Alimentação infantil e microbiota em crianças menores de 5 anos: revisão sistemática

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Autor(es): dc.contributorSiqueira, Ana Beatriz Franco-Sena-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/5162705745559588-
Autor(es): dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/6377232815029131-
Autor(es): dc.creatorCarvalho, Juliana Costa Peçanha de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:45:59Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:45:59Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-11-24-
Data de envio: dc.date.issued2022-11-24-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/27071-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/757062-
Descrição: dc.descriptionA alimentação saudável na primeira infância é de extrema importância para o desenvolvimento e crescimento adequado e para prevenção de diversas patologias. Com base em dados de países entre 2006 e 2018, estimativas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), mostram situação preocupante da alimentação infantil em nível mundial. Estudos demonstram que a alimentação pode interferir no perfil da microbiota infantil, a qual fica próxima a de um adulto por volta dos 5 anos de idade. OBJETIVO: Realizar uma revisão sistemática de literatura sobre alimentação nos primeiros dois anos de vida e microbiota intestinal de crianças de até cinco anos de idade. MÉTODOS: Foi realizado o levantamento automático (online) e também manual das referências bibliográficas. A identificação das referências na busca online foi realizada nas bases de dados MEDLINE (via PubMed), SCOPUS, SciELO, ISI – Web of Science e LILACS. A busca manual de referências foi realizada a partir das listas de referências dos artigos relevantes selecionados. Os estudos foram selecionados de acordo com os seguintes critérios de inclusão: avaliação da alimentação infantil até os 2 anos de idade; avaliação da microbiota até os 5 anos de idade. A seleção dos artigos foi realizada por meio da leitura dos resumos por dois investigadores independentes, cada investigador apresentou seus resultados e os conflitos foram resolvidos por um terceiro leitor, e foram considerados independentemente de sua situação de publicação, data de publicação e idioma. RESULTADOS: Por meio da busca inicial nas cinco bases de dados foram encontrados 1469 artigos. Após a atualização de busca, tivemos o total de 2068 estudos, após a identificação de referências em duplicata e de acordo com os critérios de inclusão, 98 artigos foram selecionados para essa revisão sistemática tendo seus dados extraídos. Dentre os 98 artigos incluídos, 45 (45,9%) foram classificados como estudos de intervenção e 53 (54,1%) do tipo observacional. Dentre os estudos observacionais, a grande maioria comparou bebês em aleitamento materno exclusivo com bebês alimentados com fórmula padrão ou com alimentação complementar. Dentre os estudos de intervenção, não foram identificados estudos avaliando potencial efeito de aspectos da alimentação complementar sobre a microbiota infantil, e 40 estudos tiveram como comparação grupos de bebês amamentados exclusivamente, alimentação mista (amamentados e com uso de fórmula) e fazendo uso de fórmula suplementada, em grande parte essas fórmulas eram suplementadas com oligossacarídeos, frutooligossacarídeos e probióticos ou prebióticos não identificados no texto. CONCLUSÃO: A literatura nos mostra que a microbiota infantil é um ecossistema complexo, composto por numerosos gêneros, espécies e cepas de diversas bactérias, influenciada pela amamentação, a qual induz o desenvolvimento de uma flora rica em Bifidobacterium spp. e Lactobaccilus spp. no estágio inicial da vida. A indústria vem a cada dia melhorando as características das fórmulas infantis, a fim de aproximar seus efeitos ao do aleitamento materno, porém precisamos nos atentar que o aleitamento materno continua sendo padrão ouro em alimentação até os 6 meses de idade de forma exclusiva e complementar até pelo menos 2 anos de idade. Vale ressaltar a necessidade de realização de outras pesquisas para melhor avaliação do perfil da microbiota intestinal, principalmente com foco na alimentação complementar, tendo em vista que não encontramos estudos de intervenção com avaliação desse tipo de alimentação, e dentre os observacionais, foram poucos os estudos que consideraram esses dados. A avaliação da relação da alimentação complementar e a microbiota intestinal infantil poderia nos mostrar resultados interessantes relacionados a alterações na microbiota intestinal em crianças até os 5 anos de idade, já que é nessa fase que a microbiota está se estabilizando após ter sofrido diversas mudanças causadas principalmente pela alimentação e tornando-se próxima a de um adulto.-
