A revolução das mochilas: contracultura e viagens no Brasil ditatorial

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorQuadrat, Samantha Viz-
Autor(es): dc.contributorVannucci, Alessandra-
Autor(es): dc.contributorEugenio, Marcos Francisco Napolitano de-
Autor(es): dc.contributorGuimarães, Valéria Lima-
Autor(es): dc.contributorAraújo, Maria Paula Nascimento-
Autor(es): dc.contributorCarvalho, Alessandra-
Autor(es): dc.contributorAlmeida, Juniele-
Autor(es): dc.creatorKaminski, Leon Frederico-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:09:26Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:09:26Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-05-05-
Data de envio: dc.date.issued2020-05-05-
Data de envio: dc.date.issued2018-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/13486-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/764724-
Descrição: dc.descriptionNo Brasil ditatorial, marcado pela repressão em diferentes âmbitos representada de forma recorrente através da metáfora do “sufoco”, as viagens foram incorporadas por uma parte da juventude como uma forma de resistência, na esfera do cotidiano, ao sistema e ao regime militar. A estrada era vista e vivida como um espaço de liberdade. O presente estudo procura investigar o que chamamos de estilo de viagem contracultural, com seus elementos e características específicos, tal qual itinerários, discursos, rituais, métodos e formas de ver, diretamente relacionados ao imaginário da contracultura e às práticas de automarginalização, bem como o forte vínculo identitário decorrente deste processo. Procura-se demonstrar como o deslocamento territorial realizado por viajantes através do país, atuando como mediadores, proporcionou a circulação do imaginário da contracultura para além das capitais e a apropriação da mesma por setores da juventude que não faziam parte da classe média dos grandes centros urbanos. Esta tese dialoga com uma historiografia que procura compreender de forma mais ampla as complexas relações entre sociedade e a ditadura militar. Por um lado, discute-se a repressão à contracultura e o viajar como uma forma de resistência ao cotidiano sufocante do autoritarismo, por outro, demonstra-se as ambiguidades e contradições dessas práticas, como as feiras hippies, apropriadas pelas políticas de turismo fomentadas pelo regime, ou os viajantes contraculturais usufruindo de novas rodovias, fruto das políticas de integração nacional e do “Brasil Grande”. Para tal, este estudo explora uma gama variada de fontes e investiga as viagens como prática cultural, de como era realizada e vivida a experiência naquele contexto histórico, nacional e internacional, assim como seu papel na circulação do imaginário e das expressões socioculturais da contracultura, revelando seu caráter subversivo e transformador, em uma perspectiva libertadora.-
Descrição: dc.descriptionIn dictatorial Brazil, marked by repression in different domains represented recurrently through the metaphor of asphyxia (“sufoco”), travels were incorporated by a part of the youth as a form of resistance to the system and the military regime in the everyday sphere. The road was seen and lived as a space of freedom. The present analysis seeks to investigate what we call the countercultural travel style, with its specific elements and characteristics, such as itineraries, speeches, rituals, methods and forms of seeing, directly related to the imaginary of the counterculture and self-marginalization practices, as well as the strong identity bond resulting from this process. It aims to demonstrate how the territorial displacement realized by the travelers through the country, acting like mediators, provided the circulation of the imaginary of the counterculture beyond the capitals and its appropriation by sections of the youth that were not part of major urban centers’ middle class. This thesis is in discussion with a historiography that seeks to comprehend more broadly the complex relations between society and the military dictatorship. On one hand, we discuss the repression of the counterculture and travel as a form of resistance to the suffocating daily life of authoritarianism, on the other hand, the ambiguities and contradictions of these practices are demonstrated, such as the hippie fairs, appropriated by the tourism policies fostered by the regime, or the countercultural travelers enjoying new highways, result of national integration policies and its chauvinism. To this end, this analysis explores a wide range of sources and investigates travel as a cultural practice, how experience was carried out and lived in that historical, national and international, context, as well as its role in the circulation of the imaginary and socio-cultural expressions of the counterculture, revealing its subversive and transformative character, in a liberating perspective.-
Descrição: dc.descriptionDans le Brésil dictatorial, marqué par la répression dans différents domaines représentée de manière récurrente par la métaphore de l'asphyxie ("sufoco"), les voyages ont été incorporés par une partie de la jeunesse comme une forme de résistance, dans la sphère de la vie quotidienne, au système et au régime militaire. La route était vue et vécue comme un espace de liberté. La présente analyse vise à examiner ce que nous appelons le style de voyage contre-culturel, avec ses éléments et caractéristiques spécifiques, tels que les itinéraires, discours, rituels, méthodes et formes de voir, directement liés à l'imaginaire de la contre-culture et aux pratiques d'auto-marginalisation, ainsi que le fort lien d’identité résultant de ce processus. Il vise à démontrer comment le déplacement territorial réalisé par les voyageurs à travers le pays, agissant comme médiateurs, a permis la circulation de l'imaginaire de la contre-culture au-delà des capitales et son appropriation par des secteurs de la jeunesse qui ne faisaient pas partie de la classe moyenne des grands centres urbains. Cette thèse est en discussion avec une historiographie qui cherche à comprendre plus largement les relations complexes entre la société et la dictature militaire. D'une part, nous discutons la répression de la contreculture et le voyage comme une forme de résistance à la vie quotidienne suffocante de l'autoritarisme, d'autre part, les ambiguïtés et les contradictions de ces pratiques sont démontrées, comme les foires hippies, appropriées par les politiques touristiques encouragées par le régime, ou les voyageurs contre-culturels profitant des nouvelles autoroutes, résultat des politiques d'intégration nationale et son chauvinisme. À cette fin, cette analyse explore un large éventail de sources et examine le voyage en tant que pratique culturelle, comment l'expérience était réalisée et vécue dans ce contexte historique, national et international, ainsi que son rôle dans la circulation de l'imaginaire et des expressions socioculturelles de la contre-culture, révélant son caractère subversif et transformateur, dans une perspective libératrice.-
Descrição: dc.description272f-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherNiterói-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectViagem-
Palavras-chave: dc.subjectHistória do Brasil-
Palavras-chave: dc.subjectDitadura-
Palavras-chave: dc.subjectViajante - aspecto histórico-
Título: dc.titleA revolução das mochilas: contracultura e viagens no Brasil ditatorial-
Tipo de arquivo: dc.typeTese-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

Não existem arquivos associados a este item.