Os muitos tons do inimigo vermelho: as reconfigurações contemporâneas do anticomunismo no Brasil (1990-2020)

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorFreixo, Adriano de-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9900636572166116-
Autor(es): dc.contributorMenezes, Lená de Medeiros-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/4091922948223498-
Autor(es): dc.contributorMoll Neto, Roberto-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/0925507387361248-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/1444377743937465-
Autor(es): dc.creatorHerédias, Lorena Delduca-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:25:23Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:25:23Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-05-10-
Data de envio: dc.date.issued2022-05-10-
Data de envio: dc.date.issued2020-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/24997-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.22409/PPGEST.2021.m.10857840614-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/770256-
Descrição: dc.descriptionA última década foi marcada pela ascensão da extrema direita no Brasil, a partir da convergência entre o projeto liberal-conservador de alijar a esquerda do espaço deliberativo, os ressentimentos e as fraturas culturais e sociais provocados pelos resultados nocivos do neoliberalismo e a exaustão da democracia liberal. Nesse contexto e tendo em vista a existência no imaginário social brasileiro de certa comunidade de sentido em torno do ódio contra o Outro-comunista, o anticomunismo reaparece como uma importante chave explicativa para a compreensão da política brasileira no século XXI. Hodiernamente, esse fenômeno aponta para um conceito ampliado do “comunismo/ta”, na medida em que, ao lado de algumas permanências do imaginário anticomunista tradicional, se constituem novas construções narrativas sobre o “inimigo vermelho”, como o “marxismo cultural”, a “ideologia de gênero” e a “ditadura do politicamente correto”. Assim, neste trabalho, procurou-se analisar e compreender algumas das várias reconfigurações desse imaginário nas últimas três décadas, tendo como eixo principal a compreensão das “guerras culturais” contemporâneas, posto que, na perspectiva das novas direitas, o comunismo teria deslocado a sua arena de disputas da economia para a cultura. Nesse sentido, o inimigo “comunista” não é mais entendido apenas como algo ou alguém a ser combatido somente no plano econômico, militar ou político stricto sensu, mas também – e primordialmente – no campo da cultura, sendo a sua eliminação condição fundamental para o reestabelecimento da “ordem das coisas”.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
Descrição: dc.descriptionThe last decade was marked by the rise of the right-wing in Brazil, driven by the convergence between the liberal-conservative project of eliminating the left from the deliberative space, the resentment and cultural and social fractures provoked by the harmful results of neoliberalism, and the exhaustion of liberal democracy. In this context and observing the existence of a certain community of sense around the hatred towards “Other-Communist” in the Brazilian social imaginary, the anti-communism reappears as an important explanatory key to the comprehension of Brazilian politics in the 21st century. Presently, the phenomenon points to an extended concept of communism/communist, as, along with any permanences of traditional anti-communist imaginary, new narratives about the “red enemy” are created, such as “cultural Marxism”, “gender ideology”, and “political correctness dictatorship”. Thus, this paper attempts to analyse and understand some of the various re-settings of this imaginary over the last three decades, considering as axis of discussion the comprehension of contemporary “cultural warfare”, since, according to the new rights’ perspective, communism would have displaced the arena of disputes from the economic to the cultural. In this sense, the communist enemy is not perceived only as something or someone to be combated at the economic, military or political stricto sensu realm, but also – and primordially – at the cultural field, and its elimination is seen as a fundamental condition to the re-establishment of the “order of things”.-
Descrição: dc.description144 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectAnticomunismo-
Palavras-chave: dc.subjectImaginário social-
Palavras-chave: dc.subjectNeoliberalismo-
Palavras-chave: dc.subjectDireita-
Palavras-chave: dc.subjectGuerras culturais-
Palavras-chave: dc.subjectAnticomunismo-
Palavras-chave: dc.subjectImaginário-
Palavras-chave: dc.subjectDireita (Ciência Política)-
Palavras-chave: dc.subjectNeoliberalismo-
Palavras-chave: dc.subjectAnti-communism-
Palavras-chave: dc.subjectSocial imaginary-
Palavras-chave: dc.subjectNeoliberalism-
Palavras-chave: dc.subjectNeo-fascism-
Palavras-chave: dc.subjectCultural warfare-
Título: dc.titleOs muitos tons do inimigo vermelho: as reconfigurações contemporâneas do anticomunismo no Brasil (1990-2020)-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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