Avaliação da infecção oral pelo vírus EPSTEIN-BARR em candidatos a transplante e em transplantados renais: estudo citopatológico e molecular

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Autor(es): dc.contributorDias, Eliane Pedra-
Autor(es): dc.contributorCPF:77790588753-
Autor(es): dc.contributorhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786983U3&dataRevisao=null-
Autor(es): dc.contributorAmorim, Lídia Maria da Fonte de-
Autor(es): dc.contributorCPF:89752016622-
Autor(es): dc.contributorhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701672H3-
Autor(es): dc.contributorLeite, José Paulo Gagliardi-
Autor(es): dc.contributorCPF:4770060270-
Autor(es): dc.contributorhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787544E3&dataRevisao=null-
Autor(es): dc.contributorFranco, Marcello Fabiano de-
Autor(es): dc.contributorCPF:10058168722-
Autor(es): dc.contributorhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721585U4#Dadospessoais-
Autor(es): dc.contributorSilva Júnior, Arley-
Autor(es): dc.contributorCPF:60989067522-
Autor(es): dc.creatorTavares, Débora dos Santos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:36:03Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:36:03Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-10-
Data de envio: dc.date.issued2008-05-29-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-10-
Data de envio: dc.date.issued2008-02-20-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/17878-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/773685-
Descrição: dc.descriptionOral hairy leukoplakia is a white lesion caused by Epstein-Barr virus, frequent in the lateral border of the tongue and initially associated with acquired immune deficiency syndrome. Afterwards, several cases in transplant patients were described in the literature, suggesting that it is related to immunosuppression in general. Its diagnosis can be made by detecting the typical cytopathic effects caused by the virus in the epithelial cells through cytopathology, which can also diagnose its subclinical phase. Therefore, considering that about 95% of the world s population has the virus in the serum and that oral hairy leukoplakia is the only replicative lesion in vivo, its diagnosis could be useful in patients with different degrees of immunosuppression, especially in transplant recipients. The aim of this research was to investigate the association in renal transplant recipients infected by Epstein-Barr virus, of immunosuppression with the pattern of epithelial infection, and also demonstrate that variations on those patterns could be used as a laboratorial marker of immunosuppression. The sample consisted of 10 renal transplant candidates, followed up to six months post-transplant (Group 1), 50 renal transplant recipients (Group 2) and 10 healthy individuals (Control Group). They were submitted to oral exam and had material scraped from both sides of the tongue by using an endocervical brush. A sample of saliva from each subject was also taken. Conventional smears were prepared and the brush containing residual material was preserved as the saliva samples, for future analysis by polymerase chain reaction. There were no lesions clinically visible in any of the subjects of this study; however cytopathology diagnosed four (7%) cases of oral hairy leukoplakia, three in the immediate post-transplant period (up to 120 days) and one in the mediate posttransplant period (above 121 days), as also eight (13%) cases of candidiasis in transplant patients (Groups 1 and 2). Only one case of candidiasis was diagnosed before the transplant. There was statistically significant evidence (p<0,05) confirming the hypothesis that OHL occurs more frequently in the immediate post-transplant period. The Epstein-Barr virus was detected in tongue smears samples of 10 (100%)patients from Group 1 and 48 (96%) patients from Group 2. Regarding its presence in saliva, it was detected in samples from 5 (50%) patients of Group 1 and 18 (36%) patients of Group 2. In the Control Group, epithelial and saliva prevalence resembles the results described in the transplant recipients, presenting, respectively, nine cases (90%) and four (40%) cases. Considering that the first six months is the major period of immunosuppression and that the majority of oral hairy leukoplakia cases (replicative pattern) occurred during this period, we concluded that there is an association between immunosuppression and the beginning of the viral replication in transplant recipients, confirming the hypothesis that oral hairy leukoplakia can be used as a laboratorial marker. Nevertheless, other investigations become important to determine why only a few renal transplant patients developed the lesion and if the replicative infection is associated with the future development of lymphoproliferative diseases.-
