Análise da eficácia da imunogenicidade da vacina da febre amarela em pessoas vivendo com HIV pelo teste de micro neutralização por redução de placa e sua associação com a resposta ao PPD

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorGripp, Carmem Beatriz Wagner Giacoia-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/0347723700018738-
Autor(es): dc.contributorAlves, Nathalia dos Santos-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/2635038286064564-
Autor(es): dc.contributorBanic , Dalma-
Autor(es): dc.contributorCastro, Mauro Jorge Cabral-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/2374190997756496-
Autor(es): dc.creatorCândido, Erica Cristina Pinheiro-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:51:29Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:51:29Z-
Data de envio: dc.date.issued2024-03-19-
Data de envio: dc.date.issued2024-03-19-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/32696-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/758919-
Descrição: dc.descriptionA febre amarela (FA) é uma doença zoonótica endêmica e epidêmica em países da África e da América Latina. No Brasil, a FA silvestre tem sido responsável por surtos esporádicos nas últimas décadas fora das áreas endêmicas. No final de 2016, um grande surto atingiu a Região Sudeste do Brasil, e a vacinação foi indicada para todo território nacional, incluindo pessoas vivendo com HIV/aids (PVHIV) sob terapia antirretroviral. Um estudo clínico de fase IV teve início nessa população, para avaliar a imunogenicidade, pelo teste sorológico por micro neutralização por redução de placa (µPRNT). A vacina contra FA (VFA) é considerada altamente eficaz, mas falhas são especialmente observadas em PVHIV e, portanto, além de avaliar a presença de anticorpos neutralizantes (NAbs), é necessário compreender os fatores que influenciam na resposta imunológica nesses indivíduos. Uma vez que o desenvolvimento da resposta adaptativa possa estar atrelado à imunidade inata; há de se questionar se antígenos derivados de Mycobacterium tuberculosis, como a vacina BCG, podem ser apontados como indutores de uma imunidade dita treinada e tendo impactos na resposta adaptativa humoral. O presente estudo teve por objetivo investigar a presença de NAbs induzidos pela imunização com a VFA através de análise sorológica, em PVHIV e em indivíduos controles sem HIV/aids, após cinco anos da vacinação, e sua correlação com a resposta ao PPD. Para avaliação sorológica pós-vacinal foi utilizado o teste de micro neutralização por redução de placa (µPRN). E como indicativo de indução de imunidade treinada, foi avaliado se a resposta imune associada à vacina de BCG possui impacto na eficácia da vacinação em PVHIV. Foi realizado um comparativo entre a produção de IFN-γ frente ao PPD, pelo método de ELISpot, no momento de inclusão (D0), e após 30 dias da vacinação (D30), com a relação da manutenção da produção de anticorpos após cinco anos da vacinação. Foram avaliadas as células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) de 25 controles e 43 PVHIV, divididos em dois grupos de acordo com a contagem de linfócitos T CD4+, para contagem CD4+ ≥200<500 células/mm3 (n=22) e para contagem CD4+≥500 células/mm3 (n=21). Como resultado, foi observado que todos os participantes, independente da infecção por HIV ou status imunológico, foram capazes de produzir NAbs contra o vírus da FA em D30. Contudo, foi observada redução desses títulos em um e cinco anos após a administração da VFA. A avaliação da produção de IFN-γ frente ao PPD não revelou diferenças entre os grupos, mas demonstrou redução da responsividade nos grupos CD4+ ≥200<500 células/mm3 e controle em D30 (p<0,05). Por fim, ao considerarmos os títulos de NAbs longitudinalmente em participantes positivos ou negativos para o PPD, não foram observadas diferenças entre os grupos. Com base nesses achados, foi possível concluir que a infecção por HIV, o grau de imunodeficiência e a capacidade de resposta ao PPD não estão diretamente associadas à capacidade de produção e manutenção dos títulos de NAbs após VFA.-
Descrição: dc.descriptionYellow fever (YF) is an endemic and epidemic zoonotic disease in countries in Africa and Latin America. In Brazil, sylvatic YF has been responsible for sporadic outbreaks in recent decades outside endemic areas. At the end of 2016, a large outbreak occurred in the Southeast region of Brazil, prompting vaccination across the entire national territory, including people living with HIV (PLHIV) on antiretroviral therapy. A phase IV clinical study commenced in this population to assess the immunogenicity and safety of the YF vaccine using the micro plaque reduction neutralization test (µPRNT). Although the YF vaccine (YFV) is considered highly effective, failures are particularly observed in PLHIV. Therefore, besides evaluating the presence of neutralizing antibodies (NAbs), it is necessary to understand the factors influencing the immune response in these individuals. As adaptive immune response development may be linked to innate immunity, questions arise regarding whether antigens derived from Mycobacterium tuberculosis , such as the BCG vaccine, can induce so-called trained immunity and impact humoral adaptive response. This study aims to investigate the presence of NAbs induced by YFV immunization through serological analysis in PLHIV and healthy HIV control individuals, five years post-vaccination. The micro plaque reduction neutralization test (µPRN) was used for post-vaccination serological evaluation. To assess the induction of trained immunity, a comparison was made between IFN-γ production in response to PPD, using the ELISpot method, at the inclusion (D0) and 30 days post-vaccination (D30), with the maintenance of antibody production five years post-vaccination. Peripheral blood mononuclear cells (PBMCs) from 25 healthy HIV-negative controls and 43 PLHIV, divided into two groups based on CD4+T cell counts (CD4+ ≥200<500 cells/mm3 , n=22, and CD4+≥500 cells/mm3, n=21), were evaluated. Results showed that all participants, regardless of HIV infection or immunological status, were able to produce NAbs against the YF virus at D30. However, a reduction in these titers was observed one and five years after the YFV administration. Evaluation of IFN-γ production in response to PPD revealed no differences between groups but demonstrated reduced responsiveness in the CD4+ ≥200<500 cells/mm3 and control groups at D30 (p<0.05). Finally, considering NAb titers longitudinally in PPD-positive or -negative participants, no differences were observed between groups. Based on these findings, it was concluded that HIV infection, degree of immunodeficiency, and PPD responsiveness are not directly associated with the ability to maintain NAb titers after YFV administration.-
Descrição: dc.description61 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectµPRN-
Palavras-chave: dc.subjectVacina de febre amarela-
Palavras-chave: dc.subjectImunidade treinada-
Palavras-chave: dc.subjectBCG/PPD-
Palavras-chave: dc.subjectELISpot-
Palavras-chave: dc.subjectVacina contra febre amarela-
Palavras-chave: dc.subjectHIV-
Palavras-chave: dc.subjectImunidade treinada-
Palavras-chave: dc.subjectµPRN-
Palavras-chave: dc.subjectYellow fever vaccination-
Palavras-chave: dc.subjectTrained immunity-
Palavras-chave: dc.subjectBCG/PPD-
Palavras-chave: dc.subjectELISpot-
Título: dc.titleAnálise da eficácia da imunogenicidade da vacina da febre amarela em pessoas vivendo com HIV pelo teste de micro neutralização por redução de placa e sua associação com a resposta ao PPD-
Tipo de arquivo: dc.typeTrabalho de conclusão de curso-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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