Autoficção na narrativa cinematográfica: meio século entre Truffaut e Xavier Dolan

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorBragança, Maurício de-
Autor(es): dc.contributorFreire, Mariana Baltar-
Autor(es): dc.contributorVieira, João Luiz-
Autor(es): dc.creatorAmate, Elisson Tiago Barros-
Data de aceite: dc.date.accessioned2024-07-11T17:45:29Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2024-07-11T17:45:29Z-
Data de envio: dc.date.issued2018-01-22-
Data de envio: dc.date.issued2018-01-22-
Data de envio: dc.date.issued2018-01-22-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/5568-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/capes/756896-
Descrição: dc.descriptionFiccionalizar-se no cinema contemporâneo. A ambígua fusão das histórias pessoais do autor com personagens inventados da ficção transportou o realizador para o centro da narrativa fílmica. Se no cinema hegemônico tradicional a figura do diretor se firmou ao orquestrar o filme na perspectiva de uma “função”, como a do autor que possui controle sobre a obra, depois das crises de autoria e da chegada do cinema de dispositivo esta operação se ressignificou. O diretor passou também a diretor-personagem, num “cinema do eu” cuja intimidade está disponível para o público. Imerso na cultura midiática, esse novo autor adotou formas de narrar que se aproximam do que a teoria literária contemporânea chama de autoficção. Para isso forjou estratégias que fogem à dicotomia verdadeiro e falso, abandonando pressupostos verossímeis e verazes da autobiografia, antes utilizada para classificar o “cinema do eu”. Nos anos 1950, vanguardas como a Nouvelle Vague tensionariam sutilmente a identidade do autor-personagem em filmes como Os incompreendidos (1959), de François Truffaut, a partir de um entrelugar, entre autobiografia e ficção. Exatamente meio século depois, o Canadá francês vê um jovem realizador emergir com Eu matei minha mãe (2009), num cinema cuja vida pessoal do diretorator-protagonista é problematizada em forma de espetáculo, como força-motriz da ficção. Para Xavier Dolan, o principal recurso é a exposição de si mesmo. Ao observar essas visíveis mudanças de paradigma, para onde caminharia o cinema ficcional íntimo? Seria a autoficção uma nova estratégia da narrativa cinematográfica?-
Descrição: dc.descriptionFiccionalizacion au cinéma contemporain. La fusion ambigue des histoires personales de l’auteur avec des personnages inventé dans la fiction depláça le réalisateur pour le centre de la narrative filmique. Se en cinema hégémonique traditionnelle la figure do directeur se signa au orchestrer le film à partir de la perspective d’une “fonction”, comment la situation du auteur que contrôle sa oeuvre, après les crises d’auteur et l’arrivée du cinéma du dispositif cette opération se ressignifia. Le directeur s'est transformée aussi en directeur-personnage, dans un “cinéma de moi” dont l’intimité est disponible pour le public. Plongé à la culture médiatique, ce nouveau auteur adopta formes de narration que s'approchent a que la théorie littéraire contemporaine appelle d’autofiction. Pour cela a forgé stratégies que échappent à la dichotomie vrai et le faux, en abandonnant présuppositions vraisemblables et véritables de l’autobiographie, avant utilisé pour classer le “cinéma de moi”. Dans les années 1950, d’avant-gardes comme la Nouvelle Vague ont fait une subtile tension d’identité d’auteur-personnage dans les films comme Les quatre cents coups (1959), de François Truffaut, à partir de un entrelieu, entre l’autobiographie et la fiction. Exactement un demi-siècle plus tard, le Canada français vit un jeune réalisateur émerger avec J'ai tué ma mère (2009), dans un cinéma dont la vie personelle du directeuracteur-protagoniste est problématisé comme spectacle, pour donner force à la fiction. Xavier Dolan a comme su principale ressource l’exposé de lui-même. En regarder ces visibles changements de paradigma, où aura marché le cinema fictif intime? Aurait été l’autofiction une nouvelle stratégie de la narrative cinématographique?-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherUniversidade Federal Fluminense-
Publicador: dc.publisherNiterói-
Direitos: dc.rightsopenAccess-
Direitos: dc.rightsCC-BY-SA-
Palavras-chave: dc.subjectAutoficção-
Palavras-chave: dc.subjectNarrativa cinematográfica-
Palavras-chave: dc.subjectCinema de dispositivo-
Palavras-chave: dc.subjectFrançois Truffaut-
Palavras-chave: dc.subjectXavier Dolan-
Palavras-chave: dc.subjectFicção-
Palavras-chave: dc.subjectNarrativa-
Palavras-chave: dc.subjectCinema-
Palavras-chave: dc.subjectAutobiografia-
Palavras-chave: dc.subjectAutofiction-
Palavras-chave: dc.subjectNarrative cinématographique-
Palavras-chave: dc.subjectCinéma du dispositif-
Palavras-chave: dc.subjectFrançois Truffaut-
Palavras-chave: dc.subjectXavier Dolan-
Título: dc.titleAutoficção na narrativa cinematográfica: meio século entre Truffaut e Xavier Dolan-
Tipo de arquivo: dc.typeTrabalho de conclusão de curso-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense - RiUFF

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