Asalto al Paraíso, de Tatiana Lobo, em uma lógica subversiva e transgressora

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorReis, Lívia-
Autor(es): dc.contributorMerino, Ximena Díaz-
Autor(es): dc.contributorDaflon, Claudete-
Autor(es): dc.creatorAlves, Renata Ferreira-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:55:39Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:55:39Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-08-15-
Data de envio: dc.date.issued2022-08-15-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/26099-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/760251-
Descrição: dc.descriptionBaseado nos argumentos empreendidos por André Trouche (2006, p. 21) de que o projeto literário hispano-americano segue na busca sempre renovada de “transferir à ficção resgates e questionamentos da experiência histórica”, o presente trabalho tem por objetivo a análise do universo ficcional de Asalto al paraíso, arquitetado pela chileno-costa-riquense Tatiana Lobo e publicado em 1992, a fim de detectar as estratégias escriturais utilizadas pela autora como intervenções críticas. Imersa no projeto de reescrita literária de uma das principais lutas de resistência indígena da história da Costa Rica, acreditamos que Lobo elabora uma interface estratégica entre o discurso histórico e o ficcional, levantando questionamentos e subvertendo as construções geopolíticas do conhecimento histórico do país, dentro do viés da “desobediência epistêmica”, desenvolvida teoricamente por Mignolo (2007), e das estratégias escriturais advindas dessa desobediência, apresentadas por Bhabha ([1994] 2013) e Bonnici (2009). A temática da narrativa ficcional, aliada ao seu ano de publicação, faz da obra um locus propício à investigação de novas tendências narrativas e interpretações suscitadas pelas inovações teóricas desenvolvidas pelos estudos da narrativa e, especialmente, pela mudança de perspectiva da teoria historiográfica. Relacionando a capacidade crítica da obra a esses arranjos teóricos, contamos com o estudo de Jitrik (1995) e com os instrumentos escriturais sugeridos por Hutcheon ([1988] 1991): a metaficção historiográfica e a excentricidade. A mobilidade proposta como forma de análise dos construtos discursivos focalizados sob as invenções, rasuras e subalternização do ser proferidas pela historiografia dominante, no universo da ficção, não poderia deixar de destacar, com o auxílio dos estudos feministas (SEGATO, 2014, 2018; LUGONES, 2019, 2020; FIGUEIREDO, 2020), o desenvolvimento estratégico das questões de gênero elaboradas na narrativa, em favor de uma problematização dos estereótipos colonialistas e patriarcais. Aliando um projeto literário às críticas decoloniais e feministas, Lobo adere à ficção como instrumento de poder, capaz de subverter e transgredir as representações aceitas pela historiografia.-
Descrição: dc.descriptionA partir de los argumentos de André Trouche (2006, p. 21) de que el proyecto literario hispanoamericano continúa en la búsqueda siempre renovada de “transferir à ficção resgates e questionamentos da experiência histórica”, el presente trabajo se propone analizar el universo de la ficción de Asalto al paraíso, diseñado por la chileno-costarricense Tatiana Lobo y publicado en 1992, con el fin de detectar las estrategias de escritura utilizadas por la autora como intervenciones críticas. Inmersos en un proyecto de reescritura literaria de una de las principales luchas de resistencia indígena en la historia de Costa Rica, creemos que Lobo elabora una interfaz estratégica entre el discurso histórico y el ficcional, cuestionando y subvirtiendo las construcciones geopolíticas del saber histórico del país, dentro del sesgo de “desobediencia epistémica”, desarrollado teóricamente por Mignolo (2007), y las estrategias escriturales, derivadas de esta desobediencia, presentadas por Bhabha ([1994] 2013) y Bonnici (2009). La temática de la narrativa ficcional combinada con su año de publicación hace de la obra un locus propicio para la indagación de las nuevas corrientes e interpretaciones narrativas suscitadas por las innovaciones teóricas desarrolladas por los estudios narrativos y, en especial, por el cambio de perspectiva de la teoría historiográfica. Relacionando la capacidad crítica de la obra con estos arreglos teóricos, nos apoyamos en el estudio de Jitrik (1995) y en los instrumentos escriturales sugeridos por Hutcheon ([1988] 1991): metaficción historiográfica y excentricidad. La movilidad propuesta como forma de analizar los constructos discursivos centrados en las invenciones, borraduras y subalternizaciones del ser, enunciadas por la historiografía dominante, en el universo de la ficción, no podría dejar de destacar, con la ayuda de los estudios feministas (SEGATO, 2014, 2018; LUGONES, 2019, 2020; FIGUEIREDO, 2020), el desarrollo estratégico de las cuestiones de género elaboradas en la narrativa, a favor de una problematización de los estereotipos colonialistas y patriarcales. Combinando un proyecto literario con la crítica decolonial y feminista, Lobo se adhiere a la ficción como instrumento de poder, capaz de subvertir y transgredir las representaciones aceptadas por la historiografía.-
Descrição: dc.description151 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectEstudos decoloniais-
Palavras-chave: dc.subjectHistória-
Palavras-chave: dc.subjectRomance histórico-
Palavras-chave: dc.subjectGênero-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura hispano-americana-
Palavras-chave: dc.subjectTrouche, André Luiz Gonçalves-
Palavras-chave: dc.subjectEstudios decoloniales-
Palavras-chave: dc.subjectHistoria-
Palavras-chave: dc.subjectNovela histórica-
Palavras-chave: dc.subjectGénero-
Título: dc.titleAsalto al Paraíso, de Tatiana Lobo, em uma lógica subversiva e transgressora-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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