O negócio do século: o acordo de cooperação nuclear Brasil - Alemanha

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorPiñeiro, Théo Lobarinhas-
Autor(es): dc.creatorBrandão, Rafael Vaz da Motta-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:58:41Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:58:41Z-
Data de envio: dc.date.issued2023-01-22-
Data de envio: dc.date.issued2023-01-22-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/27657-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/761233-
Descrição: dc.descriptionEm 27 de junho de 1975, era assinado o Acordo Entre o Governo da República Federativa do Brasil e da República Federal da Alemanha Sobre Cooperação no Campo dos Usos Pacíficos da Energia Nuclear. Através deste, planejou-se ampliar, significativamente, a participação nuclear na matriz energética brasileira e implementar uma indústria nuclear nacional. Em associação com empresas alemãs, em que se destaca a participação da KRAFTWERK UNION (KWU), foram, originalmente, previstas a instalação de oito centrais nucleares com reatores de 1.300 MWe de potência, o dobro da potência da Usina de ANGRA I, comprada, em 1971, da empresa norte-americana WESTINGHOUSE ELETRIC1 . O seu custo inicial do Programa Nuclear Brasileiro, de cerca de US$ 10 bilhões foi, por diversas vezes, recalculado, tendo, em muito, excedido àquele valor. Das oito usinas previstas, apenas uma, ANGRA II2 , está em funcionamento. De 1985, quando entrou em operação comercial a Usina de ANGRA I, até 2005, a produção acumulada de energia das duas usinas nucleares somam 100 milhões de Megawatts/hora (MWh), o equivalente à produção anual da Usina Hidrelétrica ITAIPU BINACIONAL. No momento em que esta dissertação é redigida, o governo brasileiro discute a retomada do projeto de construção da Usina de ANGRA III. Cálculos feitos por técnicos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicam que o custo marginal médio para a expansão do sistema hidrelétrico seria de aproximadamente R$ 80/MWh, ao passo que o custo de geração de ANGRA III ficaria em torno de R$ 144/MWh. Caso realmente venha a ser concretizada, ANGRA III já será construída fora do âmbito do Acordo Nuclear estabelecido em 1975: no dia 11 de novembro de 2004, o governo brasileiro aceitou a proposta do governo alemão de substituir aquele acordo por um novo acordo de cooperação na área de fontes renováveis de energia e eficiência energética. No momento em que esta dissertação é redigida, o governo brasileiro discute a retomada do projeto de construção da Usina de ANGRA III. Cálculos feitos por técnicos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicam que o custo marginal médio para a expansão do sistema hidrelétrico seria de aproximadamente R$ 80/MWh, ao passo que o custo de geração de ANGRA III ficaria em torno de R$ 144/MWh. Caso realmente venha a ser concretizada, ANGRA III já será construída fora do âmbito do Acordo Nuclear estabelecido em 1975: no dia 11 de novembro de 2004, o governo brasileiro aceitou a proposta do governo alemão de substituir aquele acordo por um novo acordo de cooperação na área de fontes renováveis de energia e eficiência energética. Esta dissertação pretende discutir e compreender o Acordo Nuclear Brasil – Alemanha Ocidental a partindo do contexto da crise que atingiu a indústria alemã do setor de tecnologia nuclear na década de setenta.-
Descrição: dc.descriptionConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-
Descrição: dc.description135 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectPolítica nuclear-
Palavras-chave: dc.subjectEnergia nuclear-
Palavras-chave: dc.subjectCooperação internacional-
Palavras-chave: dc.subjectBrasil-
Palavras-chave: dc.subjectBrasil - política e governo - 1964-1985-
Título: dc.titleO negócio do século: o acordo de cooperação nuclear Brasil - Alemanha-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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