Shopping Center: entre o lugar e o não-lugar

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorOliveira, Márcio Piñon de-
Autor(es): dc.contributorCPF:60819197734-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/5023880947419679-
Autor(es): dc.creatorBartoly, Flavio Sampaio-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:27:04Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:27:04Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-10-
Data de envio: dc.date.issued2009-05-06-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-10-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/18324-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/770834-
Descrição: dc.descriptionIn the decade of 1940 in USA and in the years 60 in Brazil, probably, the affirmative that the shopping centers were less representatives for the everyday life and that the relation the public had with this spaces were very distant would not be contested. There were very little to do in a shopping center, because the administrations didn t get the potential of the shoppings in being more than a center where people would just buy things and with this, attract more people. Going to the mall was then unusual, quick and only for shopping. This first insertion of the shopping in the city, characterized as a place just for shopping, homogeneous, objective and little communicative, made this urban equipment as a possible example of what some authors would call non-place ; a standardized landscape, projected without take in consideration contexts or particular factors which could promote an identification with the people who are there. A space without peculiarities, a landscape without form, without soul, materialist (valuing spiritual and intellectual things too little) which reduces the communication to the minimum necessarily required by objectivity. This way one establishes a place, which by its own lack of authenticity, can t be reputed as a place. In a number of years, many factors contributed for the considerable modification of the shopping s insertion inside the city, even if the homogenized form and the main goal of the commerce are kept. The shopping became also a space of sociability, where people meet everyday, have fun and go for a walk. Despite we can qualify the shopping s sociability as instrumental (because it is an strategy of the administration in order to amplify the time people stay and buy), the sociability is an objective itself to the users. So we took the challenge of establish a discussion about the valuation of calling the shoppings of today as non places, especially when facing the everyday more deep relationship between the shopping and the users and with the city itself. Through its special organization, the search for a placed dimension of the shopping can give important contributions towards the comprehension of the aspects of the contemporary urban reality. With this objective, we made a bibliographic search, which provided us with the instruments to establish discussions about the conceptions of place, non-place and sociability, well as the possibility of a better comprehension of the insertion of the shopping in urban space. We collected also a number of data and used the participant observation in BarraShopping and Iguatemi Rio, well as made interviews with the administrations and users of these shoppings.-
Descrição: dc.descriptionNa década de 1940 nos EUA e nos anos 60 no Brasil, provavelmente, a afirmativa de que os shoppings eram pouco representativos para o cotidiano e que a relação que o público mantinha com esses espaços era muito distante, não seria alvo de qualquer contestação. Havia muito pouco para se fazer em um centro de compras, até porque as administrações ainda não compreendiam o potencial do shopping em ser mais do que um centro de compras e com isso atrair mais (as) pessoas. A ida ao shopping era esporádica, rápida e motivada pela compra. Esta primeira inserção do shopping na cidade, caracterizando-se como um local de passagem para compras, homogêneo, objetivo e pouco comunicativo, credenciou este equipamento urbano como um possível exemplo daquilo que alguns autores chamariam de não-lugar ; uma paisagem estandardizada, projetada sem levar em conta contextos ou fatores particulares que pudessem promover uma identificação com as pessoas que ali se encontram. Um espaço desprovido de peculiaridades, uma paisagem amorfa, interesseira, sem alma , que reduz a comunicação a placas ou ao mínimo necessário exigido pela objetividade. Assim se estabelece um local que por sua própria inautenticidade não pode ser caracterizado como um lugar. Ainda que conservem a forma homogeneizada e o objetivo primordial do comércio, diversos fatores concorreram para que, há vários anos, a inserção dos shoppings na cidade tenha se modificado expressivamente. O shopping tornou-se, também, um espaço de sociabilidade, em que as pessoas cotidianamente se encontram, se divertem e passeiam. Apesar de podermos qualificar a sociabilidade nos shoppings de instrumental , pelo fato de em grande medida constituir-se em uma estratégia da administração para ampliar o tempo de permanência e o consumo, para os freqüentadores a sociabilidade é dotada de um fim em si mesma. Nos lançamos assim, ao desafio de estabelecer uma discussão sobre a validade de rotularmos, a priori, os shoppings de hoje como não-lugares, especialmente diante do aprofundamento da relação do shopping com os freqüentadores e com a própria cidade. Através de sua organização espacial, a busca por uma dimensão lugarizada do shopping, pode lançar contribuições importantes para a compreensão de aspectos da realidade urbana contemporânea. Para isso, realizamos um levantamento bibliográfico que nos forneceu os instrumentos para estabelecer discussões à cerca dos conceitos de lugar, não-lugar e sociabilidade, bem como a possibilidade de uma melhor compreensão da inserção dos shoppings no espaço urbano. Fizemos, também, um levantamento de dados e recorremos à observação participativa no Barra Shopping e no Iguatemi Rio, além de termos realizado entrevistas com as administrações e os freqüentadores desses dois shoppings.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherPrograma de Pós-graduação em Geografia-
Publicador: dc.publisherOrdenamento territorial e ambiental-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectGeografia-
Palavras-chave: dc.subjectEspaço-
Palavras-chave: dc.subjectNão-lugar-
Palavras-chave: dc.subjectShopping Center-
Palavras-chave: dc.subjectGeography-
Palavras-chave: dc.subjectSpace-
Palavras-chave: dc.subjectNot-place-
Palavras-chave: dc.subjectShopping Center-
Palavras-chave: dc.subjectCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA-
Título: dc.titleShopping Center: entre o lugar e o não-lugar-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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