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Entre prosas, guardados de memória e experiências docentes: educação para as relações étnico-raciais na creche
Use este link compartilhar ou citar este material: http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/765539
Registro completo de metadados
| Metadados | Descrição | Idioma |
|---|---|---|
| Autor(es): dc.contributor | Ostetto, Luciana Esmeralda | - |
| Autor(es): dc.contributor | Silva, Greice Duarte de Brito | - |
| Autor(es): dc.contributor | Silva, Tiago Ribeiro da | - |
| Autor(es): dc.contributor | Santos, Nubia de Oliveira | - |
| Autor(es): dc.creator | Neves, Maria Helena Dantas dos Santos | - |
| Data de aceite: dc.date.accessioned | 2024-07-11T18:11:49Z | - |
| Data de disponibilização: dc.date.available | 2024-07-11T18:11:49Z | - |
| Data de envio: dc.date.issued | 2024-02-26 | - |
| Data de envio: dc.date.issued | 2024-02-26 | - |
| Fonte completa do material: dc.identifier | http://app.uff.br/riuff/handle/1/32392 | - |
| Fonte: dc.identifier.uri | http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/765539 | - |
| Descrição: dc.description | Traçada na Linha de pesquisa Linguagem, cultura e processos formativos e no Círculo de estudo e pesquisa Formação de professores, Infância e Arte (FIAR), do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense, esta pesquisa tem (im)pulso na minha história de mulher negra, professora das infâncias, e no compromisso com uma Educação Infantil inclusiva e lúdica, que valorize a diversidade. Algumas inquietações impulsionaram a busca: o que narram professoras da Educação Infantil sobre suas práticas frente às questões étnico-raciais? Que acontecimentos e experiências destacam como positivos em seus fazeres com as crianças, na produção/vivência de uma educação estética antirracista? Essas questões foram articuladas ao objetivo de mapear possibilidades de trabalho com a educação para as relações étnico-raciais (ERER), em grupos de bebês na Educação Infantil, conversando com professoras e analisando implicações e ressonâncias da articulação com a dimensão estética. A investigação, que toma como base os aportes teórico-metodológicos das abordagens (auto) biográficas e segue pelas trilhas da conversa como dispositivo de produção de dados, fez-se em três encontros com duas professoras de um Centro de Educação Infantil da Rede pública municipal de São Paulo. Para avivar os encontros-conversas, realizados na própria unidade em que atuam as professoras, foram desenhados três movimentos, de modo que a prosa pudesse fluir sem amarras, mas com intencionalidade: 1) Apresentar-se, com a mediação de cartões postais com obras de artistas negros e negras, visando suscitar primeiras narrativas sobre o trabalho com ERER no berçário; 2) Compartilhar três itens representativos, reveladores do trabalho com a diversidade na sala em que atuam; 3) Partilhar percepções sobre a sala de referência, por meio de fotografias. Os encontros foram gravados, transcritos e textualizados. Como uma continuidade das conversas, foram puxados três fios interpretativos, como chaves de leitura das narrativas: 1) Infâncias e marcas do racismo; 2) Prática docente: passos para uma educação antirracista; 3) Formação docente e dimensão estética. Pelas veredas da sensibilidade, alteridade e dialogicidade, juntando e vivificando vozes-professoras, abriram-se pontos-fios sobre aspectos que necessitam ser (desa)fiados nos contextos da prática docente para (con)fiar a educação para as relações étnio-raciais: entre presenças e ausências de materialidades que possibilitem e fortaleçam o sentimento de pertencimento, de identidade e representatividade das crianças, desde os bebês, negros e negras, as professoras reconhecem que os espaços-ambientes atuam como parceiros na ação pedagógica antirracista; na narrativa das suas histórias, as marcas do racismo velado e explícito, presente no cotidiano, seja dentro ou fora do CEI, foram identificadas e nomeadas; como possibilidades relativas à ERER na Educação Infantil, apontaram a importância do coletivo para o enfrentamento de temas, questões e situações cotidianas, de modo a construir uma educação antirracista; ainda, a formação continuada foi indicada como via potencial para a ampliação dos repertórios docentes, referenciados nas culturas africanas e afro-brasileiras. A dimensão estética é reafirmada: no encontro com a arte, experimentando, vivenciando, maravilhando-se, professores amplificam seus pensares-fazeres, na direção de garantir o enaltecimento da diversidade desde a primeira infância. | - |
