Karate-Do tradicional: a construção de um ethos através do corpo

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorGuedes, Simoni Lahud-
Autor(es): dc.contributorRojo, Luiz Fernando-
Autor(es): dc.contributorCuri, Martin-
Autor(es): dc.creatorSouza, Igor Purger Stork de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:20:31Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:20:31Z-
Data de envio: dc.date.issued2017-03-06-
Data de envio: dc.date.issued2017-03-06-
Data de envio: dc.date.issued2017-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/2998-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/768637-
Descrição: dc.descriptionO propósito deste trabalho é investigar de que maneiras a prática do Karate-Do Tradicional produz um conjunto de moralidades e valores, o que estou chamando de um ethos karateka. A ideia de ethos, trazida à sociologia por Pierre Bourdieu, entre muitos outros autores, deriva da palavra homônima grega e, ao lado dos conceitos de héxis e eidos, vem compor a ideia de habitus, ou “constitui a nossa maneira de perceber, julgar e valorizar o mundo e conforma a nossa forma de agir, corporal e materialmente” (THIRY-CHERQUES, 2006). Ou, em uma definição do próprio Bourdieu, “o habitus, sistema de disposições duráveis e transponíveis que exprime, sob a forma de preferências sistemáticas, as necessidades objetivas das quais ele é o produto” (BOURDIEU, 1983). Nas relações entre esses termos, o ethos designa “os valores em estado prático, não-consciente, que regem a moral cotidiana” (THIRY-CHERQUES, 2006). A vida cotidiana, portanto, tanto dá forma a este ethos como sua percepção é influenciada por ele. E neste sentido, práticas como o Karate-Do acessam a construção desse ethos através (também) de vias não-conscientes. Esta monografia se debruça justamente aí, sobre vias não-conscientes de acesso à construção de um ethos, através de um estudo que leva em consideração as relações dos os praticantes de Karate-Do Tradicional entre si, com seu seu lugar de prática (o dojo) e com sua história.A pesquisa foi realizada em uma academia de artes marciais localizada em Niterói, no bairro Ingá, onde participo dos treinos desde o final do ano de 2014, tendo começado a observá-la, de fato, em meados de 2015, quando decidi estudar o Karate-Do Tradicional para meu trabalho de conclusão de curso em ciências sociais. Para aqueles que estudam o corpo como objeto antropológico, e também o adotam como meio de investigação, as artes marciais orientais são particularmente interessantes de serem observadas; além de se tratarem de práticas onde o corpo se encontra em evidência, existe aí uma própria noção de corporalidade, bem particular: uma corporalidade holística, totalizante, que não polariza mente e corpo, como é costume fazê-lo, em diversos outros contextos da modernidade. Essas práticas de luta são consideradas pelos japoneses como formas de Budo, ou caminhos marciais, revelando o cuidado que têm não somente com o aspecto técnico das artes marciais, mas também com o desenvolvimento do caráter de seus praticantes. No Karate-Do Tradicional, o aspecto moral, no sentido de um autoaperfeiçoamento, vem em primeiro lugar-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectArtes marciais-
Palavras-chave: dc.subjectMoralidade-
Palavras-chave: dc.subjectCorporalidade-
Palavras-chave: dc.subjectArte marcial-
Palavras-chave: dc.subjectÉtica-
Palavras-chave: dc.subjectCorpo humano-
Título: dc.titleKarate-Do tradicional: a construção de um ethos através do corpo-
Tipo de arquivo: dc.typeTrabalho de conclusão de curso-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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