Fronteiras do amor na literatura medieval: La chanson de Roland e Tristan et Iseut

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorVianna Neto, Arnaldo Rosa-
Autor(es): dc.contributorHelena, Lucia-
Autor(es): dc.contributorOliveira, Paulo César Silva de-
Autor(es): dc.creatorBarbosa, Ariana dos Anjos-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:47:04Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:47:04Z-
Data de envio: dc.date.issued2017-06-26-
Data de envio: dc.date.issued2017-06-26-
Data de envio: dc.date.issued2017-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/3887-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/757416-
Descrição: dc.descriptionAs pesquisas realizadas nesta Dissertação de Mestrado destinam-se ao estudo de paradigmas culturais e práticas sociais representadas no imaginário medieval, contexto histórico-cultural em que se inserem as obras La Chanson de Roland e Tristan et Iseut selecionadas para análise literária. Longo poema épico narrativo no qual são celebrados feitos de heróis do passado, a gesta La Chanson de Roland é uma representação literária da época medieval, da qual o mais antigo texto preservado, o manuscrito de Oxford, com 4002 versos, data de 1100. Várias versões de La Chanson de Roland, de autoria quase sempre desconhecida, foram compiladas por Charles Marie Joseph Bédier em fins do século XIX. O heroísmo rude, o patriotismo exacerbado, a glória pessoal e a questão religiosa são algumas características da narrativa épica que definem o ideal cavaleiresco inscritas no paradigma histórico-cultural do período medieval, no qual o registro do amor cortês é relegado a um segundo plano ou praticamente inexistente. Na trama narrativa do romance Tristan et Iseut revela-se uma ruptura com a sociedade e a história e se inscreve um novo tipo de trocas sociais fora do jogo das sucessões socialmente reguladas. Nesse âmbito, torna-se visível uma nova representação de relações de parentesco e construção de alianças sociais, reinventando-se a relação entre masculino e feminino a ser territorializada apenas na morte, ou seja, em uma eternidade sem história. Nesse quadro destacam-se representações de ethoï culturais privilegiados, tal como a ética cortês, na qual se insere uma concepção aristocrática do amor dirigido a um público culto, particularmente às damas das cortes ducais e principescas dos séculos XII e XIII, localizadas nas regiões onde hoje se situa a França Meridional-
Descrição: dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
Descrição: dc.descriptionl’imaginaire médiéval, contexte historico-culturel dans lequel sont insérées les oeuvres La Chanson de Roland et Tristan et Iseut sélectionnées pour l’analyse littéraire. Long poème épique narratif, dans lequel sont célébrés les faits des héros du passé, la geste La Chanson de Roland est une représentation littéraire de l’époque médiévale, dont le plus ancien texte préservé, le manuscrit d’Oxford, composé par 4002 vers, est daté de 1100. Plusieurs versions de La Chanson de Roland, dont les auteurs sont presque toujours inconnus, ont été compilées par Charles Marie Joseph Bédier, à la fin du XIXe siècle. L’héroïsme grossier, le patriotisme exacerbé, la gloire personnelle et la question religieuse sont quelques caractéristiques de la narrative épique qui définissent l’idéal chevaleresque inscrites dans le paradigme historico-culturel de l’époque médiévale au cours de laquelle l’état de l’amour courtois est relégué à un second plan ou est pratiquement absent. Dans la trame narrative du roman Tristan et Iseut se révèle une rupture avec la société et l’histoire et s’inscrit un nouveau type d’échanges sociaux, hors du jeu des successions socialement réglées. Dans ce contexte, une nouvelle représentation de relations de parenté et de construction d’alliances prend forme, de plus il se réinvente la relation entre masculin et féminin pour être territorialisée seul dans la mort, autrement dit, dans une éternité sans histoire. Dans ce cadre, nous analysons des représentations d’ethoï culturels privilégiés, telle l’éthique courtoise, où s’est insérée une conception aristocratique de l’amour dirigée à un public cultivé, particulièrement aux dames des cours ducales et princières des XIIe et XIIIe siècles, localisées aux régions où se situe aujourd’hui la France Méridional-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectIdade Média-
Palavras-chave: dc.subjectHistória-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura-
Palavras-chave: dc.subjectRomances de cavalaria-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura medieval-
Palavras-chave: dc.subjectPoesia épica-
Palavras-chave: dc.subjectRomance Épico-
Palavras-chave: dc.subjectTristan et Iseut-
Palavras-chave: dc.subjectChanson de Roland-
Palavras-chave: dc.subjectMoyen Âge-
Palavras-chave: dc.subjectHistoire-
Palavras-chave: dc.subjectLittérature-
Palavras-chave: dc.subjectIdéal Chevaleresque-
Palavras-chave: dc.subjectAmour Courtois-
Título: dc.titleFronteiras do amor na literatura medieval: La chanson de Roland e Tristan et Iseut-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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