Colagem e recepção surrealista em Murilo Mendes e Júlio Cortázar

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorGelado, Gladys Viviana-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/0429008326338754-
Autor(es): dc.contributorLemus, Victor Manuel Ramos-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/7338690980966275-
Autor(es): dc.contributorBorges, Ana Isabel Guimarães-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9147506281834790-
Autor(es): dc.contributorPedrosa, Celia de Moraes Rego-
Autor(es): dc.contributorhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783266Y5-
Autor(es): dc.contributorArcuri, Silvia Ines Carcamo de-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/4215242828663489-
Autor(es): dc.creatorPessôa, Bárbara Nayla Piñeiro de Castro-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:28:40Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:28:40Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-10-
Data de envio: dc.date.issued2011-01-13-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-10-
Data de envio: dc.date.issued2010-09-28-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/19045-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/771334-
Descrição: dc.descriptionTanto Murilo Mendes como Júlio Cortázar produjeron tardíamente una série de libros híbridos en los que no sólo la multiplicidad de géneros desconcierta la lectura crítica, sino que la propria escritura engendra textos reacios a la categorización por la creación de un espacio literario en el que la carencia de un discurso regente ofrece un texto múltiple, desplegable, en el cual lo incogruente es un anzuelo para la mirada, volviéndola sensible a lo discontinuo. Debido a la extensión de esta producción y el tiempo dispuesto para la investigación, pretendemos privilegiar aquí las lecturas de Poliedro y La vuelta al día en ochenta mundos, dos libros-collage que nos permiten considerar que, si por un lado los autores pretenden la destrucción de las formas tradicionales de escritura, por otro, instauran un terreno accidentado en el cual las fronteras se diluyen y la fluidez es permanentemente puesta a prueba. Distante de la búsqueda por un rótulo, más bien nos proponemos ingresar a los descaminos que el texto nos apunta, al camaleonismo tan grato a Cortázar y que aquí también se extiende a Murilo que nos traslada a un lugar impreciso en el que el texto permanece irreductible a un enlace conceptual definitivo. Nuestra investigación se justifica en la atención dada a los procesos de agresión empleados contra lo literario y en la simultanea edificación de un espacio literario nuevo. El collage, como arte auto-reflexivo, que se hace en la medida en que desvela sus propios mecanismos de creación, denuncia una crisis del concepto de literatura, corroyendo todas las nociones que la sostienen: la noción de autoría y de propiedad, de géneros como unidades estancos, de libro como unidad contínua y total de la actividad literaria y de la propia literatura como instituición autónoma. Con este objetivo, se vale del apelo a una organización textual que franquea las barreras de unidad y continuidad del texto a través de la simultaneidad espacio-temporal, constituyéndose como obra en proceso y abierta. Estos medios se muestran intrínsecamente ligados a una determinada visión de mundo, la que ve en lo lúdico, en el juego y en lo que es múltiple una tentativa de desvelamiento de una realidad otra y conocimiento fuera de los esquemas de raíz racional. Éste se funda en la apertura al otro que hace con que la trama del texto sólo sea posible si construida en su presencia, tanto más eficaz cuanto más diversa y dispar, y genera lo que Cortázar llama de alianzas fulminantes . Ante la conducta lógica del hombre que delimita la separación entre el sujeto y el mundo, se propone el collage, lugar donde la experiencia ajena es absorbida como propia, en una visión heterogénea de realidad. El alcance máximo del collage, entonces, se lanza a la utopía de vida y arte, la posibilidad de que la mirada se transforme y vea a través de lo real, lo irreal. Esta propuesta, siempre vinculada al surrealismo, conlleva el estudio de las diferentes maneras con las cuales los escritores en cuestión leen el movimiento y interactúan críticamente con éste. Por la doble articulación estético/ideológica pretendemos, por fin, explorar las ideas de um surrealismo como cosmovisión defendidos por Murilo Mendes y Júlio Cortázar, respectivamente, ya que el estudio del collage nos desautoriza a entender la idea de un surrealismo abstrato sin realización estética. Para tanto, problematizamos la cuestión estética surrealista y su supuesta identidad con la escritura automática, teniendo en cuenta los diferentes abordajes que presentan Breton y Aragon sobre su práctica y la cristalización del discurso del primero como discurso oficial del movimiento. Al aproximarnos de la intricada cuestión de lo deliberado/arbitrario dentro del surrealismo, ambicionamos resituar el collage en el centro de su práctica estética. Este debate abre, así, otras puertas, pues pone en tela de juicio tanto la cuestión de la recepción surrealista de los autores como la de la propia crítica especializada.-
