As origens da teoria liberal: governo, poder, representação e liberdade

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Autor(es): dc.contributorPatrício, Inês Emília de Moraes Sarmento-
Autor(es): dc.contributorCPF:10337780022-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/1033778004502671-
Autor(es): dc.contributorPogrebinschi, Thamy-
Autor(es): dc.contributorCPF:53576393022-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/5357639308966321-
Autor(es): dc.creatorValle, Camila Oliveira do-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:08:32Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:08:32Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-10-
Data de envio: dc.date.issued2013-11-07-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-10-
Data de envio: dc.date.issued2009-01-01-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/20333-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/764373-
Descrição: dc.descriptionA pesquisa analisa as obras O Segundo Tratado sobre o Governo Civil, de Locke, O Espírito das Leis, de Montesquieu e Os Artigos Federalistas, de Hamilton, Madison e Jay, verificando a concepção sobre a política em cada uma delas, tendo como foco a formação e organização do Estado e do governo, a organização dos poderes, a representação e a relação entre liberdade e poder. Esses pensadores estão na origem da teoria liberal, que começa a ser desenvolvida num contexto de crítica ao absolutismo e ao despotismo, buscando proteger o indivíduo das arbitrariedades do Estado: na base do liberalismo, estão os senhores, a aristocracia e os privilégios feudais. A preocupação dos pensadores é evitar um estado de guerra, ou um conflito entre indivíduos ou facções, e a solução encontrada está na criação de um governo, elaboração de leis e no respeito a elas. Em não usar a força e apelar ao Direito. Os pensadores são unânimes ao afirmar que o governo deve fazer o bem comum, que o limite do governo e mesmo dos representantes é o bem público. Todavia, reconhecem a existência de interesses privados e o choque que podem ter com o interesse público. A função do governo seria não se deixar levar pelos interesses privados e realizar o bem geral que, para Locke, é a preservação da propriedade. Os Federalistas preocupam-se com a segurança, mas uma segurança ligada ao comércio e à propriedade. Montesquieu preocupa-se com o equilíbrio entre as forças sociais , a ser feito no Estado. O governo existe para tentar por ordem na sociedade, para solucionar suas controvérsias. O executivo está com o Rei ou o chefe do executivo, o legislativo concentra-se num corpo de homens, ou então, em dois corpos de homens, e o judiciário em juízes destacados do povo. O povo não deve ter, em si, nenhum poder, ainda que o poder emane dele. Para Locke, o rei e o corpo de homens, que é o legislativo, conseguem entrar em equilíbrio: o contrato social serve mais aos que têm que aos que não têm propriedade. Montesquieu defende o governo moderado e é a nobreza a responsável pela moderação e ela existe em sociedades baseadas na distinção, ou seja, em monarquias. Já os Federalistas falam em mérito, mas por trás da noção de mérito, está a de propriedade. É o governo dos que sabem . A noção de liberdade liga-se à noção de lei. Não é uma liberdade relacionada à noção de participação no todo, é uma liberdade fechada no indivíduo, em suas preferências. Entretanto, submissa ao que é considerado público , ao que é transformado em lei. Ainda que cada pensador tenha uma proposta política diferente, ficou evidente que nenhuma das teorias, apesar de reconhecer a democracia como uma forma de governo e justamente a forma em que há maior participação popular -, argumenta em prol da democracia. Se, por um lado, todos reconhecem a importância da representação política, ou seja, de um governo em nome do povo , por outro lado, apresentam um receio com relação à entrega de poder ao povo, ou seja, que o povo faça ou mesmo decida. Enquanto Locke e Montesquieu se inclinam para a monarquia, os Federalistas já defendem a república mas não uma república democrática, posto que opõem república à democracia-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherPrograma de Pós-graduação em Ciências Políticas-
Publicador: dc.publisherTeoria Política e Interpretações do Brasil e Estado e Sociedade-
Direitos: dc.rightsAcesso Aberto-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectLiberalismo-
Palavras-chave: dc.subjectTeoria do Estado-
Palavras-chave: dc.subjectMontesquieu, Charles de Secondat, baron de, 1689-1755-
Palavras-chave: dc.subjectLocke, John, 1632-1704-
Palavras-chave: dc.subjectcrítica e interpretação-
Palavras-chave: dc.subjectCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::CIENCIA POLITICA-
Título: dc.titleAs origens da teoria liberal: governo, poder, representação e liberdade-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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