"Um preto de alma branca": escrita de si, redes de sociabilidade e mobilidade social na trajetória do Marechal João Baptista de Mattos nas primeiras décadas do século XX

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorDezemone, Marcus Ajuruam de Oliveira-
Autor(es): dc.contributorCastro, Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de-
Autor(es): dc.contributorAlberti, Verena-
Autor(es): dc.contributorAlmeida, Juniele-
Autor(es): dc.contributorNascimento, Álvaro-
Autor(es): dc.creatorFrancisco, Alessa Passos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:28:56Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:28:56Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-05-22-
Data de envio: dc.date.issued2020-05-22-
Data de envio: dc.date.issued2017-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/13830-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/771419-
Descrição: dc.descriptionA pesquisa tem como tema o negro no pós-abolição, a partir da trajetória do Marechal João Baptista de Mattos (1900-1969), primeiro negro a receber tal título no Exército Brasileiro. Descendente de ex-escravos, Mattos carregava sob sua pele o amálgama da escravidão. Tanto que, após sua morte, foi classificado como “um preto de alma branca”. Apesar do racismo por trás destas palavras, a mobilidade social do Marechal Mattos foi o motivo pelo qual sua alma foi classificada como branca: mesmo “preto”, acessou os extratos mais elevados da sociedade. A dissertação busca entender como um menino negro, nascido doze anos após a abolição, conseguiu se inserir no mundo letrado e ingressar no oficialato do Exército, apesar dos poucos recursos financeiros que dispunha. Para isso, foi analisada sua rede de sociabilidade, como forma de perceber pessoas que contribuíram para sua mobilidade social. Parte dessa rede foi mapeada por meio de um conjunto de dedicatórias, anexadas aos livros publicados pelo próprio Mattos, entre o final dos anos 1940 e início dos anos 1960. Tal conjunto documental oferece um sentido autobiográfico à pesquisa, pois privilegia o olhar de Mattos sobre a sua trajetória, sob a perspectiva de sua ascensão social. Fica evidente o papel materno na elaboração de relações sociais, forjadas no convívio do trabalho doméstico como babá, que permitiram o acúmulo de um capital social fundamental para a inserção de Baptista de Mattos no mundo letrado e seu ingresso no Exército-
Descrição: dc.description198 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherNiterói-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectJoão Baptista de Mattos-
Palavras-chave: dc.subjectPós-abolição-
Palavras-chave: dc.subjectEscrita de si-
Palavras-chave: dc.subjectMobilidade social-
Palavras-chave: dc.subjectRedes de sociabilidade-
Palavras-chave: dc.subjectMobilidade social-
Palavras-chave: dc.subjectAbolição da escravatura, 1888-
Palavras-chave: dc.subjectRelações sociais-
Palavras-chave: dc.subjectMattos, João Baptista de, 1900-1969-
Título: dc.title"Um preto de alma branca": escrita de si, redes de sociabilidade e mobilidade social na trajetória do Marechal João Baptista de Mattos nas primeiras décadas do século XX-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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