Ser pobre não é delito: discursos sobre estigmatização e violência da juventude marginalizada em Buenos Aires

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorEilbaum, Lucia-
Autor(es): dc.contributorMedeiros, Flávia-
Autor(es): dc.contributorCozzi, Eugenia-
Autor(es): dc.creatorSouza, Luiza Fonseca de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:14:55Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:14:55Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-01-11-
Data de envio: dc.date.issued2022-01-11-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/24173-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/766668-
Descrição: dc.descriptionA partir de pesquisas sobre intervenções urbanas realizadas em estêncil e grafitti na cidade de Buenos Aires, Argentina, pretendo abordar sobre como conflitos sociais referentes a estigmatização e brutalidade policial direcionada a jovens, em sua maioria homens, racializados e pobres, são relatados através do que pode ser lido nos muros da cidade. Tendo residido na capital argentina por cinco meses para a realização de um período de mobilidade acadêmica, me deparei com slogans em diversos pontos de Buenos Aires que denunciavam casos de violência institucional e propunham refletir sobre como determinado tipo social é construído enquanto possível criminoso e, por essa estigmatização, sofre retaliação de forma sistemática pelas forças policiais. A ampla utilização da categoria pibe em tais intervenções (num equivalente a “moleque” em português), é essencial para pensar a transformação de uma categoria cotidiana em categoria política. Ao apropriarem-se do termo, frequentemente utilizado de forma pejorativa e estigmatizante quando vinculado a jovens marginalizados, as intervenções vinculam os pibes enquanto sujeitos em perigo, e não perigosos. Pretendo analisar, a partir desse enfoque, sobre a presença de tais slogans no tecido urbano de Buenos Aires, suas significações vinculadas a determinados marcadores sociais e como tais intervenções se reverberam em outras esferas da luta política, inserindo-se numa variante de demandas por justiça na Argentina, cuja trajetória em tomar o espaço público enquanto político é marcante. As distintas técnicas de marcar o urbano com intervenções, por sua rápida difusão, visibilidade, e também como grito contra a violência que impõe a própria cidade, articulam-se com a urgência em evidenciar o tema e trazem à tona a voz de novos sujeitos, disputando as narrativas hegemônicas.-
Descrição: dc.descriptionA partir de investigaciones sobre intervenciones urbanas hechas en plantilla y grafiti en la ciudad de Buenos Aires, Argentina, planeo abordar como conflictos sociales referentes a la estigmatización y brutalidad policial direccionadas a los jóvenes, en su mayoría hombres, racializados y pobres, son reportados mediante lo que se puede leer en las paredes de la ciudad. Habiendo vivido en la capital argentina por cinco meses en un período de movilidad académica, me deparé con consignas en diferentes partes de Buenos Aires que denunciaban casos de violencia institucional proponiendo reflejar sobre cómo se construye un determinado tipo social en cuanto posible delincuente y que, por esta estigmatización, sufre sistemáticamente represalias por las fuerzas policiales. El uso generalizado de la categoría pibe en dichas intervenciones es esencial para pensar en la transformación de una categoría cotidiana en una categoría política. Al apropiarse del término, a menudo utilizado de manera peyorativa y estigmatizante cuando se vincula con jóvenes marginados, las intervenciones vinculan a los pibes como sujetos en peligro y no peligrosos. Tengo la intención de analizar, a partir de este enfoque, la presencia de tales consignas en el tejido urbano de Buenos Aires, sus significados vinculados a ciertos marcadores sociales y cómo estas intervenciones repercuten en otras esferas de la lucha política, incluyéndose en una variante de demandas por justicia en Argentina, cuya trayectoria en tomar el espacio público como político es notable. Las diferentes técnicas de marcar lo urbano con intervenciones, debido a su rápida difusión, visibilidad, y también como un grito contra la violencia que impone la ciudad misma, se articulan con la urgencia de resaltar el tema y dar voz a nuevos sujetos, disputando las narrativas hegemónicas.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Federal Fluminense-
Publicador: dc.publisherNiterói-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectIntervenções urbanas-
Palavras-chave: dc.subjectEstêncil-
Palavras-chave: dc.subjectGrafitti-
Palavras-chave: dc.subjectPibe-
Palavras-chave: dc.subjectEstigma-
Palavras-chave: dc.subjectViolência-
Palavras-chave: dc.subjectBuenos Aires-
Palavras-chave: dc.subjectEstigmatização-
Palavras-chave: dc.subjectViolência urbana-
Palavras-chave: dc.subjectViolência policial-
Palavras-chave: dc.subjectJovem-
Palavras-chave: dc.subjectBuenos Aires (Argentina)-
Palavras-chave: dc.subjectIntervenciones urbanas-
Palavras-chave: dc.subjectPlantillas-
Palavras-chave: dc.subjectGrafiti-
Palavras-chave: dc.subjectPibe-
Palavras-chave: dc.subjectEstigma-
Palavras-chave: dc.subjectViolencia-
Palavras-chave: dc.subjectBuenos Aires-
Título: dc.titleSer pobre não é delito: discursos sobre estigmatização e violência da juventude marginalizada em Buenos Aires-
Tipo de arquivo: dc.typeTrabalho de conclusão de curso-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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