A Outra Cor de Mafamede: aspectos do islamismo da Guiné em três narrativas luso-africanas (1594-1625)

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorVainfas, Ronaldo-
Autor(es): dc.contributorRibeiro, Alexandre Vieira-
Autor(es): dc.contributorCalainho, Daniela Buono-
Autor(es): dc.contributorTavares, Célia Cristina da Silva-
Autor(es): dc.creatorSilva, Thiago Henrique Mota-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:45:30Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:45:30Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-09-11-
Data de envio: dc.date.issued2020-09-11-
Data de envio: dc.date.issued2014-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/14916-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/776952-
Descrição: dc.descriptionEsta dissertação consiste na análise das crônicas elaboradas por André Álvares de Almada (1594), Manuel Álvares (1616) e André Donelha (1625), que abordam aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais da região compreendida entre o rio Senegal e a baía de Tagrin, correspondendo ao topônimo Guiné. A documentação é caracterizada pela coexistência das experiências dos autores e seus pares cabo-verdianos ou europeus e a reprodução de oralidades e tradições africanas. Percebendo a captação de oralidades, concluímos tratar-se de textos luso-africanos, em detrimento de narrativas portuguesas, que suportam historicidades e tradições africanas e vocalizam objetivos das elites cabo-verdianas. Como crítica às fontes, partimos da análise do contexto de produção dos sentidos portugueses acerca da África e do Islamismo, que atuaram sobre 1- a formação intelectual e social dos cronistas, 2- a recodificação que realizaram de suas experiências e oralidades africanas e 3- a recepção das obras, nos centros da administração portuguesa e da Companhia de Jesus, para os quais seus textos se dirigiam. Neste ínterim, enfatizamos os aspectos referentes ao islamismo africano. Em oposição à parcela da historiografia que afirma que o islamismo tornou-se popular na África somente após as revoluções muçulmanas do século XVIII, esforçamo-nos para apontar o início do século XVII como momento de transição entre o islamismo de corte e aquele majoritário. Embora ainda não compreendesse a maior parte da população, o islã também não estava circunscrito apenas às elites, nos anos iniciais do século XVII. A existência de escolas corânicas e mesquitas atestam o papel e alcance desta religião naquele tempo, sobretudo na porção norte da Guiné, na Senegâmbia. Apropriado pelas populações africanas através da confluência de ritos, práticas e adequação de crenças àquelas locais, acreditamos que o islamismo estava bastante desenvolvido no início dos seiscentos.-
Descrição: dc.description281f-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherNiterói-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectIslamismo africano-
Palavras-chave: dc.subjectNarrativas luso-africanas-
Palavras-chave: dc.subjectOralidade-
Palavras-chave: dc.subjectRepresentação-
Palavras-chave: dc.subjectIslamismo-
Palavras-chave: dc.subjectOralidade na literatura-
Palavras-chave: dc.subjectNarrativa-
Palavras-chave: dc.subjectÁfrica-
Palavras-chave: dc.subjectGuiné-Bissau-
Título: dc.titleA Outra Cor de Mafamede: aspectos do islamismo da Guiné em três narrativas luso-africanas (1594-1625)-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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