A Formação no Programa de Trabalho Educativo da FIA/RJ: possibilidades e limites da experiência

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorFranco, Maria Aparecida Ciavatta Pantoja-
Autor(es): dc.contributorCPF:10158316720-
Autor(es): dc.contributorhttp://genos.cnpq.br:12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_int?f_cod=K4728295J8-
Autor(es): dc.contributorLeal, Maria Cristina-
Autor(es): dc.contributorCPF:98797687434-
Autor(es): dc.contributorhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798456A6-
Autor(es): dc.contributorTiriba, Lia Vargas-
Autor(es): dc.contributorCPF:73612324772-
Autor(es): dc.contributorhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797892A6-
Autor(es): dc.creatorLessa, Simone Eliza do Carmo-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:36:54Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:36:54Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-10-
Data de envio: dc.date.issued2005-02-24-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-10-
Data de envio: dc.date.issued2004-09-10-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/20931-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/773970-
Descrição: dc.descriptionThe present study analyzes the formation provided by the Educational Program of Work organized by the FIA/RJ - Foundation for Infancy and Adolescence of Rio de Janeiro. For that, we situate our object in the context of the capitalism in the1990’s, especially concerning the organization of the world field, where we focus on the weakening of the fordist model and the Welfare State, the precarious work conditions and social protection conquered by the workers, the weakening of the wage relations, and also the growth of the new forms of labour force management. In addition, we discuss the politics and handling of the infancy and the poor youth historically. We do so by analyzing the integration of the PTE/FIA in this context. We emphasize the 1930's, when the social question becomes a systematic matter of intervention of the Brazilian State, which arrived in the 1990's, with the advent of the ECA. Then, we discuss the central category in our analysis: the category of formation. This category is marked by contradictions that reveal its diverse appropriation by the capital based on a perspective interested in the improvement of the human potential. Bearing these possibilities in mind, we discuss the formation in the polyvalence or polytechnical education point of view and we point out the last as the nearest formative action implemented in the PTE. Finally, we present the empirical facts in the research, giving details taken from the interviews and from our own professional experience and aspects that aim at the formation in the Program. Among the most important are: the training in service, the courses and workshops, and the relation between supervisor and scholarship holders. All in all, it is the idea of that the predominant model of formation which leads us to “polivalência”, but there it assumes an aspect which is even more impoverished because it is built based on simple work. This chart is not certainly separate from a bigger project of formation that there is in the LDB and in the basic level qualification processes in their legal structure. They turn to the young poor workers who will take up the simplest occupations. On the other hand, when the experience happens through the development of less simple activities associated with school reinforcement activities, the courses and workshops -- what do not only have to answer the demands of the work, but to take care of to the necessities and interests of the scholarship holders -- the possibilities of a formation less conforming and capable to enlarge youth’s horizons of expectations, happen.-
Descrição: dc.descriptionO presente estudo analisa a formação proporcionada aos jovens atendidos pelo Programa de Trabalho Educativo (PTE) da Fundação para Infância e Adolescência (FIA) RJ. Para tanto, situamos nosso objeto no contexto do capitalismo nos anos de 1990, especialmente, no que diz respeito à organização do mundo do trabalho, onde destacamos o enfraquecimento do modelo taylorista-fordista, das políticas que levariam ao Estado de Bem-Estar, a precarização das condições de trabalho e da proteção social conquistada pelos trabalhadores, a tendência à redução salarial, além da ascensão das novas formas de gestão da mão-de-obra. Discutimos o tratamento dispensado, historicamente, à infância e à juventude pobres, analisando as políticas que para eles se voltam e a integração do PTE/FIA a este contexto. Destacamos, em especial, a década de 1930, quando a chamada questão social se torna assunto de intervenção mais sistemática do Estado brasileiro, chegando aos anos de 1990, com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Passamos, então, a discutir a categoria formação que é central em nossa análise. Esta categoria é atravessada por contradições que revelam a sua diversa apropriação pelo modo capital: formar numa perspectiva interessada ou numa outra perspectiva, na intenção da ampliação das potencialidades humanas. Situando estas possibilidades, discutimos a formação na perspectiva da politecnia e da polivalência, apontando esta última como a mais próxima da ação formativa implementada no PTE. Por fim, apresentamos os dados empíricos da pesquisa, detalhando, a partir das entrevistas e de nossa própria experiência profissional, aspectos que apontam para a formação no Programa. Dentre os mais importantes, destacamos o aprendizado em serviço, os cursos e oficinas e a relação entre supervisor e bolsista. Concluímos com a idéia de que o modelo de formação predominante é o que remete à polivalência mas, na experiência, esta assume aspecto ainda mais empobrecido, por se construir especialmente sobre o trabalho simples. Certamente este quadro não está separado de um projeto de formação mais amplo, que se volta para os trabalhadores e que é fruto da divisão internacional do trabalho. Este modelo tem na LDB e nos processos de formação inicial e continuada de trabalhadores, a sua estrutura legal e se volta para os jovens trabalhadores pobres, que ao longo de suas vidas assumirão as ocupações mais simples. Por outro lado, quando a experiência acontece através do desenvolvimento de atividades menos simples, aliada ao reforço escolar, aos cursos e oficinas — que não devem responder somente às demandas do trabalho, mas atender às necessidades e interesses dos bolsistas — as possibilidades de uma formação menos conformadora e capaz de ampliar os horizontes e as expectativas dos jovens crescem.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Federal Fluminense-
Publicador: dc.publisherPrograma de Pós-graduação em Educação-
Publicador: dc.publisherEducação-
Publicador: dc.publisherBR-
Publicador: dc.publisherUFF-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectMenores abandonados-
Palavras-chave: dc.subjectFundação para Infância e Adolescência (RJ)-
Palavras-chave: dc.subjectMenores de rua - Educação - Rio de Janeiro (RJ)-
Palavras-chave: dc.subjectAssistência à menores - Rio de Janeiro (RJ)-
Palavras-chave: dc.subjectMenores abandonados - Assistência em instituições - Rio de Janeiro (RJ)-
Palavras-chave: dc.subjectCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO-
Título: dc.titleA Formação no Programa de Trabalho Educativo da FIA/RJ: possibilidades e limites da experiência-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

Não existem arquivos associados a este item.