Medicalização da vida: um fenômeno contemporâneo

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorMaia, Susana Maria-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/0032754877889877-
Autor(es): dc.contributorSirelli, Paula Martins-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/7528814724820574-
Autor(es): dc.contributorFerreira, Gabrielle Gomes-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/7913218752692372-
Autor(es): dc.creatorCarneiro, Iara-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:02:15Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:02:15Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-02-26-
Data de envio: dc.date.issued2024-02-26-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/32419-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/762291-
Descrição: dc.descriptionA pesquisa tem por objetivo apresentar o tema da medicalização da vida como um fenômeno contemporâneo. Surge em meio ao processo de expansão do capital e impulsionado pelas políticas neoliberais. Neste conjunto de transformações da sociedade e de reorganização do capital, os direitos de cidadania e autonomia dos sujeitos se deparam com os interesses da indústria farmacêutica e atividades que giram ao seu entorno com objetivo de lucro. Da loucura enquanto doença a uma quebra de paradigma que ainda não se consolidou através da luta antimanicomial, em que a doença deixa de ser mais importante que o indivíduo, as experiências de reforma psiquiátrica trazem valiosas contribuições. No Brasil, com a Reforma Psiquiátrica, os serviços substitutivos da lógica manicomial se organizam em torno da Rede de Atenção Psicossocial com avanços e retrocessos. Como a pesquisa é motivada pela experiência de estágio no Ambulatório de Saúde Mental de Rio das Ostras, chamamos a atenção para a importância deste serviço. A indústria farmacêutica percebeu no sofrimento psíquico um nicho de mercado. As experiências naturais da vida passam a ser diagnosticadas e direcionadas a um tratamento medicamentoso. Assim, anula as singularidades e reproduz o controle dos comportamentos, cronificando e mantendo dependente do mercado, em uma outra forma de dominação. A naturalização se dá ao desvincular o cuidado mental das relações de produção e reprodução da vida. A responsabilidade de encontrar solução para o sofrimento passa a ser do indivíduo. O desafio para o Serviço Social, e demais profissionais, se encontra no movimento contrário, de despatologizar e valorizar as singularidades e subjetividades, entendendo como experiências de vida e não como doença as manifestações indesejáveis que possam ocorrer. É a luta contra a mercantilização da saúde mental-
Descrição: dc.descriptionThe research aims to present the topic of the medicalization of life as a contemporary phenomenon. It arises amid the process of capital expansion and driven by neoliberal policies. In this set of transformations in society and reorganization of capital, the rights of citizenship and autonomy of subjects come up against the interests of the pharmaceutical industry and activities that revolve around it with the aim of profit. From madness as a disease to a paradigm shift that has not yet been consolidated through the anti-asylum struggle, in which the disease is no longer more important than the individual, psychiatric reform experiences bring valuable contributions. In Brazil, with the Psychiatric Reform, services replacing the asylum logic are organized around the Psychosocial Care Network with advances and setbacks. As the research is motivated by the internship experience at the Rio das Ostras Mental Health Outpatient Clinic, we draw attention to the importance of this service. The pharmaceutical industry saw a niche market in psychological distress. Natural experiences of life begin to be diagnosed and directed to drug treatment. Thus, it nullifies singularities and reproduces the control of behaviors, chronicling and maintaining dependence on the market, in another form of domination. Naturalization occurs by decoupling mental care from the relations of production and reproduction of life. The responsibility for finding a solution to suffering becomes the responsibility of the individual. The challenge for Social Work, and other professionals, lies in the opposite movement, of depathologizing and valuing singularities and subjectivities, understanding undesirable manifestations that may occur as life experiences and not as illness. It is the fight against the commodification of mental health-
Descrição: dc.description71 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectSaúde mental-
Palavras-chave: dc.subjectMedicalização da vida-
Palavras-chave: dc.subjectNeoliberalismo-
Palavras-chave: dc.subjectLuta antimanicomial-
Palavras-chave: dc.subjectServiço social-
Palavras-chave: dc.subjectIndústria farmacêutica-
Palavras-chave: dc.subjectMental health-
Palavras-chave: dc.subjectMedicalization of life-
Palavras-chave: dc.subjectNeoliberalism-
Palavras-chave: dc.subjectAnti-asylum struggle-
Palavras-chave: dc.subjectSocial service-
Título: dc.titleMedicalização da vida: um fenômeno contemporâneo-
Tipo de arquivo: dc.typeTrabalho de conclusão de curso-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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