Calcificações vasculares em pacientes hemodialisados: correlação entre os achados ultra-sonográficos, radiológicos e clínico-laboratoriais

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorLugon, Jocemir Ronaldo-
Autor(es): dc.contributorCardoso, Gilberto Perez-
Autor(es): dc.contributorSilva, Luís Felipe-
Autor(es): dc.contributorSantos, Sergio Fernando Ferreira dos-
Autor(es): dc.contributorSampaio, Elisa de Albuquerque-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/0244321359023345-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9156435268618505-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/6317100553953125-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/3949041976687209-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/0860702479480737-
Autor(es): dc.creatorMiguel, Sebastião José Baptista-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:24:16Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:24:16Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-27-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-27-
Data de envio: dc.date.issued2009-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/10971-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/769870-
Descrição: dc.descriptionIntrodução: Os pacientes portadores de doença renal crônica terminal em hemodiálise apresentam elevada taxa de mortalidade. A principal causa de morte é a doença cardiovascular. Fatores de risco tradicionais como obesidade, hipercolesterolemia e hipertensão sistólica pré-diálise parecem ter um impacto menor no risco de mortalidade dos pacientes em hemodiálise. Por outro lado, a presença de calcificação vascular está associada à doença arterial oclusiva periférica (DAOP) e a um aumento significativo no risco de morte por causas cardiovasculares. Objetivos: Correlacionar a DAOP (diagnosticado como índice pressórico tornozelo-braço, IPTB, alterado) com achados de imagens vasculares (ultra-sonografia e radiografia simples); comparar a acuidade da ultra-sonografia com a radiografia no diagnóstico de calcificação vascular; e determinar condições clínico-laboratoriais associadas à DAOP. Métodos: Estudo transversal envolvendo 76 hemodialisados de um mesmo centro, em diálise há pelo menos 12 meses. Todos os pacientes foram submetidos à avaliação ultra-sonográfica em modo B para determinação da espessura médio-intimal das carótidas. A presença de calcificações arteriais foi avaliada através de radiografias simples de quadril e também pela ultra-sonografia em modo B das artérias carótidas internas e comuns, femorais e tibiais. Empregando regressão logística, procurou-se correlacionar a presença de um IPTB baixo com as seguintes variáveis independentes: idade (décadas), gênero, tempo em diálise, tabagismo, diabetes melito, hipertensão arterial, uso de calcitriol e níveis séricos de PCR ultra-sensível, cálcio iônico, fósforo e PTH intacto. Resultados: A idade média dos pacientes era 52±13 anos, 57% eram masculinos e 16% diabéticos. O exame radiológico mostrou-se mais sensível no diagnóstico de calcificação vascular do que a ultra-sonografia (64% vs. 48%, P=0,0023). Entretanto, no modelo de regressão logística, somente calcificações à ultra-sonografia (P=0.002, OR=12.09) estiveram associadas a baixo IPTB, em contraste com os resultados negativos observados tanto para o espessamento médio-intimal de carótidas (P=0,998, OR=0,00) quanto para calcificações vasculares à radiografia (P=0.118, OR=5.65). Na procura de fatores de risco para um baixo IPTB, apenas a idade (décadas) apresentou associação estatisticamente significativa (P<0,001, OR=5,65). Conclusões: A radiografia de quadril foi mais sensível na detecção de calcificação vascular que a ultra-sonografia, porém, somente calcificações arteriais à ultra-sonografia associaram-se a IPTB baixo. Dentre as condições clínico-laboratoriais analisadas, apenas a idade apresentou associação significativa com IPTB baixo, de um modo que um incremento de cada década na idade, aumentou a chance de um IPTB reduzido em quase 6 vezes-
Descrição: dc.descriptionIntroduction: The end-stage renal disease (ESRD) patients have a high mortality rate. The major cause of death is cardiovascular disease. Traditional risk factors as obesity, hipercolesterolemia and predialysis systolic hypertension seem to have a minor impact in the mortality risk among ESRD patients. In contrast, the presence of vascular calcification is associated with peripheral occlusive arterial disease (POAD) and imposes a significant increase in the mortality risk for cardiovascular causes. Objectives: To compare the accuracy of the ultrasound scan and the x-ray in the diagnosis of vascular calcifications; to correlate POAD (diagnosed as altered ankle-arm index, AAI) with findings in vascular image exams (B ultrasound scan and X-ray); and to determine clinical and laboratory conditions associated with POAD. Methods: Cross sectional study involving 76 ESRD patients from the same dialysis center undergoing dialysis for more than 12 months. All patients were submitted to ultrasound evaluation for determination of the intimal media thickness (IMT) of the carotids. Arterial calcifications were assessed by an X-ray of the pelvis and by a B-mode ultrasound scan encompassing internal and common carotids, and femoral and tibia arteries. Using a logistic regression model we assessed risk factors for a low AAI using the following independent variables: age (decades), gender, time on dialysis, smoking, diabetes mellitus, hypertension, calcitriol use, and serum levels of CRP, ionic calcium, phosphorus, and intact PTH. Results: Mean age of patients was 52±13 years, 57% were male and 16% diabetics. The pelvis X-ray was more sensitive for the diagnosis of vascular calcifications than the ultrasound scan (64% vs. 48%, P=0.0023). However, in the logistic regression model, arterial calcifications at ultrasound (P=0.002, OR=12.09) but neither carotid IMT >0.9 mm (P=0.998, OR=0.00) nor vascular calcifications at pelvis X-ray (P=0.118, OR=5.65) were significantly associated with low AAI. When testing for risk factors for low AAI, only age (decades) presented significant association (P<0.001, OR=3.7). Conclusions: The pelvis X-ray was more sensitive in the detection of vascular calcifications than the ultrasound scan, but only calcifications at the ultrasound scan correlated with low AAI. Age was the only independent factor that was associated with low AAI, in a way that the increment of each decade in age augmented the odds for low AAI in almost 6 times-
Descrição: dc.description48f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherNiterói-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectFalência renal crônica-
Palavras-chave: dc.subjectHemodiálise-
Palavras-chave: dc.subjectUltrassonografia-
Título: dc.titleCalcificações vasculares em pacientes hemodialisados: correlação entre os achados ultra-sonográficos, radiológicos e clínico-laboratoriais-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

Não existem arquivos associados a este item.