Mina, Angola e Guiné: nomes d’África no Rio de Janeiro setecentista

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Autor(es): dc.creatorSoares, Mariza de Carvalho-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:57:50Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:57:50Z-
Data de envio: dc.date.issued2013-10-18-
Data de envio: dc.date.issued2013-10-18-
Data de envio: dc.date.issued1998-12-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/157-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/760978-
Descrição: dc.descriptionNo Brasil, os escritos são fartos no uso dos termos “preta-mina”, “nação angola” e “escravos de Guiné”. Essas expressões costumam acompanhar o nome dos escravos ou ser incorporadas a eles: Antônio Mina, Manoel do Gentio de Guiné, Elório Cabinda. Em todos os casos, o nome traz a marca de uma designação de grupo. Cada uma dessas designações vem acompanhada de características físicas e comportamentais, formas de vestir, línguas, crenças. Combinadas umas às outras, essas descrições permitem vislumbrar uma enorme variedade de critérios a partir dos quais os africanos são enquadrados na sociedade: os escravos apropriados ao trabalho doméstico, os que melhor servem às atividades mineradoras e, no caso das mulheres, porque não, as mais desejáveis parceiras sexuais. Mais que uma forma de identificar escravos, este é um recurso adotado para classificar e organizar a escravaria traficada da África para a América. Apesar das constantes referências, a historiografia contemporânea tem minimizado a importância das culturas e da composição étnica da escravaria africana e se ocupado de temas como a escravidão, o tráfico e a vida no cativeiro. Esta tendência tem levado ao uso indiferenciado de categorias do discurso da época (como cor) e conceitos do campo acadêmico (como raça e etnia), não dando o devido destaque ao fato de que, mesmo quando recobrem universos empíricos idênticos, elas correspondem a indagações teóricas de diferentes ordens. Deixando de lado a questão da raça, vou deter-me na controvérsia sobre o uso da noção de identidade étnica, recorrendo, para isso, aos mais antigos livros de assento de batismo de escravos do Arquivo Metropolitano da Cúria do Rio de Janeiro, relativos à cidade do Rio de Janeiro, entre os anos de 1718 e 1760.-
Descrição: dc.descriptionSim-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Título: dc.titleMina, Angola e Guiné: nomes d’África no Rio de Janeiro setecentista-
Tipo de arquivo: dc.typeArtigo de periódicos-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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