Descrição: dc.descriptionA Leucoplasia Pilosa Oral é uma lesão branca, causada pelo vírus Epstein-Barr, localizada na borda lateral da língua e inicialmente associada a síndrome da imunodeficiência humana. Posteriormente, foram relatados casos em transplantados, devido à terapia imunossupressora, sendo sugerida sua associação com imunossupressão em geral. O seu diagnóstico pode ser feito através da citopatologia, identificando-se as alterações nucleares representativas dos efeitos citopáticos da infecção viral, podendo, inclusive, detectar sua fase subclínica. Assim, considerando que, sorologicamente, cerca de 95% da população humana encontrase infectada por este e que a leucoplasia pilosa oral é a única oportunidade de investigação da infecção replicativa in vivo, seu diagnóstico poderia ser útil em pacientes com diferentes graus de imunocomprometimento, em especial no acompanhamento de transplantados. O objetivo deste trabalho foi investigar a associação de imunocomprometimento com o padrão de infecção epitelial pelo EBV em transplantados renais, e demonstrar que variações dos padrões de infecção podem ser utilizadas como marcador laboratorial de imunossupressão. Participaram do estudo 10 candidatos a transplante renal, acompanhados até seis meses após o transplante (Grupo 1), 50 transplantados renais (Grupo 2) e 10 indivíduos saudáveis (Grupo Controle). Após anamnese e exame clínico, foram realizadas duas raspagens em cada borda lateral da língua, utilizando-se escova endocervical, em seguida, a saliva foi coletada e armazenada em microtubo. O material coletado foi estendido em esfregaços citopatológicos, reservando-se o material da ponta ativa da escova, assim como as amostras de saliva, para posterior realização da reação em cadeia da polimerase para identificação viral. Não foram observadas lesões clínicas em nenhum dos participantes do estudo, entretanto a citopatologia diagnosticou, ao agruparmos os Grupos 1 e 2, quatro (7%) casos de leucoplasia pilosa, sendo três no período pós-transplante imediato (até 120 dias) e um no póstransplante mediato (acima de 120 dias), assim como oito (13%) casos de candidíase (um antes do transplante). A partir destes dados encontrou-se evidência estatisticamente significativa (p<0,05) de que a leucoplasia pilosa oral apresenta uma maior incidência no período pós-transplante imediato. O vírus Epstein-Barr foi detectado em amostras de raspado da língua de 10 (100%) pacientes do Grupo 1 e de 48 (96%) pacientes do Grupo 2. Quanto a saliva, este foi detectado, respectivamente, em 5 (50%) pacientes do Grupo 1 e em 18 (36%) dos pacientes do Grupo 2. No Grupo Controle, a prevalência tanto epitelial quanto na saliva se assemelha a encontrada nos transplantados, apresentando, respectivamente, nove casos (90%) e quatro casos (40%). Considerando que os seis primeiros meses póstransplante é, sabidamente, o período de maior comprometimento imunológico e que a maioria dos casos de leucoplasia pilosa oral (padrão replicativo) ocorreu durante este período, pode-se concluir que há uma associação entre imunocomprometimento e ativação da replicação da infecção pelo vírus Epstein-Barr em transplantados e que a detecção citopatológica da leucoplasia pilosa oral pode ser utilizada como marcador laboratorial, confirmando-se a hipótese proposta. Entretanto, outras investigações são necessárias para determinar porque apenas alguns transplantados desenvolvem a lesão e se a ativação da infecção replicativa está associada ao desenvolvimento futuro de doenças linfoproliferativas.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherPrograma de Pós-graduação em Patologia-
Publicador: dc.publisherPatologia-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectLeucoplasia pilosa oral-
Palavras-chave: dc.subjectTransplante renal-
Palavras-chave: dc.subjectCitopatologia-
Palavras-chave: dc.subjectVírus Epstein-Barr (EBV)-
Palavras-chave: dc.subjectPCR-
Palavras-chave: dc.subjectOral hairy leukoplakia-
Palavras-chave: dc.subjectRenal transplant-
Palavras-chave: dc.subjectCytopathology-
Palavras-chave: dc.subjectEpstein-Barr virus (EBV)-
Palavras-chave: dc.subjectPCR-
Palavras-chave: dc.subjectCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA-
Título: dc.titleAvaliação da infecção oral pelo vírus EPSTEIN-BARR em candidatos a transplante e em transplantados renais: estudo citopatológico e molecular-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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