Descrição: dc.descriptionConselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico-
Descrição: dc.descriptionTanto Murilo Mendes como Júlio Cortázar tiveram como produção literária tardia uma série de livros híbridos em que não só a multiplicidade de gêneros desconcerta a leitura crítica, como a própria escrita engendra textos arredios à categorização pela criação de um espaço literário em que a carência de um discurso regente oferece um texto múltiplo, desdobrável, no qual o incongruente é isca para o olhar, tornando-o sensível para o descontínuo. Devido à extensão desta produção e o tempo disposto para a pesquisa, pretendemos privilegiar aqui as leituras de Poliedro e de La vuelta al día en ochenta mundos, dois livros de colagens que nos permitem considerar que, se por um lado os autores pretendem a destruição das formas tradicionais de escrita, por outro, instauram um terreno acidentado no qual as fronteiras se diluem e a fluidez é permanentemente posta à prova. Distante da busca por um rótulo, antes nos propomos enveredar nos descaminhos que o texto nos aponta, no camaleonismo - tão grato à Cortázar e que aqui também se estende a Murilo que nos move para um lugar impreciso em que o texto permanece irredutível a um enlace conceitual definitivo. Nossa pesquisa se justifica na atenção dada aos processos de agressão empregados contra o literário e na simultânea edificação de um espaço literário novo. A colagem, como arte auto-reflexiva, que se faz na medida em que descortina seus próprios mecanismos de criação, denuncia uma crise do conceito de literatura, ferindo todas as noções que a sustentam: a noção de autoria e propriedade, de gêneros como unidades estanques, de livro como unidade contínua e total da atividade literária e da própria literatura enquanto instituição autônoma. Para tanto, se vale do apelo a uma organização textual que franqueia as barreiras de unidade e continuidade do texto através da simultaneidade espaço-temporal, constituindo-se como obra em processo e aberta. Estes meios mostram-se intrinsecamente ligados a uma determinada visão de mundo, aquela que vê no lúdico, no jogo e no que é múltiplo uma tentativa de desvendamento de uma realidade outra e de conhecimento fora dos esquemas de raiz racional. Este se funda na abertura ao outro que faz com que a tessitura do texto só seja possível se construída na sua presença, tanto mais eficaz quanto mais diversa e díspar, gerando o que Cortázar chama de alianzas fulminantes . Frente à conduta lógica do homem que delimita uma separação entre o sujeito e o mundo, se propõe a colagem, lugar onde a experiência alheia é absorvida como própria, numa visão heterogênea de realidade. O alcance máximo da colagem, então, lança-se à utopia de vida e arte, a possibilidade de que o olhar se transforme e veja através do real, o irreal. Esta proposta, sempre vinculada ao surrealismo, nos leva a investigar as diferentes maneiras com as quais os escritores em questão lêem o movimento e interagem criticamente com este. Pela dupla articulação estética/ideológica pretendemos, por fim, explorar as idéias de um surrealismo como cosmovisão ou estado de espírito ; defendidos por Júlio Cortázar e Murilo Mendes, respectivamente; uma vez que o estudo da colagem nos desautoriza a entender a idéia de um surrealismo abstrato sem realização estética. Para tanto, problematizamos a questão da estética surrealista e sua suposta identidade com escrita automática, tendo em vista as diferentes abordagens que apresentam Breton e Aragon sobre sua prática e a cristalização do discurso do primeiro como discurso oficial do movimento. Ao nos aproximarmos da intricada questão do deliberado/arbitrário dentro do surrealismo, ambicionamos re-situar a colagem no centro de sua prática estética. Este debate abre, assim, outras portas, colocando em questão tanto a recepção surrealista dos autores como a da própria crítica especializada-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherPrograma de Pós-graduação em Letras-
Publicador: dc.publisherletras-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectJúlio Cortázar-
Palavras-chave: dc.subjectMurilo Mendes-
Palavras-chave: dc.subjectSurrealismo-
Palavras-chave: dc.subjectColagem-
Palavras-chave: dc.subjectJúlio Cortázar-
Palavras-chave: dc.subjectMurilo Mendes-
Palavras-chave: dc.subjectSurrealismo-
Palavras-chave: dc.subjectCollage-
Palavras-chave: dc.subjectCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS-
Título: dc.titleColagem e recepção surrealista em Murilo Mendes e Júlio Cortázar-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

Não existem arquivos associados a este item.