O estado novo e a formação profissional na fábrica: alianças e conflitos entre público e privado (1937-1940)

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Autor(es): dc.contributorCord, Marcelo Mac-
Autor(es): dc.creatorSantos, Bruno Almeida Regis dos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:37:14Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:37:14Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-11-10-
Data de envio: dc.date.issued2020-11-10-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/15867-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/774083-
Descrição: dc.descriptionEsta monografia tem como tema a emergência da indústria brasileira na formação técnica do trabalhador nacional na fábrica. O recorte temporal compreende o período de 1937 a 1940, denominado de Estado Novo. Nesta conjuntura havia um projeto paternalista e conciliador conduzidos pelo “estado de compromisso”, que tinha estreitas ligações entre público e privado. O “estado de compromisso” objetivava o “estado de harmonia”, que consistia em fazer políticas públicas paternalistas destinadas aos sujeitos situados na base da pirâmide social, além de concessões benéficas às elites político-econômicas. Esta política era conveniente para as elites político-econômicas e para o Estado, pois controlar o trabalhador era objetivo de ambos. Para efetivar o “estado de harmonia”, a formação na fábrica consistiu em um meio de controle social e de atender à carência de força de trabalho especializada. A formação técnica especializada era necessária em uma conjuntura de “modernização” da indústria brasileira. O que era conveniente aos industriais, que também queriam o controle do projeto político-pedagógico e que o governo subvencionasse a formação do trabalhador na fábrica. Importantes intelectuais nos campos político, econômico e educacional, contribuíram para o debate, com destaque para: Rodolpho Fuchs, Euvaldo Lodi, Roberto Simonsen e Roberto Mange. Os três últimos muito influentes em instituições do setor secundário: Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e Instituto de Organização Racional do Trabalho (IDORT). A despeito da conjuntura de cada decreto, legislação ou debate, deduzimos que o processo de “modernização” da indústria, que implicou na iminência dos industriais na formação do trabalhador nacional até seu controle total “começa” com a outorga da Constituição de 1937, no Artigo 129. Este artigo indicava o ensino profissional como dever do Estado e da indústria. Passando pelo Decreto nº 1.238, com importante participação do intelectual e agente político Rodolpho Fuchs, mediante produção de dois relatórios, em 1938, com forte influência da Alemanha nazifascista. Além do resultado do trabalho da Comissão Interministerial, de 1939, que elaborou o relatório A aprendizagem nos estabelecimentos industriais, que resultou no Decreto nº 6.029. Para o desenvolvimento desta monografia, a metodologia utilizada foi a pesquisa documental no Arquivo Gustavo Capanema, localizado no Centro de Pesquisa e Documentação (CPDOC). Nele localizamos relatórios elaborados por Rodolpho Fuchs e pela Comissão Interministerial de 1939. A partir das fontes analisadas, constatamos que os respectivos relatórios têm intrínseca ligação com a consolidação do projeto dos industriais que visavam o controle do projeto político-pedagógico referente à formação do trabalhador nacional na fábrica e do financiamento do Estado para criação destes cursos. Por sua vez, o estadonovismo tinha a proposta de consolidar a formação profissional como dever do Estado e dos industriais. Evidenciando a complexidade das relações entre público e privado-
Descrição: dc.descriptionThis monography has as its theme the emergence of Brazilian industry in the technical training of the national labor. The time frame covers the period from 1937 to 1940, called New State. At this juncture there was a paternalistic and conciliatory project conducted by the "state of commitment", which had close links between public and private. The state of "commitment" was aimed at the "state of harmony" which consisted of making public policies aimed at patronizing subjects located at the base of the social pyramid, and beneficial concessions to political and economic elites. This policy was appropriate for the political and economic elites and the state, for controlling the worker was goal of both. To carry out the "state of harmony", training in the factory consisted of a means of social control and to meet the shortage of skilled labor force. The specialized technical training was necessary in a situation of "modernization" of the Brazilian industry. That was convenient to industrials, who also wanted control of the political-pedagogical project and that the government subsidize the training of workers in the factory. Important political, economic and educational intellectuals contributed to the debate, highlighting: Rodolpho Fuchs, Euvaldo Lodi, Roberto Simonsen and Roberto Mange. The last three very influential in the secondary sector institutions: National Confederation of Industries (CNI), Federation of São Paulo State Industries (FIESP) and the Institute for Rational Labor Organization (IDORT). Despite the situation of each decree, legislation or discussion, we deduce that the process of "modernization"; of the industry, which led to the verge of industrial in the formation of national labor to his full control "begins" with the granting of the 1937 Constitution, in Article 129. This article indicated vocational education as a duty of the state and industry. Passing by Decree No. 1238, with an important participation of the intellectual and political agent Rodolpho Fuchs, by producing two reports in 1938, with strong influence from nazi Germany. In addition to the result of the work of the Interministerial Commission of 1939, which produced the report Learning in industrial establishments, which resulted in Decree No. 6,029. For the development of this monography, the methodology used was documentary research in Capanema Archive, located in the Research and Documentation Center (CPDOC). We located reports by Rodolpho Fuchs and the Commission Interministerial 1939. From the sources analyzed, we found that the reports have intrinsic connection with the consolidation of the industrial project aimed at control of the political-pedagogical project for the training of national workers in the factory and the state funding for the creation of these courses. In turn, the estadonovismo had the proposal to consolidate the training as a duty of the state and industry. Showing the complexity of the relationship between public and private-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectEstado Novo-
Palavras-chave: dc.subjectEnsino profissional-
Palavras-chave: dc.subjectTrabalhador nacional-
Palavras-chave: dc.subjectFormação na fábrica-
Palavras-chave: dc.subjectEstado Novo, 1937-1945-
Palavras-chave: dc.subjectEducação profissional-
Palavras-chave: dc.subjectTrabalhador-
Palavras-chave: dc.subjectNew State-
Palavras-chave: dc.subjectVocational education-
Palavras-chave: dc.subjectNational labor-
Palavras-chave: dc.subjectTraining factory-
Título: dc.titleO estado novo e a formação profissional na fábrica: alianças e conflitos entre público e privado (1937-1940)-
Tipo de arquivo: dc.typeTrabalho de conclusão de curso-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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