Teletrabalho e seus rebatimentos na vida das mulheres: uma reflexão interseccional

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Autor(es): dc.contributorBarros, Nívia Valença-
Autor(es): dc.contributorFaceira, Lobelia da Silva-
Autor(es): dc.contributorReis, Josélia Ferreira dos-
Autor(es): dc.contributorFreitas, Rita de Cássia Santos-
Autor(es): dc.creatorFernandes, Vânia Grace Alves Batista Quintão-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:26:23Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:26:23Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-01-24-
Data de envio: dc.date.issued2023-01-24-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/27694-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/770605-
Descrição: dc.descriptionEsta pesquisa traz um debate sobre o teletrabalho e seus rebatimentos na vida das mulheres teletrabalhadoras, tendo como ponto de partida a divisão sexual do trabalho, discutindo não só o trabalho no bojo de uma sociedade capitalista, mas a relação mulher x trabalho neste modelo econômico. Para tal, compreendendo a ostensiva neoliberal nas últimas décadas pelo prisma da reestruturação produtiva, considerando a pandemia do COVID-19 e a oportuna ascensão e fortalecimento da modalidade do teletrabalho como estratégia neoliberal dentro do seu projeto de fragilização e desmantelamento da proteção social ao trabalhador. Para melhor compreender a relação mulher x trabalho a pesquisa fez uso da interseccionalidade como instrumento de análise, promovendo uma reflexão para além das questões de classe, mas, sobretudo dos atravessamentos de gênero e raça. Neste sentido pode-se destacar, em relação ao gênero, o acúmulo de tarefas, na esfera privada, naturalizadas como trabalho não remunerado ao gênero feminino. Este acaba sobrepondo-se ao trabalho remunerado, tradicionalmente reservado ao espaço público. Nos aspectos de raça, o debate contextualiza a conquista de direitos trabalhistas dentro do bojo de uma sociedade escravagista, considerando que esta luta por direitos atravessa a história do país, desde a luta pela resistência negra e abolição da escravatura, bem como pelos vários tipos de feminismos na luta pelos direitos sociais trabalhistas, com destaque ao protagonismo do feminismo negro. Para tal, foi realizada uma ampla revisão de literatura sobre as temáticas e entrevistas com mulheres teletrabalhadoras, a partir de perguntas semi-estruturadas, com vistas a compreender os desafios destas em relação à sua condição de teletrabalhadoras, suas múltiplas responsabilidades nos espaços públicos e privados, a diminuição da relação espaço-tempo e o acúmulo de trabalho que aumenta a sobrecarga para estas mulheres. Finaliza com uma reflexão sobre quais devem ser os caminhos de enfrentamento e resistência da classe trabalhadora frente a esta modalidade de trabalho e ao desmantelamento de direitos e proteção social, em especial no que tange às mulheres teletrabalhadoras.-
Descrição: dc.descriptionThis research brings a debate about telecommuting and its repercussions in the lives of telecommuting women, having as a starting point the sexual division of labor, discussing not only work within a capitalist society, but the woman x work relationship in this economic model. To this end, understanding the ostensive neoliberal movement in recent decades through the prism of productive restructuring, considering the COVID-19 pandemic and the timely rise and strengthening of the teleworking modality as a neoliberal strategy within its project of weakening and dismantling social protection for workers. In order to better understand the woman x work relationship, the research used intersectionality as an analysis tool, promoting a reflection beyond class issues, but, above all, gender and race crossings. In this sense, it can be highlighted, in relation to gender, the accumulation of tasks, in the private sphere, naturalized as unpaid work for the female gender. This ends up overlapping paid work, traditionally reserved for the public space. In terms of race, the debate contextualizes the conquest of labor rights within the framework of a slave-owning society, considering that this struggle for rights crosses the country's history, from the struggle for black resistance and the abolition of slavery, as well as the various types of feminisms in the struggle for social labor rights, with emphasis on the protagonism of black feminism. To this end, a broad literature review on the themes and interviews with women teleworkers were carried out, based on semi-structured questions, in order to understand their challenges in relation to their condition as teleworkers, their multiple responsibilities in public and private spaces, the decrease in the space-time relationship and the accumulation of work that increases the overload for these women. It ends with a reflection on what should be the working class' paths of confrontation and resistance to this type of work and the dismantling of rights and social protection, especially with regard to women teleworkers.-
Descrição: dc.description126 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectDivisão sexual do trabalho-
Palavras-chave: dc.subjectTeletrabalho-
Palavras-chave: dc.subjectInterseccionalidade-
Palavras-chave: dc.subjectTeletrabalho-
Palavras-chave: dc.subjectMulher-
Palavras-chave: dc.subjectGênero-
Palavras-chave: dc.subjectIdentidade social-
Palavras-chave: dc.subjectLabor sexual-
Palavras-chave: dc.subjectIintersectionality-
Palavras-chave: dc.subjectTelework-
Título: dc.titleTeletrabalho e seus rebatimentos na vida das mulheres: uma reflexão interseccional-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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