O raid da jangada São Pedro : pescadores, Estado novo e luta por direitos

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorFerreira, Jorge Luiz-
Autor(es): dc.contributorCPF:32890800722-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/4838146606344520-
Autor(es): dc.creatorNeves, Berenice Abreu de Castro-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:43:01Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:43:01Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-10-
Data de envio: dc.date.issued2008-02-12-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-10-
Data de envio: dc.date.issued2007-02-14-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/17093-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/776072-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
Descrição: dc.descriptionQuatro pescadores artesanais urbanos, Jacaré, Tatá, Manuel Preto e Jerônimo, residentes na Praia de Iracema, em Fortaleza, Ceará, partiram em uma jangada de piúba, com destino a capital da República, para levar ao conhecimento do poder público as reivindicações da categoria. Esse trabalho objetiva analisar as dimensões políticas desse primeiro rai reivindicatório de jangadeiros, realizado nos anos de 1941 e 1942. A pesquisa histórica empreendida contemplou jornais do Rio de Janeiro, Bahia e Fortaleza, três diários produzidos durante essa viagem, documentos oficiais do Governo de Getúlio Vargas, revistas, filmes produzidos no período, além de depoimentos orais de contemporâneos dos jangadeiros. Ficou evidenciado na pesquisa que os sujeitos centrais dessa história, os pescadores da jangada São Pedro, descobriram na viagem de jangada uma importante estratégia política de dar visibilidade aos problemas enfrentados pela categoria. Também perceberam que, naquele momento em que viviam, a ditadura do Estado Novo, estaba aberta uma porta de negociação direta com o Estado, e aproveitaram-se dessa oportunidade política para lutar por aquilo que consideravam seus direitos, os benefícios sociais já concedidos a outras categorias profissionais. O Estado Novo também se beneficiou do ousado raid, que contribuiu para fortalecer o ideário nacionalista fortemente alimentado no período. A viagem de jangada, ao longo da costa brasileira, propiciou aos jangadeiros da São Pedro um aprendizado de classe, fazendo-os entender que a luta não era restrita aos pescadores do Ceará. A segunda viagem, ocorrida em 1942, aprofunda essa luta por direitos e por reconhecimento, através das filmagens empreendidas com o cineasta americano Orson Welles. As viagens de 1941 e 1942 foram um exercício de cidadania social que serviram de inspiração para outros raids empreendidos em 1951, 1958, 1972 e 1993.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherPrograma de Pós-graduação em História-
Publicador: dc.publisherHistória-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectRepública, 1937-1945-
Palavras-chave: dc.subjectHistória do Brasil-
Palavras-chave: dc.subjectJangadeiros-
Palavras-chave: dc.subjectEstado Novo-
Palavras-chave: dc.subjectDireitos sociais-
Palavras-chave: dc.subjectCidadania-
Palavras-chave: dc.subjectCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA-
Título: dc.titleO raid da jangada São Pedro : pescadores, Estado novo e luta por direitos-
Tipo de arquivo: dc.typeTese-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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