Quem somos nós?: Surgimento, identidade e legitimidade na trajetória teatral do grupo Nós do Morro

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorAmaral, Adriana Facina Gurgel do-
Autor(es): dc.contributorPereira, Leonardo Affonso de Miranda-
Autor(es): dc.contributorVenancio, Giselle Martins-
Autor(es): dc.creatorPaula, Letícia Miranda-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T18:00:50Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T18:00:50Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-11-15-
Data de envio: dc.date.issued2020-11-15-
Data de envio: dc.date.issued2012-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/15973-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/761855-
Descrição: dc.descriptionO Grupo Nós do Morro foi criado em 1986, na favela do Vidigal, a partir do contato entre profissionais de teatro com os jovens moradores. Através dos anos, se transformou em uma das mais importantes iniciativas no âmbito de trabalhos artísticos e sociais criados e desenvolvidos no Brasil. A proposta inicial do grupo era um teatro feito “da comunidade para a comunidade”, sendo assim, as peças deste período abordavam temas que refletiam a realidade dos moradores com o objetivo de formar uma plateia local. Mas que plateia era essa? No final dos anos setenta, a construção de prédios na subida do Vidigal fez surgir uma nova vizinhança composta por pessoas de classe média e artistas, entre eles o fundador e diretor geral do grupo, Guti Fraga. Compartilhando do mesmo universo geográfico, a classe média convivia com os moradores mais humildes, ocupantes da parte média e alta do morro. São para estes atores sociais que o discurso do grupo se volta, buscando atrair um público pouco habituado a frequentar teatro. Com o passar do tempo, o Nós do Morro sente a necessidade de perder sua essência amadora e tentar obter reconhecimento da classe profissional. A construção de uma sede própria, após a ocupação de vários espaços dentro do Vidigal, como uma igreja desativada e os fundos de uma escola municipal, reflete essa necessidade do grupo afirmar sua autonomia artística. E foi aí, que, em 1996, o Nós do Morro inaugurou um teatro com capacidade para oitenta espectadores, o Teatro do Vidigal. Com a peça escolhida para inaugurar o teatro, Machadiando, reunião de textos de Machado de Assis, o grupo conquistava o primeiro prêmio oficial, o Prêmio Shell. O prêmio foi recebido com grande entusiasmo pela companhia, que, a partir deste momento, acreditava estar legitimada no mercado não mais em função de um trabalho social realizado em uma favela carioca. Porém, o Nós do Morro vencia como “categoria especial”, ou seja, a crítica especializada valoriza mais um trabalho comunitário do que o espetáculo em si. Somente anos mais tarde, em 2002 é que o grupo ganharia o Prêmio Shell por uma categoria tradicional com a apresentação da peça Noites do Vidigal, primeira montagem do grupo a estrear fora da favela de origem. O espetáculo foi bem recebido pela crítica e foi contemporâneo, também, a participação dos atores no filme Cidade de Deus. O 7 sucesso do longa de Fernando Meirelles impulsionou a carreira de vários integrantes do Nós do Morro para produções no cinema e na televisão. Diante destes acontecimentos pretendemos discutir a legitimidade conquistada pelo Nós do Morro e o significado desta legitimidade para os diversos atores sociais que se apropriam do trabalho do grupo-
Descrição: dc.descriptionThe group "Nós do Morro" was founded in 1986, in the Vidigal slum, when establishing a contact between theatre people with the inhabitants throughout the years, which became one of the most important initiatives, concerning artistic and social work developed in Brazil. The groups initial proposal was creating a thcatre from "the community to the community", that means, the plays in this period broached themes which reflected citizens reality with the aim to produce a local audience, but what kind of audience should this be? By the end of the seventies, during the odafication of buildings along the ascent to the Vidigal, a new neighbourhood, consisting of middle class people and artists, emerged, among them the founder and general director of the group Guti Fraga. Sharing the same geographic universe, middle class people cohabited wth the most humble residents in the middle and the ligh arca of the slum It is for ihese social actors that the groups lectures is addressed, tryng to attract people wbo is not, very frequently used to go to the theatre. si so pnoys Kayi eI arur uagooy op soN. I Áq uan aun sy amateurism and try to be acknowlodged by the professional class. The cdification of their own headquarters, after the ccupation of several areas inside the Vidigal, such as a church whach was out of use and tbe back of a municipal school, disclones the necessity of the group assert ibs artistic autonomy. I was then, that in1996, "Nos do Morm inaugurated a theatre withh dhe capacity for an audience of eighty spectalors, the Vidagal Theatre. The play choen for the inanguration of the theatre was "Machadiando", a selection of Machado de Assis' texts, when the group conquered its first award granted by the theatrical critic, the "Premio Shell". The company received the prize with great enthusiasm, which, from that moment on, believed that it was legitimized by the market, not any more due to a social work in a carioca slum. However, the group won in a "special category", that is to say, the project was higher evaluated than the play itself. Only years later, in 2003, would the group be awarded with the "Prêmio Shell" for a traditional category with the presentation of "Noites do Vidigal", the first play the group performed outside their original community. The performance was welcomed by the critic and it was contemporanean the participation of the actors in the film "Cidade de Deus". The success of Fernando Meirelles' film, stimulated the career of several components of "Nós do Morro" for cinema and TV productions. In face of these events, we intend to talk about the acknowledgement conquered by "Nós do Morro" and the importance of this acknowledgement for several social actors who appropriate this work of group-
Descrição: dc.description135 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherNiterói-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectHistória social-
Palavras-chave: dc.subjectCultura-
Palavras-chave: dc.subjectTeatro-
Palavras-chave: dc.subjectGrupo Nós do Morro-
Palavras-chave: dc.subjectTeatro brasileiro-
Palavras-chave: dc.subjectCultura brasileira-
Palavras-chave: dc.subjectTrabalho social-
Palavras-chave: dc.subjectNós do Morro (Grupo teatral)-
Palavras-chave: dc.subjectSocial history-
Palavras-chave: dc.subjectCulture-
Palavras-chave: dc.subjectTheatre-
Palavras-chave: dc.subjectGroup “Nós do Morro"-
Título: dc.titleQuem somos nós?: Surgimento, identidade e legitimidade na trajetória teatral do grupo Nós do Morro-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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