Contribuição ao conhecimento sobre a composição de nitrogênio de organismos aquáticos, com ênfase em algas marinhas

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorLourenço, Sergio de Oliveira-
Autor(es): dc.contributorMachado, Maria Cordélia Soares-
Autor(es): dc.contributorPlastino, Estela Maria-
Autor(es): dc.contributorChaloub, Ricardo Moreira-
Autor(es): dc.contributorTeixeira, Valéria Laneuville-
Autor(es): dc.creatorBarbarino, Elisabete-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:30:05Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:30:05Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-09-19-
Data de envio: dc.date.issued2023-09-19-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/30455-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/771802-
Descrição: dc.descriptionEsta pesquisa compreende três estudos independentes envolvendo análises de nitrogênio e substâncias nitrogenadas em organismos aquáticos, com ênfase em algas marinhas. O primeiro estudo consistiu numa comparação dos resultados de análises de nitrogênio total, gerados através do método de Hach, uma alternativa nova e de baixo custo, com análises de composição elementar CHN, um método consagrado, de alto custo. Foram testados 60 organismos aquáticos, compreendendo uma vasta gama de diversidade biológica, como macroalgas, microalgas, crustáceos, peixes, plantas de mangue, plantas de marisma, espermatófitas marinhas, um porífero, um equinodermo e moluscos bivalves, além de duas proteínas puras. Os resultados indicam que as duas técnicas comparadas geram medidas de nitrogênio total, virtualmente idênticas, o que valida plenamente o uso do método de Hach em análises de organismos aquáticos. A distribuição intracelular de nitrogênio e o estabelecimento de fatores de conversão entre nitrogênio e proteínas (fatores N-Prot) para três microalgas marinhas e duas dulciaqüícolas foram os alvos do segundo estudo. As microalgas foram cultivadas em laboratório e constatou-se que as espécies apresentam concentrações variáveis de nitrogênio não-protéico, flutuando entre 5,7% e 17,0% do nitrogênio total. Formas inorgânicas de nitrogênio (nitrato + nitrito + amônia/amônio) foram identificadas como a principal fonte de nitrogênio não-protéico, seguida de ácidos nucléicos e de clorofilas. Concentrações variáveis de ácidos aminados foram encontradas nas espécies testadas. As espécies de microalgas dulciaqüícolas testadas apresentaram concentrações de nitrogênio e de proteínas maiores do que as espécies marinhas, porém as proporções entre nitrogênio não-protéico e nitrogênio total foram semelhantes entre todas as microalgas. Os fatores N-Prot calculados variaram entre 4,70 e 5,48 e foram semelhantes entre microalgas marinhas e dulciaqüicolas pertencentes aos mesmos grupos taxonômicos (clorófitas e cianobactérias). No terceiro estudo, sete macroalgas marinhas foram avaliadas quanto aos teores de nitrogênio e composição de ácidos aminados ao longo de oito coletas sazonais realizadas entre fevereiro de 2005 e janeiro de 2007. As concentrações de nitrogênio total nos talos das sete espécies de macroalgas flutuaram significativamente ao longo do tempo, mas sem padrões cíclicos de variação. Mudanças nas proporções dos ácidos aminados foram virtualmente nulas para cada espécie, mas houve variações significativas nos teores totais de ácidos aminados ao longo do tempo. Fatores de conversão N-Prot foram estabelecidos para cada espécie em cada coleta, variando entre 3,70 e 5,59 e com flutuações insignificantes ao longo do tempo para seis das sete espécies testadas. O uso do tradicional fator N-Prot 6,25 deve ser evitado em algas, sendo recomendados os fatores N-Prot estabelecidos para macroalgas e microalgas nesta pesquisa.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
Descrição: dc.descriptionThis research involves three independent studies on nitrogen and nitrogenous substances analyses in aquatic organisms, with emphasis on marine algae. The first study was a comparison of the results for total nitrogen analysis generated by Hach’s method, a new and low-cost alternative, with CHN elemental analysis, a widely accepted and costly method. Sixty aquatic organisms were tested, involving a vast biological diversity, as seaweeds, microalgae, crustaceans, fishes, mangrove plants, salt marsh plants, seagrasses, a marine sponge, an echinoderm and bivalve mollusks, as well as two pure proteins. The results indicate that the two compared techniques yield virtually identical nitrogen measurements, and this validates the Hach’s method for nitrogen analysis of aquatic organisms. The intracellular distribution of nitrogen and the establishment of nitrogen-to-protein conversion factors (N-Prot factors) for three marine and two freshwater microalgae were the targets of the second study. The microalgae were cultured in laboratory and it was noticed that the species showed variable concentrations of non-protein nitrogen, fluctuating from 5.7% to 17.0% of the total nitrogen. Inorganic forms of nitrogen (nitrate + nitrite + ammonia/ammonium) were identified as the main source of non-protein nitrogen, followed by nucleic acids and chlorophylls. Variable concentrations of amino acids were found in the microalgae. The freshwater species showed higher concentrations of both total nitrogen and protein than the marine species, however the proportions between non-protein nitrogen and total nitrogen were similar in all microalgae. The N-Prot factors fluctuated between 4.70 and 5.48 and they were similar with microalgae that belong to the same taxonomic groups (chlorophytes and cyanobacteria). In the third study, seven seaweeds were evaluated regarding total nitrogen and amino acid composition throughout eight seasonal field sampling performed from February 2005 and January 2007. The concentrations of total nitrogen in the thalli of the seven seaweeds fluctuated significantly throughout time, but without a clear cyclic pattern. Changes in the proportions of the amino acid were virtually inexistent for each species, but significant variations in total amino acid were reported throughout time. N-Prot factors were calculated for each species in each sampling, varying from 3.70 and 5.59. No changes in N-Prot factors were found for six out of the seven species throughout time. The use of the traditional N-Prot factor 6.25 should be avoided in algae, and the use of the N-Prot factors established for seaweeds and microalgae in this study is recommended.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Título: dc.titleContribuição ao conhecimento sobre a composição de nitrogênio de organismos aquáticos, com ênfase em algas marinhas-
Tipo de arquivo: dc.typeTese-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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