Autonomia feminina e conflitos: uma análise de O quinze e As três Marias, de Rachel de Queiroz

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorLima, André Luiz Dias-
Autor(es): dc.contributorSantos, Matildes Demétrio dos-
Autor(es): dc.contributorPatrocínio, Paulo Roberto Tonani do-
Autor(es): dc.creatorBarros, Livia Claudia Torres de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:21:37Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:21:37Z-
Data de envio: dc.date.issued2016-
Data de envio: dc.date.issued2016-
Data de envio: dc.date.issued2016-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/3749-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/769008-
Descrição: dc.descriptionDurante a Idade Média, a representação da dualidade masculino/feminino deveria representar uma hierarquia na qual o homem figurava como superior e a mulher carregaria uma imagem inferior e submissa com relação ao masculino. Esta ordem prevaleceu no mundo ocidental durante séculos e apenas a partir do século XIX o mundo começou a perceber um movimento mais organizado por parte das mulheres em busca de independência, autonomia, e de um lugar ao lado do homem ao invés da posição inferior a qual fora relegada durante tanto tempo. Nos romances O quinze e As três Marias, a escritora cearense Rachel de Queiroz apresenta mulheres ambientadas nas primeiras décadas do século XX; mulheres que ao invés de seguirem o modelo imposto pela sociedade patriarcal no qual deveriam preparar-se para o casamento e a maternidade, são fortes, independentes e emancipadas. Através da fala dos narradores das duas obras fica evidente a posição dos mesmos quanto a situação da mulher que busca se libertar do modelo patriarcal, afinal não existe imparcialidade e nem neutralidade; seu ponto de vista é de extrema importância para o desenvolvimento das narrativas e para os caminhos que estas irão seguir. Conhecendo a posição dos narradores, é necessário o entendimento do conceito de autonomia. Além disso, interessa pensarmos no panorama das conquistas femininas no Brasil mostrando como essas questões estão colocadas dos anos 20/30 adiante. A partir desse panorama, interessa pensar como a autonomia se materializa dentro dos romances. Entretanto, a conquista da autonomia tem um preço; as conquistas não se deram sem conflitos e muitas mulheres ficaram estigmatizadas tanto no ponto de vista pessoal quanto social. Finalmente, nos interessa pensar se estas obras têm algo a dizer à mulher contemporânea ou se ficaram datadas-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
Descrição: dc.descriptionDuring the Middle Ages, the representation of male / female duality should represent a hierarchy in which man appeared as superior and woman carry a lower image and submissive in relation to men. This order prevailed in the Western world for centuries and only from the nineteenth century the world began to realize a more organized movement by women in search of independence, autonomy, and a place beside the man rather than the lower position which she was relegated for so long. In the novels O quinze and As três Marias, the cearense writer Rachel de Queiroz has acclimated women in the first decades of the twentieth century; women who instead of following the model imposed by the patriarchal society in which they should prepare for marriage and motherhood, are strong, independent and emancipated. By the speaking of the narrators of the two novels it is clear their position about the status of women seeking to break free of the patriarchal model, after all there is no impartial and neutrality; Their point of view is very important for the development of narrative and the ways that these will follow. Knowing the position of the narrators, the understanding of the concept of autonomy is necessary. Also, it’s interesting to think about the overview of women's achievements in Brazil showing how these issues are placed on the years 20/30. From this background, it’s interesting to think about how autonomy materializes within the novels. However, the achievement of independence has a price; the achievements did not occur without conflict and many women were stigmatized in both personal and social point of view. Finally, it concerns us wonder if these works have something to say to contemporary woman or were dated-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectRachel de Queiroz-
Palavras-chave: dc.subjectO quinze-
Palavras-chave: dc.subjectAs três Marias-
Palavras-chave: dc.subjectAutonomia-
Palavras-chave: dc.subjectQueiroz, Rachel de, 1910-2003. O quinze-
Palavras-chave: dc.subjectQueiroz, Rachel de, 1910-2003. As três Marias-
Palavras-chave: dc.subjectAutonomia (Psicologia)-
Palavras-chave: dc.subjectMulher - aspecto social-
Palavras-chave: dc.subjectAutonomy-
Título: dc.titleAutonomia feminina e conflitos: uma análise de O quinze e As três Marias, de Rachel de Queiroz-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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