Dos veces junio, Martín Kohan: uma leitura

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorVianna Neto, Arnaldo Rosa-
Autor(es): dc.contributorNascimento, Magnólia Brasil Barbosa do-
Autor(es): dc.contributorSousa, Renato Venancio Henrique de-
Autor(es): dc.creatorCosta, Máximo Heleno Rodrigues Lustosa da-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:41:20Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:41:20Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-29-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-29-
Data de envio: dc.date.issued2014-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/11048-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/775512-
Descrição: dc.descriptionInscrevem-se em Dos veces junio1, narrativa do escritor argentino Martín Kohan selecionada como objeto de estudo nesta Dissertação, construções discursivas vigentes em um contexto social latino-americano referenciado na Argentina do século XX, entre os anos de 1976 e 1983, os chamados “anos de chumbo” da ditadura militar. A representação literária desse contexto histórico articula-se em torno da 11ª Copa do Mundo de Futebol realizada na Argentina em 1978. A narrativa de Dos veces junio situa-se nos dias 10 de junho de 1978 e 30 de junho de 1982 e se desenvolve em torno de um conscrito do exército argentino na busca de um capitão-médico capaz de responder à pergunta que abre o livro: “¿A partir de qué edad se puede empesar a torturar a un niño?”2 (2002, p. 11). No decorrer dessa busca, o escritor desenvolve uma narrativa que, sem se afastar do objeto ficcional e sem se esquecer de que o erro ortográfico (empesar) é a representação sintética da relevância da forma, torna visível o clima de exceção do período ditatorial vivido pela Argentina entre 1976 e 1983. O autor denuncia a naturalização da violência, que se manifesta na trama do romance por meio de personagens que atuam no Corpo Militar, enquanto a resistência ao regime ditatorial ganha visibilidade na personagem de uma guerrilheira grávida, presa e torturada. O caráter disciplinar apontado na pergunta se desdobra em diversas sequências de atos de opressão por parte das personagens representativas do Exército argentino que consideram o período como um estado de guerra, durante o qual todas as ações se justificam desde que sejam destinadas a eliminar o inimigo. No meio dessa luta para “salvar o país”, legitima-se o favorecimento dos detentores do poder. Martín Kohan recupera em Dos veces junio a “memória coletiva” de um determinado contexto histórico no trânsito do real empírico para o real ficcional, realizando a capacidade de denúncia do texto literário-
Descrição: dc.descriptionSe alistan en Dos veces junio3, narrativa del escritor argentino Martín Kohan, seleccionada como objeto del estudio en este trabajo, construcciones discursivas existentes en un contexto social latinoamericano referenciado en la Argentina del siglo XX, entre los años de 1976 y 1983, los llamados “años del plomo” de la dictadura militar. La representación literaria de este contexto histórico es articulada alrededor del 11º Mundial de Fútbol llevado en la Argentina en 1978. La narrativa de Dos veces junio se pone en los días 10 de junio de 1978 y 30 de junio de 1982 y si se convierte alrededor de un recluta del ejército de Argentina en la búsqueda de un capitán-doctor capaz para contestar a la pregunta que abre el libro: “¿A partir de qué edad se puede empesar a torturar a un niño?”4 (2002, p.11). En el transcurso de esta búsqueda, el escritor desarrolla una narrativa que, sin apartarse del objeto de ficción, y sin olvidar que el error ortográfico (empesar) es la representación sintética de la importancia de la forma, da visibilidad al clima de excepción del período dictatorial experimentado por Argentina entre 1976 y 1983. El autor denuncia la naturalización de la violencia, que se manifiesta en la trama de la novela a través de personajes que actúan en el Cuerpo Militar, mientras que la resistencia al régimen dictatorial gana visibilidad en el personaje de una guerrillera embarazada, encarcelada y torturada. El carácter disciplinar acentuado en la pregunta si desarrolla en varias secuencias de actos de opresión de parte de los personajes representativos del Ejército de Argentina que consideran el período como un estado de guerra, durante el cual todas las acciones se justifican si se van a eliminar al enemigo. En medio de esta lucha “para salvar al país”, se legitima el favor a los que detienen el poder. Martín Kohan recupera en Dos veces junio la “memoria colectiva” de un contexto histórico determinado en el tránsito del verdadero empírico para la ficción verdadera, realizando la capacidad de denuncia del texto literario-
Descrição: dc.description109f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectHistória-
Palavras-chave: dc.subjectImaginação pública-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura pós-autônoma-
Palavras-chave: dc.subjectMicrofísica do poder-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura argentina-
Palavras-chave: dc.subjectKohan, Martín, 1967--
Palavras-chave: dc.subjectHistoria-
Palavras-chave: dc.subjectImaginación pública-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura postautónoma-
Palavras-chave: dc.subjectMicrofísica del poder-
Título: dc.titleDos veces junio, Martín Kohan: uma leitura-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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