Qualidade da dieta da população adulta brasileira e sua associação com as variáveis socioeconômicas e demográficas – Inquérito Nacional de Alimentação 2017-2018

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorBaltar, Valéria Troncoso-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9774872677279673-
Autor(es): dc.contributorGorgulho, Bartira Mendes-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/5452652233563384-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/8155989980029605-
Autor(es): dc.creatorPontes, Josiele Tristão-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:22:27Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:22:27Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-12-13-
Data de envio: dc.date.issued2022-12-13-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/27257-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/769266-
Descrição: dc.descriptionIntrodução: Nos últimos anos foi observado grandes transformações econômicas, sociais e demográfica, isso tem impactado em várias mudanças na população brasileira como, por exemplo, nas condições de vida, na situação de saúde e na qualidade da dieta. Objetivo: Analisar a qualidade da dieta de adultos brasileiros e sua relação com as suas condições socioeconômicas e demográficas. Método: Utilizou-se uma subamostra, composta por 28.901 adultos, do Inquérito Nacional de Alimentação (INA), pertencente à Pesquisa de Orçamento Familiar 2017-2018. A qualidade da dieta foi avaliada pelo HEI-2015 adaptado para população brasileira, representado por 13 componentes, sendo nove de adequação (inclui alimentos e nutrientes cujo consumo é protetor para a saúde: “frutas totais”, “frutas inteiras”, “vegetais totais”, “verduras”, “grãos integrais”, “leite e derivados”, “alimentos proteicos”, “frutos do mar e proteínas vegetais” e “ácidos graxos”) e quatro componentes de moderação (inclui alimentos e nutrientes que são prejudiciais à saúde se consumidos em excesso: “grãos refinados”, “sódio”, “açúcares adicionados” e “gorduras saturadas”). Ao final resulta em uma pontuação que varia de zero a 100 pontos, em que pontuações mais altas caracterizam dietas de maior qualidade. As análises dos dados foram realizadas utilizando o software estatístico SAS® On Demand for Academics (SAS Institute Inc., Cary, NC, EUA), considerando a complexidade do desenho amostral. Para a caracterização da população adulta brasileira foram calculadas médias e intervalos de confiança (IC 95%) do HEI-2015 adaptado para população adulta brasileira para cada classe das variáveis de caracterização da amostra. Resultados: A média do HEI-2015 adaptado para população brasileira foi de 46,19 [IC95%: 45,90;46,47]. Nas mulheres a pontuação foi superior 47,13[46,79;47,47] a dos homens 45,24 [44,91;45,56]. As pontuações dos adultos de cor preta 45,40 [44,74;46,05] e dos indígenas 43,44 [41,52;45,36] apresentaram pior qualidade da dieta em relação aos brancos 46,65 [46,20;47,11]. As pessoas que ganham até meio salário mínimo per capita obtiveram uma pontuação média menor 43,76 [43,14;44,37] dos que ganham até dois salários mínimos e as pessoas que ganham acima de dois salários mínimos obtiveram uma maior pontuação 47,47 [46,94;48,00]. Entre as regiões brasileiras, a menor pontuação média foi o Nordeste com 44,84 [44,49;45,18]. A pontuação média dos adultos mais velhos foi superior 47,51 [47,16;47,86] aos dos mais jovens 45,03 [44,67;45,39]. Em relação ao tempo de estudo não houve diferença da qualidade da dieta entre os que estudaram menos de 9 anos 45,85 [45,48;46,21] dos que estudaram 9 anos ou mais 46,33 [45,98;46,69]. Para a situação urbano/rural também não houve diferença da qualidade da dieta para os que residem em área urbana 46,18 [45,86;46,49] dos que residem em área rural 46,25 [45,73;46,76]. Conclusão: Para todas as variáveis socioeconômicas e demográficas analisadas as pontuações médias da qualidade da dieta ficaram abaixo da metade da pontuação máxima. Sendo que as piores pontuações ficaram entre as pessoas de menor renda, sexo masculino, adultos mais jovens e residentes da região nordeste.-
Descrição: dc.descriptionIntroduction: In recent years, major economic, social and demographic changes have been observed, this has impacted several changes in the Brazilian population, such as living conditions, health situation and food consumption. Objective: To analyze the quality of the diet of Brazilian adults and the relation with socioeconomic and demographic conditions. Method: A subsample was used, composed of 28,901 adults, of the Family Budget Survey 2017-2018. The quality of the diet was evaluated by the HEI-2015 adapted to the Brazilian population, represented by 13 components (nine adequacy and four moderation). At the end, the index results in a score ranging from zero to 100 points, in which higher scores characterize higher quality diets. For the data analysis, the statistical software SAS® On Demand for Academics was used, considering the complexity of the sample design. Results: The mean of the HEI-2015 adapted for the Brazilian population was 46.19 [CI95%: 45.90;46.47]. In women the score was higher than 47.13[46.79;47.47] than in men 45.24 [44.91;45.56]. The scores of adults of black color 45.40 [44.74;46.05] and of indigenous 43.44 [41.52;45.36] showed worse diet quality compared to the white ones 46.65 [46.20;47.11]. People who earn up to half a minimum wage per capita obtained a lower average score of 43.76 [43.14;44.37] of those who earn up to two minimum wages and people who earn above two minimum wages obtained a higher score of 47.47 [46.94;48.00]. Among the Brazilian regions, the lowest average score was the Northeast with 44.84 [44.49;45.18]. The mean score of older adults was higher than 47.51 [47.16;47.86] than those of younger adults 45.03 [44.67;45.39]. Regarding the study time there was no difference in diet quality among those who studied less than 9 years 45.85 [45.48;46.21] of those who studied 9 years or more 46.33 [45.98;46.69]. For the urban/rural situation there was also no difference in diet quality for those living in urban area 46.18 [45.86;46.49] of those living in rural area 46.25 [45.73;46.76]. Conclusion: For all socioeconomic and demographic variables analyzed, the mean scores of diet quality were below half the maximum score. The worst scores were among the lower-income people, male, younger adults and residents of the northeast region.-
Descrição: dc.description124 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectInquéritos populacionais-
Palavras-chave: dc.subjectIndices-
Palavras-chave: dc.subjectDieta-
Palavras-chave: dc.subjectDesigualdade-
Palavras-chave: dc.subjectDieta-
Palavras-chave: dc.subjectAdulto-
Palavras-chave: dc.subjectInquérito sobre dieta-
Palavras-chave: dc.subjectClasse social-
Palavras-chave: dc.subjectConsumo de alimentos-
Palavras-chave: dc.subjectPopulation surveys-
Palavras-chave: dc.subjectIndexes-
Palavras-chave: dc.subjectDiet-
Palavras-chave: dc.subjectInequality-
Palavras-chave: dc.subjectDemografia-
Título: dc.titleQualidade da dieta da população adulta brasileira e sua associação com as variáveis socioeconômicas e demográficas – Inquérito Nacional de Alimentação 2017-2018-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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