Quem não tem swing morre com a boca cheia de formiga: Wilson Simonal e os limites de uma memória tropical

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorRollemberg, Denise-
Autor(es): dc.contributorQuadrat, Samantha Viz-
Autor(es): dc.contributorKushinir , Beatriz-
Autor(es): dc.contributorReis Filho , Daniel Aarão-
Autor(es): dc.creatorAlonso, Gustavo-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:34:07Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:34:07Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-11-20-
Data de envio: dc.date.issued2022-11-20-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/27026-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/773083-
Descrição: dc.descriptionA dissertação é um estudo sobre a memória da ditadura brasileira (1964-1985), o meio musical da MPB e, por conseqüência, da sociedade brasileira. Nesse sentido o caso do cantor/compositor/intérprete Wilson Simonal é esclarecedor. Simonal passou a ser conhecido como “dedo-duro” quando a memória da resistência à ditadura foi forjada. Em 1971, num episódio controverso, o cantor foi acusado de ser informante do DOPS. Se o cantor de fato adulou o regime, ele não estava sozinho. Sua conduta apologética, longe de representar uma exceção, era regra no meio musical. No entanto, a memória acerca do meio musical parece polarizar todas as ofensas e descrédito nele. Ele é o bode expiatório social da memória da resistência, e sofreu por anos com o silêncio das esquerdas e direitas. Longe de referendar esta visão que vê em Simonal culpado/inocente, a dissertação busca compreender as relações entre sociedade e governo, buscando as nuances da época. A dissertação busca compreender como a sociedade brasileira construiu uma memória de si mesma, no pós-ditadura, se eximindo das relações que estabeleceu com o regime, procurando se apoiar na velha tradição dos bodes expiatórios, que tudo solucionaria. O estudo através da história é fundamental para entender a criação e reprodução dessa memória coletiva que fez de Wilson Simonal um exilado dentro de seu próprio país.-
Descrição: dc.descriptionThe research is based on a study of the social memory created in Brazil during the military dictatorship (1964-1985). Popular music known in Brazil as MPB is studied in depth through the life of singer/composer Wilson Simonal. He became known as dedo-duro after being accused, in 1971, of working for the political police. Supposedly, his role was to tell the political police officers who were the leftists in the music business. In fact, he sang many songs that were really a support of the regime’s campaign. But he was no exception, as a lot of musicians also composed apologetic songs. However, MPB brags about its resistance against the dictatorship. Simonal, despite being a MPB singer, is not recognize as a resistant. Even today, more than twenty years after the fall of the dictatorship, people still avoid even pronouncing his name and songs. Gradually, a memory against the dictatorship was founded in Brazil. The simplistic and often naive speeches of the resistance created a memory in which Simonal is show as an “outsider”, that is, he’s blamed as if he was the only one who supported the regime. Therefore, he became an exile without leaving the country. The thesis looks forward to understand how society supported the regime. More over, its my intention to comprehend those who did not support and those who did not resisted as well, the majority of the population. Simonal is, therefore, a window to understand those who supported the regime, those who were indifferent to it and, after all, the resistants.-
Descrição: dc.description275 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectMúsica popular-
Palavras-chave: dc.subjectDitadura Militar, 1964-1979-
Palavras-chave: dc.subjectBiografia-
Palavras-chave: dc.subjectBrasil-
Palavras-chave: dc.subjectSimonal, Wilson, 1939-2000-
Título: dc.titleQuem não tem swing morre com a boca cheia de formiga: Wilson Simonal e os limites de uma memória tropical-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

Não existem arquivos associados a este item.