| Descrição: dc.description | Traced in the research line Language, culture and training processes and in the Study and research circle Teacher training, Childhood and Art (FIAR), of the Postgraduate Program in Education at the Fluminense Federal University, this research has (im)pulse in my story as a black woman, a kindergarten teacher, and my commitment to an inclusive and playful Early Childhood Education that values diversity. Some concerns drove the search: what do Early Childhood Education teachers say about their practices regarding ethnic-racial issues? What events and experiences stand out as positive in your work with children, in the production/experience of an anti-racist aesthetic education? These questions were articulated with the objective of mapping possibilities for working with education for ethnic-racial relations (ERER), in groups of babies in Early Childhood Education, talking to teachers and analyzing implications and resonances of articulation with the aesthetic dimension. The investigation, which is based on the theoretical-methodological contributions of (auto) biographical approaches and follows the paths of conversation as a data production device, was carried out in three meetings with two teachers from an Early Childhood Education Center in the municipal public network from Sao Paulo. To liven up the conversation-meetings, held in the very unit where the teachers work, three movements were designed, so that the prose could flow without constraints, but with intentionality: 1) Introduce oneself, with the mediation of postcards with works by black artists, aiming to raise first narratives about working with ERER in the nursery; 2) Share three representative items, revealing the work with diversity in the room in which they work; 3) Share perceptions about the reference room, through photographs. The meetings were recorded, transcribed and textualized. As a continuation of the conversations, three interpretative threads were drawn, as keys to reading the narratives: 1) Childhoods and marks of racism; 2) Teaching practice: steps towards anti-racist education; 3) Teacher training and aesthetic dimension. Through the paths of sensitivity, alterity and dialogicity, bringing together and vivifying teacher-voices, threads were opened on aspects that need to be (challenged) in the contexts of teaching practice to (trust) education for ethnic-racial relations: between the presences and absences of materialities that enable and strengthen the feeling of belonging, identity and representation of children, from babies, black men and women, teachers recognize that environmental spaces act as partners in anti-racist pedagogical action; in the narrative of their stories, the marks of veiled and explicit racism, present in everyday life, whether inside or outside the CEI, were identified and named; as possibilities related to ERER in early childhood education, they pointed out the importance of the collective in facing everyday themes, issues and situations, in order to build an anti-racist education; Likewise, continuing education was indicated as a potential way to expand teaching repertoires, referenced in African and Afro-Brazilian cultures. The aesthetic dimension is reaffirmed: in the encounter with art, experimenting, experiencing, marveling, teachers amplify their thinking-doing, in the direction of guaranteeing the praise of diversity from early childhood. | - |
| Descrição: dc.description | 221 p. | - |
| Formato: dc.format | application/pdf | - |
| Idioma: dc.language | pt_BR | - |
| Direitos: dc.rights | Open Access | - |
| Direitos: dc.rights | CC-BY-SA | - |
| Palavras-chave: dc.subject | ERER e bebês | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Prática docente | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Dimensão estética | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Educação Infantil | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Creche | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Formação de professor | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Educação infantil | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Arte | - |
| Palavras-chave: dc.subject | ERER and babies | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Teaching practice | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Aesthetic dimension | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Child education | - |
| Palavras-chave: dc.subject | Nursery | - |
| Título: dc.title | Entre prosas, guardados de memória e experiências docentes: educação para as relações étnico-raciais na creche | - |
| Tipo de arquivo: dc.type | Dissertação | - |
| Aparece nas coleções: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF | |
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