Pesquisa de Cryptosporidium sp. em equinos mantidos em propriedades localizadas em Teresópolis, Rio de Janeiro, Brasil

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorBarbosa, Alynne da Silva-
Autor(es): dc.contributorBrener, Beatriz-
Autor(es): dc.contributorAmendoeira, Maria Regina Reis-
Autor(es): dc.contributorSilva, Maria Eduarda Monteiro-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/1278885027832034-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/5840756311006006-
Autor(es): dc.creatorRibeiro, Daniella Sother Carvalho-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:51:45Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:51:45Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-11-02-
Data de envio: dc.date.issued2021-11-02-
Data de envio: dc.date.issued2020-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/23620-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/759009-
Descrição: dc.descriptionEquinos são animais que podem se infectar com diferentes parasitos, incluindo Cryptosporidium sp. Várias espécies desse gênero foram caracterizadas determinando diarreia e cólicas abdominais nesses animais, além de apresentarem perfil de transmissibilidade zoonótico. Para ampliar as informações sobre esse protozoário esse estudo teve como objetivo analisar a frequência de Cryptosporidium spp. em fezes de equinos mantidos em propriedades de Teresópolis, RJ, e as variáveis que podem favorecer esta infecção. Entre agosto de 2019 a março de 2020 foram coletadas 314 amostras fecais de equinos, desses 287 eram da raça Puro Sangue Inglês (PSI) e 27 pôneis, sendo procedentes de cinco propriedades que criavam PSI denominadas pelas letras de A até E e três de pôneis denominadas de F a H. Informações dos equinos e seu manejo foram recuperadas pelo stud book e por formulários aplicados aos treinadores. As fezes coletadas foram submetidas a análises macroscópica, a técnicas parasitológicas microscópicas de Sheather, Lutz e coloração com safranina, bem como a pesquisa de coproantígenos de Cryptosporidium sp. pelo ensaio imunoenzimático (ELISA). Todas as amostras positivas em pelo menos uma destas técnicas foram submetidas a análise molecular, com a reação em cadeia da polimerase associada ao sequenciamento para caracterizar quando possível a espécie e o genótipo do protozoário. Ao todo foram detectados Cryptosporidium sp. em 35 (11,1%) equinos ao se associar o ELISA e a coloração com safranina. O protozoário foi mais detectado nos equinos das propriedades D, seguida pela A e E, sendo evidenciado principalmente nas fezes dos PSI, pois somente um pônei foi positivo. A partir de um modelo de regressão logística multivariada pode-se verificar que a presença de cães, pequenos ruminantes nas propriedades e o fornecimento de água da nascente foram associados de forma significativa a infecção do equino pelo protozoário (p<0,05). Das 35 amostras positivas, oito amostras de PSI puderam ser caracterizadas para espécie molecularmente a partir da análise parcial do gen 18S RNAr, sendo identificado Cryptosporidium felis em uma amostra e Cryptosporidium parvum em sete. Destas, cinco também foram positivas na técnica parasitológica microscópica com safranina, na qual, os oocistos visualizados ao microscópio apresentaram a mensuração no diâmetro maior variando entre 4,14 a 4,9 μm e no diâmetro menor 4,03 a 4,63 μm. Pode-se verificar que os oocistos de dois isolados Cry-266 e Cry-285 apresentaram variações significativas (p<0,05) entre as suas mensurações pelo teste de Tuckey, que podem ser normais para C. parvum ou até serem decorrentes do procedimento técnico de coloração. Ainda é importante ressaltar, que as sete amostras devidamente identificadas como C. parvum foram submetidas a reação em cadeia associada ao sequenciamento para analisar de forma parcial o gen da gp60, a partir da mesma foi possível evidenciar que as sequências pertenciam a família genotípica IIa. Família esta que geralmente é transmitida dos animais para os seres humanos. Além disso, no equino 266 foi identificado de forma completa o genótipo IIaA15G2R1, que é considerado com o maior perfil de transmissibilidade zoonótica. Cabe ressaltar que este é o primeiro estudo no estado do Rio de Janeiro que caracterizou molecularmente Cryptosporidium spp. em fezes de equinos, e o primeiro no continente americano que detectou C. felis nas fezes desses animais. Mediante o exposto neste estudo, torna-se fundamental incentivar as práticas de monitoramento das parasitoses gastrointestinais nos animais, incluindo o diagnóstico de Cryptosporidium spp., já que os equinos são muito suscetíveis e sensíveis as cólicas que podem ser determinadas por esses agentes, podendo ir a óbito por conta desta síndrome. Além disso, a liberação dos oocistos desse protozoário no ambiente, ressalta a possibilidade dos equinos estarem atuando como reservatórios do protozoário em Teresópolis, RJ uma vez que a cidade é muito famosa por possuir um dos maiores núcleos de criação de equinos do Brasil, principalmente de PSI-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
