A família Beija-Flor

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSouza, Marcos Alvito Pereira de-
Autor(es): dc.contributorAmaral, Adriana Facina Gurgel do-
Autor(es): dc.contributorKuschnir, Karina-
Autor(es): dc.creatorBezerra, Luiz Anselmo-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:44:49Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:44:49Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-02-15-
Data de envio: dc.date.issued2021-02-15-
Data de envio: dc.date.issued2010-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/16907-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/776709-
Descrição: dc.descriptionO trabalho apresenta uma análise das relações institucionais entre jogo do bicho e escola de samba enquanto suporte do esquema de poder familiar montado no município de Nilópolis durante a ditadura militar e que se encontra em pleno vigor ainda nos dias atuais. Abordamos num primeiro momento visões macro-políticas que relacionam a projeção dos dois ramos do poder familiar à interferência militar na Baixada Fluminense. Entretanto, o estudo aprofunda a reflexão sobre a adesão ao regime por parte das lideranças das famílias Sessim e Abraão na medida em que se assenta nos pressupostos de um modelo epistemológico atento à relevância de dados fragmentários, ou seja, indícios soltos que foram identificados no exame de fontes jornalísticas, de arquivo e fontes orais, estas produzidas mediante a realização de entrevistas de acordo com a metodologia da história oral. Em função disso, a pesquisa aponta para um conjunto mais amplo de fatores que teriam contribuído para a consolidação, pelas referidas famílias, de uma tradição de atuação política baseada no lugar. A relação dos chefes do esquema com setores da comunidade local é tratada considerando-se a dimensão simbólica do sistema de trocas que se centralizou na figura do banqueiro do bicho e presidente de hora da Beija-Flor, Anísio Abraão David, e foi estruturado através da organização carnavalesca na forma de uma economia do dom. Portanto, o universo simbólico do esquema político é analisado no trabalho com a demonstração de que se compõe também pela interligação de elementos da memória dos imigrantes de origem libanesa estabelecidos na localidade e de um conjunto de valores incorporados do sistema do jogo do bicho. Seguindo a proposta etnográfica do olhar de perto e de dentro, tomamos a visão de antigos moradores de Nilópolis vinculados à Beija-Flor acerca do contexto em que estão inseridos e das práticas que desenvolvem como ponto de partida para explicação dos mecanismos que articulam as redes sociais responsáveis pela sustentação da estrutura de poder estudada. Em síntese, argumenta se que a vitalidade do esquema familiar está associada à capacidade de articulação desenvolvida por suas lideranças através do controle de organizações que permitem a manutenção, e reprodução, de vínculos estabelecidos tanto nas redes de sociabilidade de âmbito local quanto em setores externos à esfera do município e ao mundo do samba.-
Descrição: dc.description244 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherNiterói-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectEscola de samba - aspecto social-
Palavras-chave: dc.subjectJogo do bicho-
Palavras-chave: dc.subjectDitadura militar-
Título: dc.titleA família Beija-Flor-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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