Descrição: dc.descriptionINTRODUCTION: Healthy eating in early childhood is extremely important for proper development and growth and for the prevention of various pathologies. Based on data from countries between 2006 and 2018, estimates from the United Nations Children's Fund (UNICEF), show a worrying situation of infant feeding worldwide. Studies show that food can interfere with the profile of the child's microbiota, which is close to that of an adult around 5 years of age. OBJECTIVE: To carry out a systematic review of the literature on nutrition in the first two years of life and the intestinal microbiota of children up to five years of age. METHODS: An automatic (online) and manual survey of bibliographic references was performed. The identification of references in the online search was performed in the MEDLINE (via PubMed), SCOPUS, SciELO, ISI – Web of Science and LILACS databases. A manual search of references was performed from the reference lists of the selected relevant articles. Studies were selected according to the following inclusion criteria: assessment of infant feeding up to 2 years of age; microbiota assessment up to 5 years of age. The selection of articles was performed by reading the abstracts by two independent investigators, each investigator presented their results and conflicts were resolved by a third reader, and were considered regardless of their publication status, publication date and language. RESULTS: Through the initial search in the five databases, 1469 articles were found. After the search update, we had a total of 2068 studies, after identifying duplicate references and according to the inclusion criteria, 98 articles were selected for this systematic review and their data extracted. Among the 98 articles included, 45 (45.9%) were classified as intervention studies and 53 (54.1%) as observational. Among observational studies, the vast majority compared infants exclusively breastfed with infants fed standard formula or complementary feeding. Among the intervention studies, no studies were identified evaluating the potential effect of aspects of complementary feeding on the infant microbiota, and 40 studies compared groups of babies exclusively breastfed, mixed feeding (breastfed and using formula) and using formula. supplemented, to a large extent these formulas were supplemented with oligosaccharides, fructooligosaccharides and probiotics or prebiotics not identified in the text. CONCLUSION: The literature shows that the infant microbiota is a complex ecosystem, composed of numerous genera, species and strains of different bacteria, influenced by breastfeeding, which induces the development of a flora rich in Bifidobacterium spp. and Lactobacillus spp. in the early stage of life. The industry is improving the characteristics of infant formulas every day, in order to bring their effects closer to those of breastfeeding, but we need to be aware that breastfeeding continues to be the gold standard in food up to 6 months of age in an exclusive and complementary way until at least 2 years old. It is worth mentioning the need for further research to better assess the profile of the intestinal microbiota, especially with a focus on complementary feeding, given that we did not find intervention studies evaluating this type of feeding, and among the observational studies, there were only few studies available. The evaluation of the relationship between complementary feeding and the infant intestinal microbiota could show us interesting results related to changes in the intestinal microbiota in children up to 5 years of age, since it is at this stage that the microbiota is stabilizing after having undergone several changes caused mainly by feeding and becoming close to that of an adult.-
Descrição: dc.description65 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Direitos: dc.rightsOpen Access-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectAmamentação-
Palavras-chave: dc.subjectlactação-
Palavras-chave: dc.subjectfórmula infantil-
Palavras-chave: dc.subjectmicrobiota-
Palavras-chave: dc.subjectNutrição infantil-
Palavras-chave: dc.subjectAleitamento materno-
Palavras-chave: dc.subjectMicrobiota-
Palavras-chave: dc.subjectRevisão de múltiplos casos-
Palavras-chave: dc.subjectSubstituto do leite materno-
Palavras-chave: dc.subjectcriança-
Palavras-chave: dc.subjectlactante-
Palavras-chave: dc.subjectBreast feeding-
Palavras-chave: dc.subjectlactation-
Palavras-chave: dc.subjectinfant formula-
Palavras-chave: dc.subjectmicrobiota-
Título: dc.titleAlimentação infantil e microbiota em crianças menores de 5 anos: revisão sistemática-
Tipo de arquivo: dc.typeDissertação-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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