Descrição: dc.descriptionFundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro-
Descrição: dc.descriptionHorses are animals that can become infected with different parasites, including the protozoa Cryptosporidium sp.. Several species of this genus have been characterized determining diarrhea and abdominal cramps in these animals, in addition to presenting a zoonotic transmissibility profile. To expand the information on this protozoan, this study aimed to analyze the frequency of Cryptosporidium spp. in horse feces on properties in Teresópolis, RJ, and the factors that may favor this infection. In total, 314 horses were collected, 287 horses were Thoroughbred and 27 ponies, coming from five Thoroughbred properties’ denominated by the letters A to E and three of ponies named F to H. Information of horses and their handling were recovered by the stud book and by questionaries to the trainers. The feces collected were subjected to macroscopic analysis, microscopic parasitological techniques by Sheather, Lutz and staining with safranin, as well as the search for coproantigens of Cryptosporidium sp. by the enzyme immunoassay (ELISA). All positive samples in at least one of these techniques were subjected to molecular analysis, with the polymerase chain reaction associated with sequencing to characterize the protozoan species and genotype when possible. Altogether Cryptosporidium sp. in 35 (11.1%) horses when associated with ELISA and staining with safranin. The protozoan was more detected in horses of properties D, followed by A and E, being evidenced mainly in the feces of PSI, because only one pony was positive. From a multivariate logistic regression model, it can be seen that the presence of dogs, small ruminants in the properties and the source of spring water were associated with protozoan infection of the horse (p <0.05). Of the 35 positive samples, eight PSI samples could be characterized for species molecularly from the partial analysis of the 18S RNAr gen, with Cryptosporidium felis being identified in one sample and Cryptosporidium parvum in seven. Of these, five were also positive in the microscopic parasitological technique with safranin, in which the oocysts viewed under the microscope showed the measurement in the largest diameter ranging from 4.14 to 4.9 μm and in the smallest diameter 4.03 to 4.63 μm. It can be seen that the oocysts of two isolates Cry-266 and Cry-285 showed significant variations (p <0.05) between their measurements by the Tuckey test, which may be normal for C. parvum or even be due to the procedure coloring technician. It is also important to note that the seven correct ones identified as C. parvum were subjected to a chain reaction associated with the sequencing to analyze the partial form of the gp60 gene, from the same possible evidence that the sequences belonged to the genotype IIa family. This family is usually transmitted from animals to humans. In addition, in equine 266 the genotype IIaA15G2R1 was completely identified, which is considered to have the highest zoonotic transmissibility profile. It is worth mentioning that this is the first study in the state of Rio de Janeiro that molecularly characterized Cryptosporidium spp. in horse feces, and the first in the American continent that detected C. felis in the feces of these animals. Based on what is exposed in this study, it is essential to encourage the monitoring practices of gastrointestinal parasites in animals, including the diagnosis of Cryptosporidium spp., since horses are very susceptible and sensitive as colic that can be determined by these agents, and may go to death due to this syndrome. In addition, the release of the oocysts of this protozoan in the environment, highlights the possibility that the horses are acting as reservoirs of the protozoan in Teresópolis, RJ since the city is very famous for having one of the largest nucleus of horse breeding in Brazil, mainly Thoroughbred-
Descrição: dc.description93 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherNiterói-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectCriptosporidiose-
Palavras-chave: dc.subjectEquinos-
Palavras-chave: dc.subjectProtozoário gastrointestinal-
Palavras-chave: dc.subjectRio de Janeiro-
Palavras-chave: dc.subjectCriptosporidiose-
Palavras-chave: dc.subjectCryptosporidium-
Palavras-chave: dc.subjectCavalo-
Palavras-chave: dc.subjectEquino-
Palavras-chave: dc.subjectTeresópolis (RJ)-
Palavras-chave: dc.subjectCryptosporidiosis-
Palavras-chave: dc.subjectHorses-
Palavras-chave: dc.subjectGastrointestinal protozoan-
Palavras-chave: dc.subjectRio de Janeiro-
Título: dc.titlePesquisa de Cryptosporidium sp. em equinos mantidos em propriedades localizadas em Teresópolis, Rio de Janeiro, Brasil-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

Não existem arquivos associados a este item.