Financeirização do Estado e políticas de austeridade: a experiência brasileira e os efeitos sobre os serviços de saúde

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorFeijó, Carmem Aparecida do Valle Costa-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9040659895653917-
Autor(es): dc.contributorSampaio, Adriano Vilela-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/4470071233703658-
Autor(es): dc.contributorBruno, Miguel Antonio Pinho-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/8641025409391235-
Autor(es): dc.creatorPessoa, Linnit da Silva-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:12:31Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:12:31Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-12-01-
Data de envio: dc.date.issued2022-12-01-
Data de envio: dc.date.issued2020-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/27154-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/765778-
Descrição: dc.descriptionEsta dissertação busca investigar se o avanço da financeirização da saúde no Brasil foi respaldado pela condução das políticas econômicas, principalmente a partir dos anos 2000. Apesar de constituir um direito universal, a saúde ainda não atingiu a universalidade no Brasil. A combinação do crônico e histórico subfinanciamento com os constantes estímulos do Estado ao consumo privado impeliram a população aos mercados de saúde privada. A mercantilização da saúde se intensificou frente ao estrangulamento do SUS e aos estímulos do governo. A crescente demanda pelo serviço de saúde privada incentivou os investimentos no setor, se tornando ainda mais interessante para investidores privados e financeiros. É identificado um avanço da financeirização no setor, com as empresas atuando de forma mais ativa no mercado financeiro. Assim, a oferta do serviço essencial se afasta da lógica da oferta pública e se aproxima da lógica privada e financeira, marcada pelos interesses de curto prazo e pelo objetivo de maximização do lucro do acionista. A pesquisa discute as implicações da adoção de uma agenda de políticas de austeridade em uma economia financeirizada, visto que a austeridade foi instituída como o Novo Regime Fiscal brasileiro. Para compreender os processos de financeirização e a condução das políticas econômicas do Brasil buscou-se, primeiro, identificar o efeito que a liberalização financeira e a financeirização subordinada das economias periféricas têm sobre o espaço para a condução de políticas macroeconômicas pró-crescimento. Para tanto, a pesquisa começa com uma revisão de literatura acerca do processo de financeirização, a liberalização financeira, a financeirização subordinada das economias periféricas e seus efeitos sobre a condução de políticas econômicas domésticas. No segundo capítulo, o estudo sobre a economia brasileira busca analisar a condução das políticas econômicas, expondo os resultados dos modelos de crescimento seguidos pelo país desde 2003 até a instituição da austeridade como Novo Regime Fiscal (aprovado em 2016). O terceiro capítulo investiga o setor de saúde brasileiro, analisando o subfinanciamento do Sistema Único de Saúde, a crescente mercantilização desse serviço essencial e o avanço da financeirização sobre o setor. É identificado que a adoção de uma agenda de políticas de austeridade em uma economia financeirizada promove a financeirização, cujo avanço pode ser identificado na saúde, na vida das famílias e no Estado; mantendo a economia em crescimento lento e instável com elevada vulnerabilidade estrutural e financeira.-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
Descrição: dc.descriptionThis dissertation seeks to investigate if the advance of health financialization in Brazil was backed by the economic policy conduction, especially from the 2000s. Although health constitutes a universal right, it still didn’t achieve universality in Brazil. The combination of chronic and historical underfunding with the constant stimulus of the State to private consumption impelled the population to the private health markets. The commodification of health intensified in the face of the strangulation of SUS and government stimuli. The growing demand for private health services encouraged investments in the sector, transforming it even more interesting to private and financial investors. It is identified an advance of health financialization with the companies acting more actively at the financial market. Thus, the provision of the essential service deviates from the logic of the public offer, getting closer to the private and financial logic market by short-term interests and the objective of maximizing the shareholder value. This research discusses the implications of adopting an agenda of austerity policies in a financialized economy since austerity was instituted as the New Brazilian Tax Regime. To understand the financialization process and the Brazilian economic policy conduction, we first sought to identify the effect that financial liberalization and subordinate financialization of peripheral economies have on the space for conducting pro-growth macroeconomic policies. To this end, the research begins with a literature review about the financialization process, financial liberalization, the subordinate financialization of peripheral economies, and their effects on the conduct of domestic economic policies. In the second chapter, the study on the Brazilian economy seeks to analyze the conduct of economic policies, exposing the results of the growth models followed by the country from 2003 until the institution of austerity as the New Tax Regime (approved in 2016). The third chapter investigates the Brazilian health sector, analyzing the underfunding of the Unified Health System, the growing commercialization of this essential service, and the advancement of financialization over the sector. It is identified that the adoption of an austerity policy agenda in a financialized economy promotes financialization, the progress of which can be identified in health, in the lives of families, and the State; keeping the economy in slow and unstable growth with high structural and financial vulnerability.-
Descrição: dc.description111 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectFinanceirização-
Palavras-chave: dc.subjectEstado-
Palavras-chave: dc.subjectSistema Único de Saúde-
Palavras-chave: dc.subjectAusteridade-
Palavras-chave: dc.subjectFinanceirização subordinada-
Palavras-chave: dc.subjectEconomia brasileira-
Palavras-chave: dc.subjectAutonomia de políticas econômicas em economias periféricas-
Palavras-chave: dc.subjectFinanceirização da saúde-
Palavras-chave: dc.subjectFinanceirização-
Palavras-chave: dc.subjectEstado-
Palavras-chave: dc.subjectSistema Único de Saúde (Brasil)-
Palavras-chave: dc.subjectEconomia brasileira-
Palavras-chave: dc.subjectFinancialization-
Palavras-chave: dc.subjectState-
Palavras-chave: dc.subjectUnified Health System-
Palavras-chave: dc.subjectBrazilian economy-
Palavras-chave: dc.subjectAusterity-
Palavras-chave: dc.subjectSubordinated financialization-
Palavras-chave: dc.subjectAutonomy of economic policies in peripheral economies-
Palavras-chave: dc.subjectFinancialization of health-
Título: dc.titleFinanceirização do Estado e políticas de austeridade: a experiência brasileira e os efeitos sobre os serviços de saúde-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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