Eduardo White e Fernando Pessoa: no olhar, uma metáfora da existência

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorJorge, Sílvio Renato-
Autor(es): dc.contributorSecco, Carmen Lucia Tindó Ribeiro-
Autor(es): dc.contributorNegreiros, Carmen Lúcia-
Autor(es): dc.contributorRocha, Enilce Albergaria-
Autor(es): dc.contributorFerreira, Ida Maria Santos-
Autor(es): dc.creatorTostes, Paulo Roberto Machado-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:47:19Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:47:19Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-01-15-
Data de envio: dc.date.issued2019-01-15-
Data de envio: dc.date.issued2012-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/8187-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/757499-
Descrição: dc.descriptionEsta tese propõe uma análise do olhar como uma metáfora da existência em Eduardo White e Fernando Pessoa, bem como da relação que ambos estabelecem com as paisagens que são (re) construídas, à medida que põem em movimento o ato de ver. Para esta hipótese, são analisadas as obras Livro do Desassossego (2003), os poemas de Álvaro de Campos – Obra Poética (1969), de Fernando Pessoa, e Janela para Oriente (1999), de Eduardo White, juntamente com a apresentação de outros textos desse último escritor. Vale destacar que a edição do Livro do Desassossego utilizada nesta tese é a que foi organizada por Richard Zenith, por conter os textos necessários à análise aqui empreendida. A partir disso, este trabalho se concentra na relação olhar-paisagem de Bernardo Soares – o protagonista-narrador do Livro do Desassossego – e no diálogo que sua escrita permite estabelecer com a paisagem ficcionalizada do sujeito lírico whiteano, de Janela para Oriente. Para esse diálogo, a base teórica está fundamentada na hermenêutica de Paul Ricoeur e na fenomenologia de Merleau-Ponty, uma vez que a composição estética das obras em questão aponta substancialmente para uma perspectiva existencial. Além disso, os caminhos históricos e culturais que tangenciam o contexto das relações entre Moçambique e Portugal trazem à tona uma reflexão bastante significativa sobre as tensões e confrontos que emergem da escrita do Livro do Desassossego e de Janela para Oriente. Esse embate, entre o passado e o trabalho de re-elaboração realizado pela escrita poética, redimensiona, assim, as leituras da história e da cultura que se refletem no processo de criação de Pessoa e White-
Descrição: dc.descriptionThis thesis proposes an analysis on the viewing as a metaphor for the existence according to Eduardo White and Fernando Pessoa as well as on the relationship that both writers establish with the landscapes which are rebuilt as they put the act of seeing in motion. Aiming at this hypothesis, the following works are analyzed: Livro do Desassossego (2003) and Obras Poéticas (1969) – with the Alvaro de Campos' poems – by Fernando Pessoa and Janela para Oriente (1999) by Eduardo White, together with the presentation of other texts from this latter writer. It's noteworthy that the Livro do Desassossego's edition used for this thesis is that one organized by Richard Zenith, because it has the necessary texts for the intended analysis. From that point, this paper focuses on the viewing-landscape relations present in Bernardo Soares' style – the narrator-protagonist of the Livro do Desassossego – and it focuses on the dialogue that his writing allows us to establish with the fictionalized landscape viewed by the White's lyric subject in Janela para Oriente. For establishing this dialogue, the theoretical background is founded on Paul Ricoeur‟s hermeneutics and on Merleau-Ponty‟s phenomenology, since the aesthetic composition of the works under examination indicates substantially an existencialist perspective. Moreover, the historical and cultural ways regarding the context of relationship between Moçambique and Portugal reveal a very significative reflection on the tensions and confronts arising from the writing of Livro do Desassossego and Janela para Oriente. The clash between the past and the work of re-elaboration carried out by the poetic writing, gives another dimension to the history and culture readings reflecting in the process of creation of Eduardo White and Fernando Pessoa-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectEduardo White-
Palavras-chave: dc.subjectFernando Pessoa-
Palavras-chave: dc.subjectPaisagem-
Palavras-chave: dc.subjectPoesia moçambicana-
Palavras-chave: dc.subjectPoesia portuguesa-
Palavras-chave: dc.subjectPoesia moçambicana-
Palavras-chave: dc.subjectPoesia portuguesa-
Palavras-chave: dc.subjectMetáfora-
Palavras-chave: dc.subjectWhite, Eduardo-
Palavras-chave: dc.subjectLandscape-
Palavras-chave: dc.subjectMoçambican poetry-
Palavras-chave: dc.subjectPortuguese poetry-
Título: dc.titleEduardo White e Fernando Pessoa: no olhar, uma metáfora da existência-
Tipo de arquivo: dc.typeTese-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

Não existem arquivos associados a este item.