Autoexclusão no espaço urbano: o caso da Barra da Tijuca

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorLeitão, Gerônimo Emílio Almeida-
Autor(es): dc.contributorMoraes Netto, Vinicius de-
Autor(es): dc.contributorNunes-Ferreira, Carlos Eduardo-
Autor(es): dc.creatorMartins, Marcio Menezes-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:12:11Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:12:11Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-12-06-
Data de envio: dc.date.issued2021-12-06-
Data de envio: dc.date.issued2017-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/23811-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/765667-
Descrição: dc.descriptionCidades vêm produzindo diferentes tipos de enclaves urbanos fortificados (CALDEIRA, 2010). Grandes condomínios fechados, shopping centers, conjuntos de edifícios de escritórios buscam resolver internamente as necessidades de seus usuários e empreendedores. O recorte escolhido para a investigação desta espacialidade contemporânea é a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Contemplado com um plano modernista do Arquiteto Lucio Costa, em 1969, o bairro foi sendo constituído ao longo do tempo por diversos projetos dispersos e fechados. Analisando a história, condicionantes econômicos e sociais e a morfologia urbana, o trabalho procura refletir sobre estes espaços que se tornaram áreas de autoexclusão as quais, intencionalmente, possuem limitada comunicação, integração e responsabilidade de compor o tecido da cidade. A trajetória destes empreendimentos evidencia o patrimonialismo (FAORO, 2012) em ação junto ao poder público, em um processo baseado no racionalismo individualista e na financeirização da produção do espaço urbano. O produto é um espaço marcado pela segregação sócio-espacial, fruto do modelo de acumulação flexível do capitalismo globalizado. Tais empreendimentos contribuem para ampliar o estranhamento entre os cidadãos, produzindo significativos custos sociais e ambientais em uma sociedade caracterizada por grandes precariedades, no que diz respeito a infraestrutura e acesso a equipamentos públicos. Esta tipologia urbanística, entretanto, obteve grande sucesso no mundo e no Brasil. Este êxito é fundado no medo (real e construído, potencializado pela imprensa e pela publicidade). É fruto também de preconceitos, do desejo de exclusividade e privilégios. Acontece contrariando a teoria urbanística, que, desde a tradição iniciada por Jane Jacobs, vem procurando justificar a inviabilidade destes modelos segregados para a produção de espaços urbanos como devem ser: vivos, includentes, integrados, eficientes, sustentáveis e seguros.-
Descrição: dc.descriptionCities have been producing different types of fortified urban enclaves (CALDEIRA, 2010). Large gated communities, shopping malls, office complexes seek to address inside its limits strictly the needs of their users and developers. This work examines Barra da Tijuca, in Rio de Janeiro, Brazil. Contemplated with a modernist plan by the Architect Lucio Costa, in 1969, the neighborhood was developed over time by several dispersed and closed “ghettos”. Analyzing the historic, economic and social aspects and urban morphology, this work seeks a reflection over these spaces that become areas of self-exclusion which have, intentionally, limited communication, integration and responsibility to compose the fabric of the city. The trajectory of these enterprises evidences patrimonialism (FAORO, 2012) compelling the public sector to act in its behalf, in a process based on individualistic rationalism and financial bias of the urbanization process. The products are spaces of extreme inequality, yielded by the model of flexible accumulation of globalized capitalism. These ventures contribute to widening alienation among citizens, producing significant social and environmental costs in a society marked by great vulnerabilities. This urbanistic form, however, has achieved great success in the world and in Brazil. This success is built on the basis of fear (real and manufactured, boosted by the press and advertising). It is also the result of prejudices, the desire for exclusivity and privileges. It happens contrary to the urban theory, which since the tradition initiated by Jane Jacobs has been trying to justify the inviability of these segregated models for the production of urban spaces as they should be: living, inclusive, integrated, efficient, sustainable and safe.-
Descrição: dc.description235 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherNiterói-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectEspaço urbano-
Palavras-chave: dc.subjectExclusão social-
Palavras-chave: dc.subjectEdificação-
Palavras-chave: dc.subjectCondomínio-
Palavras-chave: dc.subjectBarra da Tijuca (Rio de Janeiro, RJ)-
Título: dc.titleAutoexclusão no espaço urbano: o caso da Barra da Tijuca-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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