrição: dc.descriptionMale sexual economies consist of all sexual-economic practices exercised by men throughout the ages. Currently, the economic-sexual sphere has expanded exorbitantly, revealing the most diverse practices, sujects, sociabilities, masculinities and forms of exercise of economic sex. However, in Brazil, prostitution becomes the most socially recognized sex economy through the work of sex workers commonly known as "michê," but prostitution is still aligned with aspects of marginality and social exclusion. The legal system does not condemn prostitution, but by criminalizing practices inherent to its sphere of action, for example, by criminalizing the house of prostitution and ruffianism, it interferes with the sexual freedom of many adult Brazilians capable of exercising this activity freely. Thus, it is necessary to analyze how the sexual economy is not limited to traditional prostitution, also encompasses other practices like the recent use of sites and applications in the search for dating, sexual contacts and affective relationships, the agency of luxury companions for rich clients and even marriage. In this sense, it is noted that sexual economy is nothing more than a social sphere linked to individuals seeking insertion into the socioeconomic system through practices related to sex and other elements of sociability such as affection and social recognition. Thus, there remains the question about the emancipation path of sexual-economic practices in Brazil, through the ethical and moral neutrality of the State, in the pursuit of sexual freedom and the realization of the sexual rights of Brazilians.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherNiterói-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectEconomias sexuais-
Palavras-chave: dc.subjectProstituição-
Palavras-chave: dc.subjectMasculinidades-
Palavras-chave: dc.subjectDireito-
Palavras-chave: dc.subjectEmancipação sexual-
Palavras-chave: dc.subjectProstituição-
Palavras-chave: dc.subjectMasculinidade-
Palavras-chave: dc.subjectSexo-
Palavras-chave: dc.subjectComércio eletrônico-
Palavras-chave: dc.subjectLiberdade sexual-
Palavras-chave: dc.subjectDireito civil-
Palavras-chave: dc.subjectSexual economies-
Palavras-chave: dc.subjectProstitution-
Palavras-chave: dc.subjectMasculinities-
Palavras-chave: dc.subjectLaw-
Palavras-chave: dc.subjectSexual emancipation-
Título: dc.titleDa prostituição masculina às economias sexuais digitais: o percurso dicotômico entre o controle do Direito sobre as dinâmicas sexuais e a emancipação das práticas econômico-sexuais no Brasil-
Tipo de arquivo: dc.typeTrabalho de conclusão de curso-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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