Minha vida é um bagulho doido: produção de existências na lógica produtiva da inexistência

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorPereira, José Valter-
Autor(es): dc.contributorCaetano, Marcio Rodrigo Vale-
Autor(es): dc.contributorAndrade, Nivea Maria da Silva-
Autor(es): dc.contributorMorel, Ana Paula Massadar-
Autor(es): dc.contributorBassalo, Lucélia de Moraes Braga-
Autor(es): dc.contributorCastro, Amanda Motta-
Autor(es): dc.contributorRibetto, Anelice Astrid-
Autor(es): dc.creatorSantos, Luciane Tavares dos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:20:14Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:20:14Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-04-24-
Data de envio: dc.date.issued2023-04-24-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/28598-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/768535-
Descrição: dc.descriptionNossas histórias são mais coletivas do que individuais, ainda assim repletas de peculiaridades, (an)danças e (des)caminhos. Por isso, conversei com jovens de favelas cariocas e interroguei os modos como estão construindo outras redes diante de tantas perdas, mortes, ausências. Para além das dores, há também delícias, histórias que se emaranharam na minha e que me instigaram a problematizar modos como jovens de favelas constroem suas táticas de reconhecimentoexistência na lógica produtiva da inexistência por meio de espaços educativos como o Pré-Vestibular Popular Construção (PVPC ou Pré), sediado na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Manguinhos, Rio de Janeiro (RJ). Balizada pelas reflexões de Frantz Fanon, Lélia Gonzalez, Aquille Mbembe, Neusa Santos Souza, Lia Schucman, Judith Butler, dentre outros e outras, busquei na interseccionalidade dos marcadores étnico-raciais, classe, geração, gênero, territorialidade, os modos como a branquitude, o (neo)conservadorismo, as políticas de morte e a precariedade da existência afetam os corpos em favelas. Valendo-me de conversas com sujeitos que passaram pelo curso, incluindo redações realizadas entre 2018 e 2021, e experiências cotidianas de minhas práticas, produzi os dados que subsidiaram as reflexões desta tese. Com elas, conclui que jovens de favelas cariocas ocupam e fazem usos da escola e do curso em busca de reconhecimento de suas existências por meio da ascensão na sociedade de classes, via escolarização ou educação institucional, para fugir de um futuro precário, mas que isso não significa desalienação socioeconômica ou reconhecimento da condição de negrura; percebi em parte expressiva um alinhamento a discursos neoconservadores e neoliberais e avaliei que isto pode significar uma busca por reconhecimentoexistência. A adesão a uma norma que é branca fez e continua fazendo com que pessoas subalternizadas enxerguem a realidade de modo distorcido, ocasionando, por exemplo, o silenciamento no que tange ao racismo; contudo, o Pré apareceu como espaço de reencontro consigo à proporção que se encontramconfrontam com as demais pessoas que compartilham experiências semelhantes. Jovens de favelas cariocas seguem disputando nos cotidianos o singularismo da história contada sobre elas/eles com intuito de mantê-las/los em condição de subalternidade.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
Descrição: dc.descriptionNuestras historias son más colectivas que individuales, pero llenas de peculiaridades, caminos y desvíos. Por eso hablé con jóvenes de las favelas de Río y cuestioné las formas en que se están construyendo otras redes ante tantas pérdidas, muertes, ausencias. Además de los dolores, también hay delicias, historias que se enredaron en las mías y que me incitaron a problematizar modos en que los jóvenes de las favelas construyen sus tácticas de reconocimiento de la existencia en la lógica productiva de la inexistencia a través de espacios educativos como Pré-Vestibular Popular Construção (PVPC o Pré), con sede en la Escuela Politécnica de Salud Joaquim Venâncio (EPSJV), en la Fundación Oswaldo Cruz (Fiocruz), Manguinhos, Rio de Janeiro (RJ). A partir de las reflexiones de Frantz Fanon, Lélia Gonzalez, Aquille Mbembe, Neusa Santos Souza, Lia Schucman, Judith Butler, entre otros y otras, busqué en la interseccionalidad de los marcadores étnico-raciales, de clase, generación, género, territorialidad, las formas en el que la blanquitud, el (neo)conservatismo, las políticas de muerte y la precariedad de la existencia afectan los cuerpos en las favelas. A partir de conversaciones con sujetos que tomaron el curso, incluidos sus ensayos realizados entre 2018 y 2021, y experiencias cotidianas de mis prácticas, produje los datos que sustentaron las reflexiones de esta tesis. Con ellos, concluí que los jóvenes de las favelas de Río ocupan y hacen uso de la escuela y del curso en busca del reconocimiento de su existencia a través de la ascensión en la sociedad de clases, a través de la escolarización o educación institucional, para escapar de un futuro precario, pero eso no significa desalienación socioeconómica o reconocimiento de la condición de negritud; noté en parte un alineamiento con los discursos neoconservadores y neoliberales y evalué que esto puede significar una búsqueda de reconocimiento de la existencia. La adhesión a una norma que es blanca ha hecho y sigue haciendo que las personas subordinadas vean la realidad de manera distorsionada, provocando, por ejemplo, silenciamientos respecto al racismo; sin embargo, PVPC apareció como un espacio de reencuentro con uno mismo al encontrarse y confrontarse con otras personas que comparten experiencias similares. Jóvenes de las favelas de Río continúan disputando en su vida cotidiana la singularidad de la historia que se cuenta sobre ellos/ellas para mantenerlos/las en una condición de subalternidad.-
Descrição: dc.description187 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectEducação-
Palavras-chave: dc.subjectCotidianos-
Palavras-chave: dc.subjectJuventudes de Favelas-
Palavras-chave: dc.subjectInterseccionalidade-
Palavras-chave: dc.subjectEducação-
Palavras-chave: dc.subjectCotidiano-
Palavras-chave: dc.subjectJuventude-
Palavras-chave: dc.subjectFavela-
Palavras-chave: dc.subjectEducación-
Palavras-chave: dc.subjectCotidianos-
Palavras-chave: dc.subjectJuventud de las Favelas-
Palavras-chave: dc.subjectInterseccionalidad-
Título: dc.titleMinha vida é um bagulho doido: produção de existências na lógica produtiva da inexistência-
Tipo de arquivo: dc.typeTese-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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